2017

Minicursos

MINICURSOS – 25 de maio, das 14h às 17h

 

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS: BIOLOGIA, FÍSICA E QUÍMICA

 

1. PREPARO DE LÂMINAS PARA OBSERVAÇÃO DE MITOSE EM CÉLULA VEGETAL: O MUNDO MÁGICO DAS DIVISÕES

Autores: Carmen Silvia Busin, Ana Carolina Barzotto, Audren Piassetta
Resumo: A mitose é uma das fases do ciclo celular, através da qual as células eucarióticas dividem seus cromossomos entre duas células filhas. Este processo de divisão celular é comum a todos os seres vivos, dos animais e plantas multicelulares até aos organismos unicelulares, sendo vital para todos estes organismos. Sendo assim, o objetivo deste minicurso é treinar o preparo de lâminas com divisões celulares, utilizando um modelo vegetal muito conhecido e de fácil aquisição, a cebola, possibilitando a visualização deste magnifico fenômeno celular. A técnica é simples e fácil de ser realizada, permitindo a interação entre aluno e professor. A lâmina confeccionada permite ver todas as fases do ciclo celular de forma clara e de grande beleza cênica.
Local: ICB (I5) – Sala 124 (Laboratório de Microscopia)
Vagas: 15

 

2. INFLUÊNCIAS DO AMBIENTE SOBRE A SAÚDE E O APRENDIZADO DO ALUNO, NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Autores: Solange Maria Dietrich, Alana Gabrieli Gomes
Resumo: Células e sistemas orgânicos desenvolvem-se sujeitos a diversos estímulos, internos e externos (ambientais). As influências que o meio exerce sobre o organismo podem interferir significativamente na saúde física e mental, bem como nas interações interpessoais e na capacidade de aprendizado, especialmente em crianças. Este minicurso pretende trabalhar, com professores da Educação Básica, aspectos gerais (do indivíduo e do ambiente) que possam contribuir com um melhor entendimento do comportamento da criança na escola, nos diferentes ambientes onde compartilham experiências com colegas, professores e funcionários. Serão utilizados diversos recursos: projeção de slides, construção de material didático e discussões no grande grupo. Será oportunizado, igualmente, um momento para a discussão de relatos/situações apresentados pelos participantes, visando a troca de experiências e a proposição de alternativas e encaminhamentos para futuras atividades nesta ou em outras áreas de interesse.
Local: ICB (I5) – Sala 209
Vagas: 30

 

3. ASTRONOMIA: DA ANTIGUIDADE AS RECENTES DESCOBERTAS CIENTÍFICAS

Autores: Alisson Cristian Giacomelli,  Afonso Werner da Rosa
Resumo: A mais antiga das ciências, a Astronomia nasce no contexto da necessidade de sobrevivência dos povos primitivos. Desde então o céu, com seus encantamentos, vem despertando o interesse e a curiosidade do homem e tornando-se foco de estudos e investigações. Na atualidade a Astronomia se revela um campo de intensas descobertas e que reúne astrônomos de diferentes países explorando juntos o espaço. A história da Astronomia, assim como as descobertas científicas fascinam os estudantes e se revelam um importante meio de fomentar o interesse deles pela área científica. Frente a essa realidade e a necessidade de que as escolas precisam despertar a curiosidade e o espirito investigativo nos estudantes, o minicurso abordará tópicos de Astronomia presentes na Educação Básica e buscará fornecer subsídios aos professores de diferentes áreas do conhecimento. O enfoque a ser tratado vai desde os aspectos históricos até as últimas descobertas científicas. A atividade será realizada com o auxílio de equipamentos construídos com materiais alternativos e de baixo custo, de forma que possam ser reproduzidos pelos professores. Os tópicos selecionados para o minicurso são: cosmologia (teorias sobre a origem e evolução do universo e relatividade geral); astrobiologia; ondas gravitacionais e as últimas descobertas da astronomia; movimentos da Terra (ocorrência do dia e da noite, e estações do ano); Fases da Lua e eclipses; Constelações, estrelas e planetas.
Local: ICEG (B2) – Sala 118 (Laboratório de Física)
Vagas: 20

 

