Olimpíadas: vivenciando momentos inesquecíveis do esporte

A abertura oficial das Olimpíadas de Tóquio 2020 ocorre nesta sexta-feira, 23 de julho. Incentivadora da prática esportiva, a Universidade de Passo Fundo (UPF) conta com professores que já participaram, de alguma forma, desse que é um dos eventos mais importantes do esporte mundial.

Docente da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Feff), Gilberto Bellaver viveu uma experiência especial e única em 2016, quando carregou a tocha olímpica dos Jogos do Rio de Janeiro. “Foi mágico, inexplicável, onde, durante o percurso dos 200m, sinceramente agradeci a todos os meus treinadores e atletas que passaram na minha vida. Sem eles, jamais aquele momento seria possível”, lembra.

Para ele, as Olimpíadas representam a celebração do fim de um ciclo de muita dedicação e muito trabalho. “É um momento de emoção e superação, em que os atletas colocam a prova anos de treinamento e persistência em nome de um objetivo”, destaca Bellaver, complementando com as suas perspectivas para os Jogos Olímpicos no Japão, que acontecem em condições inéditas em virtude da pandemia da Covid-19. “Creio que teremos uma Olimpíada onde não tenhamos muitos recordes, devido à quebra do ciclo olímpico, por outro lado, teremos um evento repleto de momentos emocionantes”, disse.

Preparação intensa possibilitou vivência enriquecedora
Também professor da Feff, Paulo Cezar Mello acompanhou de perto as competições das Olimpíadas do Rio 2016. Ele relata que, em agosto daquele ano, junto com sua esposa Neiva, se organizou para assistir vários jogos das mais diversas modalidades, em um período de doze dias. “Foi uma preparação de praticamente dois anos antes com a compra dos ingressos e reserva de hotel para assistirmos as seguintes modalidades: no Parque Olímpico, handebol masculino e feminino, basquetebol masculino, ginástica artística masculina e feminina, nado sincronizado e saltos ornamentais; no Estádio Nilton Santos, atletismo (corridas, saltos e lançamentos); na Arena Copacabana, vôlei de praia masculino e feminino; e no Maracanãzinho, vôlei de quadra”, comenta.

Mello menciona a organização dos jogos e esportes, além da questão dos horários e rigor no cronograma, como fatores que chamaram atenção. “Muito interessante o esquema adaptado de deslocamento, com ótima estrutura no transporte público, e a segurança nas ruas praticamente em todos os locais e horários. O acesso à alguns ônibus era só para as pessoas que tinham os ingressos dos jogos. De igual forma, o acesso ao Parque Olímpico era somente para aqueles que tinham ingressos nos próprios dias dos jogos. Como tivemos que nos deslocar pelo Rio para ver os jogos e em função do tempo dispendido, otimizamos os ingressos nas modalidades que ocorriam no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, na arena do vôlei de praia, em Copacabana, e no Estádio Nilton Santos (atletismo)”, conta.

A experiência de vivenciar as Olimpíadas, segundo o docente, foi fantástica. “A vivência daqueles dias, a euforia das pessoas, a alegria de ver e chegar perto de grandes atletas, ficará na memória. Com certeza foi de grande valia para o meu desempenho e interesse na profissão de educador físico, que tanto valorizo. Os Jogos Olímpicos possuem um papel fundamental para incentivar e motivar crianças e adolescentes a desenvolverem o prazer de se exercitar para manter um organismo saudável”, pontua.

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