Cerimônia do Jaleco celebra início da jornada dos calouros de Medicina da UPF

No dia 13 de setembro, a Escola de Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF) promoveu mais uma edição da Cerimônia do Jaleco, um dos momentos mais simbólicos da formação médica. Ao lado da comunidade acadêmica, os calouros receberam a vestimenta como marco de pertencimento à profissão e de compromisso em exercer a Medicina com técnica, ética e humanidade.

Após cerca de um mês de aulas, os acadêmicos receberam o jaleco que os acompanhará durante os seis anos de graduação e seguirá presente em sua futura atuação profissional. No ato, também prestaram juramento, comprometendo-se a usá-lo com respeito e cuidado não apenas com a própria saúde, mas principalmente com a de seus futuros pacientes.

Em nome da turma de calouros, a acadêmica Daniela Ribeiro destacou a responsabilidade e o simbolismo que o jaleco carrega: “Esse jaleco que hoje recebemos vai muito além do tecido. Ele representa confiança, ética, empatia e a esperança que tantas pessoas depositam em nós. Representa, também, as noites de estudo, as dúvidas, as conquistas e os desafios que ainda virão”, frisou.

O evento contou ainda com a participação dos veteranos do curso, que apadrinharam os calouros e assumiram a missão de acolhê-los, apoiando sua trajetória acadêmica e fortalecendo os laços de amizade e integração dentro da Escola de Medicina. A veterana Carolina Jardim destacou: “Há pouco tempo, eu estava no mesmo lugar, segurando o jaleco com um misto de entusiasmo, orgulho e receio do desconhecido. Essa combinação de sentimentos é natural e é o que torna esse momento tão marcante. O jaleco representa a confiança que a sociedade deposita em cada futuro médico, a responsabilidade de zelar por vidas e a honra de se dedicar ao cuidado do próximo. Nós, veteranos, já percorremos esse caminho e estamos aqui para apoiar, compartilhar experiências e lembrar que a Medicina também é feita de amizade e de pequenas vitórias diárias”.

O coordenador do curso de Medicina da UPF, professor Pérsio Stobbe, também dirigiu uma mensagem aos calouros. “Esta não é apenas uma formalidade, mas um rito de passagem que marca a transição do estudante para o médico em formação. Ao vestirem o jaleco, vocês aceitam o desafio e a enorme responsabilidade de cuidar da vida humana em todos os seus cenários. A Medicina exige dedicação, estudo contínuo e trabalho em equipe. Ser médico é uma vocação transformadora, e nós estaremos ao lado de vocês em cada passo desse caminho”, pontuou. 

Já o diretor da Escola de Medicina da UPF, José Basileu Caon Reolão, ressaltou o objetivo da cerimônia. “A Cerimônia do Jaleco Branco já é uma tradição da nossa Instituição, e ela tem a ideia de comemorar dois tópicos distintos e importantes: a conquista e a permissão. A conquista representa a celebração da vaga tão almejada no curso de Medicina, resultado de dedicação, perseverança e sacrifício. Já a permissão simboliza o direito que vocês passam a ter de entrar na vida das pessoas, ouvi-las, compreendê-las e ajudá-las. Muitas delas entregarão mais do que suas dores, entregarão suas vidas. Isso traz a responsabilidade de usar o jaleco com respeito, empatia e conhecimento técnico”, concluiu. 

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