4. (RE)PLANEJANDO O TRABALHO EM SALA DE AULA: UMA ETAPA FUNDAMENTAL NA CONSTITUIÇÃO DE UM PROFESSOR-PESQUISADOR

Autores: Alana Neto Zoch, Guilherme Müller, José Augusto Stefini
Resumo: Segundo Schnetzler e Aragão, a sala de aula pode ser um espaço de investigação, uma vez que possibilita uma contínua reflexão e revisão do trabalho pedagógico, uma constante busca para o conhecimento científico, tendo como ponto de partida os contextos sociais aos quais os estudantes se inserem, e, portanto, permitindo a eles participarem do processo de ensino e aprendizagem de forma mais ativa, o que contribui para a construção da sua cidadania. Assim, cabe ao professor identificar e trazer para a sala de aula aspectos importantes para a formação dos seus estudantes. Compreendendo o fazer pedagógico como uma prática que não cessa, essa etapa remete a uma sucessiva (re)organização de seu material pedagógico, de forma que este apresente uma sequência didática clara, potencialmente significativa para o aprendente, com abordagens e estratégias de ensino diversificadas, possibilitando uma avaliação mais eficiente em relação ao seu trabalho, no que tange a aprendizagem dos estudantes, qualificando-o cada vez mais. Desta maneira, o objetivo desse minicurso é discutir sobre o planejamento pedagógico, enfocando as estratégias de ensino, em especial a experimentação in loco e virtual, para o ensino de química no ensino médio. A partir da realização de alguns experimentos se buscará discutir como esses podem ser explorados para trabalhar diferentes conceitos nos vários níveis de ensino, que tipo de abordagem pode ser utilizada e as sequências didáticas que podem resultar dessa etapa de sistematização da ação do professor em sala de aula.
Local: ICEG (B2) – Sala 03 (Laboratório de Química)
Vagas: 15

 

5. O TEMA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE: CONTEXTUALIZAÇÃO E CRIATIVIDADE NAS AULAS DE BIOLOGIA E QUÍMICA

Autores: Aline Locatelli, Eva Rita Machado Ferreira Crestani, Carine Klein
Resumo: O presente minicurso versará sobre a contextualização e a criatividade nas aulas de Química e Biologia, utilizando como assunto principal o tema da Campanha da Fraternidade 2017 e os Três Momentos Pedagógicos. O processo de ensino e aprendizagem enfrenta grandes críticas devido ao distanciamento dos fenômenos e das situações que constituem o universo dos educandos. Nas Ciências é importante que os alunos compreendam e saibam relacionar as transformações químicas, físicas e biológicas que ocorrem na natureza, para que possam julgar, com fundamentação teórica e prática, as informações obtidas na mídia e nas escolas. A discussão sobre a contextualização no ensino não é algo novo, mas o que ainda observamos é a dificuldade que alguns professores têm de relacionar situações cotidianas com os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. É necessário compreender que tal prática permite a elaboração de aulas mais criativas que irão despertar o interesse do aluno pelo conhecimento. Deste modo, tal minicurso tem como objetivo abordar brevemente o que é e como funciona o método dos Três Momentos Pedagógicos, propostos por Delizoicov e Angotti (2001) e propor dinâmicas que envolvam seus participantes na elaboração de aulas contextualizadas e criativas que tratem de temas cotidianos como o da Campanha da Fraternidade de 2017: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”.
Local: ICEG (B2) – Sala 205
Vagas: 20

 

6. DAS ESPECIARIAS À PETROQUÍMICA: DIFERENTES FORMAS DE CONTEXTUALIZAR O ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA

