Extensão

Oficina brincando com tintas naturais: MAVRS e MHR mais perto da comunidade escolar

08/10/2021

14:19

Por: Ellen Silveira - Estagiária de comunicação dos Museus Edição: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

A equipe do Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS) e do Museu Histórico Regional (MHR) da Universidade de Passo Fundo (UPF) realizou, na última quinta-feira, 7 de outubro, uma oficina a convite da Escola de Educação Infantil Super Sábios. A atividade foi desenvolvida com base na semana da criança e teve como foco principal o uso das tintas naturais, trazendo a ligação entre natureza e arte e visando o desenvolvimento das crianças através da criatividade. 

Segundo Paola Moara Batistel, sócia-proprietária da escola, as crianças protagonistas desse processo de ensino-aprendizagem assimilam competências e habilidades que as acompanharão para a vida toda. “Habituar os pequenos a ações educativas desenvolvidas por instituições museais de nossa cidade estimulam a mediação de conhecimento em espaços não formais de educação, como os museus, possibilitando o aprendizado de forma lúdica”, comenta. 

Para os estagiários Bruna Marin e Murilo Brustolin, desenvolver e aplicar a oficina para os pequenos foi uma atividade nova no estágio, visto que o MAVRS, com as portas fechadas devido a pandemia da Covid-19, não desenvolvia mais atividades presenciais com escolas desde novembro de 2019.  

Conforme Bruna, trabalhar com arte, mais especificamente com o público infantil, o qual desfruta intensamente da sensibilidade e percepção visual, é desafiador. “Acredito na construção de uma educação libertadora, que quando somada às possibilidades artísticas, revoluciona e observa o que se constrói de mãos tão pequenas, mas tão cheias de vida. É um balde de esperança em tempos assombrosos para com os educadores”, disse.

Murilo relata sobre a participação na oficina. “Foi uma experiência totalmente gratificante poder fazer parte desse projeto de aproximação entre o Museu e a Escola de Educação Infantil Super Sábios. A energia das crianças, esse primeiro toque, primeiro olhar e quem sabe uma primeira produção pictórica, foram muito gratificantes como um futuro educador” pontua.