Autores: Ana Paula Härter Vaniel, Micheli Aguirres, Milene Fracasso Galvagni
Resumo: O presente minicurso tem a intenção de apresentar, através de atividades experimentais e da interdisciplinariedade, uma reorganização curricular na forma de situações de estudo (SE), em que “[...] a significação dos conceitos se dá pela interação e interlocução entre os sujeitos participantes do processo de ensino e aprendizagem. Nesse contexto, destaca-se o papel do professor com [...], a função de mediar o aluno no processo de compreensão dos conceitos científicos.” (MALDANER, et.al. 2013). As SE organizadas pelo grupo, têm o objetivo de sistematizar o conteúdo de química orgânica do terceiro ano do ensino médio, afim de que o professor inove e repense sua prática pedagógica e, assim, a aprendizagem dos estudantes torne-se potencialmente significativa. No minicurso, serão abordadas quatro propostas desenvolvidas pelos acadêmicos bolsistas e professores da educação básica, que atuam como supervisores no projeto PIBID/Química/UPF, sendo elas: "Cravo: uma especiaria auxiliando o ensino de química orgânica", "Resíduos orgânicos e inorgânicos, uma abordagem química", "A química do chocolate" e "Indústria Petroquímica". A abordagem dos conteúdos na forma de SE permite que através de um tema, de relações interdisciplinares e com abordagem através de atividades pertinentes, ocorra o desenvolvimento da aula. Constituindo-se em uma possibilidade de aproximar a Ciência Química dos estudantes, para que abandonem a ideia de que essa é finita e acabada, mas em constante construção e aprimoramento de suas teorias. A partir do desenvolvimento de atividades problematizadoras e contextualizadas, acredita-se que é possível formar cidadãos críticos e conscientes de suas ações, uma vez que, adquirem conhecimento científico para compreenderem o mundo que os cercam.
Local: ICEG (B2) – Sala 02 (Laboratório de Química)
Vagas: 15

 

7. TRABALHANDO COM CORANTES EM UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM CTS-ARTE

Autores: Clóvia Marozzin Mistura, Luana Araújo
Resumo: A necessidade de uma formação básica para que os estudantes consigam compreender uma dimensão social da Ciência e sua relação com a tecnologia e a sociedade, sendo capazes de refletir de maneira crítica, elaborando juízos de valor até mesmo sobre práticas científico-tecnológicas (BRASIL, 1998) se tornou um dos objetivos, em relação à educação científica, do movimento Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Com o intuito de agregar as culturas científicas e humanísticas, de possibilitar a compreensão da Ciência como uma construção humana e social, se constituiu a CTS-Arte. Essa abordagem busca uma discussão mais ampla dentro dos conteúdos disciplinares, àquela que traz para sala de aula questões políticas, sociais, científicas, etc. possibilitando, desta forma, um trabalho interdisciplinar numa perspectiva que vai além de uma simples motivação. Desta maneira, o objetivo desse minicurso é discutir essa abordagem, utilizando como temática os corantes, enfocando aspectos históricos, artísticos e tecnológicos. A proposta envolve experimentação (produção de corantes: extração e síntese); aplicação destes em variados tipos de materiais; análise de algumas técnicas empregadas nas artes, discussão dos conteúdos que podem ser trabalhados nessas atividades, considerando os vários níveis da Educação Básica, e sugestão de sequência didática para abordar o tema.
Local: ICEG (B2) – Sala 04 (Laboratório de Química)
Vagas: 15

 

8. OS CONCEITOS DE CIÊNCIAS ENVOLVIDOS NA PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL

Autores: Ademar Antonio Lauxen, Jucelino Cortez, Lairton Tres
Embora a ciência esteja presente no cotidiano, os termos científicos nem sempre são percebidos de acordo com o seu devido teor. Geralmente, o conhecimento do senso comum passa a prevalecer em detrimento de uma compreensão mais avançada da linguagem científica, impedindo ao cidadão de melhorar a sua condição de interação com o mundo. Entre os temas em voga na atualidade, percebe-se que a produção de cerveja artesanal tem ganhado destaque entre os apreciadores das bebidas. Assim, a partir da produção da cerveja artesanal, muitos conceitos dos processos físicos e químicos do processo produtivo podem ser explorados, especialmente os envolvidos na tecnologia de fabricação, conservação e no controle de qualidade. Neste minicurso, serão debatidos os conceitos físicos e químicos envolvidos na produção e também serão explorados os aspectos econômicos e sociais pertinentes ao tema.
Local: ICEG (B2) – Sala 05 (Laboratório de Química)
Vagas: 15

 

9. INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE CIÊNCIAS E QUÍMICA: A UTILIZAÇÃO DE TEMAS E ATIVIDADES EXPERIMENTAIS PARA A EFETIVAÇÃO DE PROPOSTAS NA ESCOLA

Autores: Janaína Chaves Ortiz, Sthefen Andrade Da Ronch, Yara Patrícia da Silva
Resumo: O processo de fragmentação do conhecimento baseia-se na ideia de que o todo dividido em partes facilita a aprendizagem. Esse pressuposto tem se mostrado inadequado, à medida que desconstitui a possibilidade de construção de vínculos entre conhecimento e realidade. Assim, ao buscar a compreensão dos fenômenos que ocorrem no dia a dia, torna-se necessário um movimento de diferentes conceitos, os quais, por muitas vezes, não envolvem uma única área do conhecimento. Nessa perspectiva a efetivação de propostas interdisciplinares na escola torna-se relevante, ao consideramos uma proposta de educação escolar como forma de proporcionar ao estudante uma melhor leitura do mundo em que está inserido. O presente minicurso se realizará em dois momentos: 1) Realização de atividades experimentais envolvendo os temas água, solo e ar em uma perspectiva do ciclo da água, englobando diversos aspectos relacionados aos conceitos de ciências da natureza para ensino fundamental e química para o ensino médio com o objetivo principal de avaliar as possibilidades de abordagens interdisciplinares nas atividades em questão; 2) Construção de propostas interdisciplinares pelos participantes utilizando temas potencialmente significativos para os estudantes.
Local: ICEG (B2) – Sala 203
Vagas: 15

 

10. UNIDADE DE ENSINO POTENCIALMENTE SIGNIFICATIVA (UEPS) NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Autores: Juliano Cavalcanti, Marcelo Silva
Resumo: A construção do conhecimento ocorre quando o indivíduo utiliza suas 
experiências e significados para compreender as situações do seu cotidiano. A Unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS) é uma ferramenta robusta, uma metodologia que promove o diálogo e o debate em sala de aula, elementos importantes para o ensino de ciências. Nesta metodologia de ensino o estudante pode expressar suas experiências e discutir suas dúvidas e anseios. Segundo Ausubel(2003), os conteúdos são assimilados na estrutura cognitiva, onde assumem posições hierárquicas, onde os mais amplos sobrepõem os conceitos de menor poder de extensão. Estes princípios são organizados em etapas (MOREIRA,2011). Neste sentido, o objetivo do minicurso é fornecer, a cada participante, os princípios   metodológicos para a construção de uma UEPS no ensino de Ciências. Promoveremos assim, uma formação continuada de professores ao acrescentar a sua prática, esta ferramenta flexível. Tornando as aulas dessa disciplina mais atrativas, onde estudantes e professores serão protagonistas no processo de ensino e aprendizagem.
Local: ICEG (B2) – Sala 116 (Laboratório de Física)
Vagas: 15

 

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

 

11. APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DE ESTATÍSTICA: APLICAÇÕES NO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DO EXCEL

Autores: Rejane Padilha Quedi, Luiz Marcelo Darroz
Resumo: Este resumo consiste em uma síntese de uma proposta pedagógica para o ensino de estatística na Educação Básica. Como proposta pedagógica, surge a necessidade de organizar uma nova maneira de desenvolver os conceitos estatísticos no Ensino Médio. Uma das possibilidades viáveis é a utilização de um software estatístico, pela sua facilidade de utilização e eficácia no tratamento de grandes conjuntos de dados no que se refere a utilização, tabulação e análise destes dados. Desta forma, o Excel é utilizado como uma ferramenta tanto pela sua capacidade de análise estatística de dados como pelo suporte didático que proporciona no ensino da Estatística. Dentre os conceitos estatísticos,  serão aplicados os conceitos de média, moda, mediana, desvio padrão, representações e análises gráficas, para dados em série e dados agrupados. Os conceitos propostos serão desenvolvidos a partir da Teoria da Aprendizagem Significativa proposta por David Ausubel, que considera como elemento fundamental no processo de ensinar e aprender os conhecimentos prévios dos estudantes.
Local: ICEG (B2) – Sala 219 (Laboratório de Informática da Matemática)
Vagas: 15

 

12. O PENSAMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO ATRAVÉS DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

Autores: Marco Antonio Sandini Trentin, Alessandra Cristina Rüedell
Resumo: A matemática é tida como a disciplina em que a maioria dos estudantes encontram dificuldades em compreender, por ser demasiada abstrata e também por muitas vezes não ser realizada uma ligação do conteúdo ensinado com a realidade dos educandos. É preciso criar um ambiente para o discente construir seu aprendizado, em que ele interaja, se envolvendo e se desafiando a compreender tais conceitos. O docente tem o desafio de transformar sua aula em um espaço de constantes desafios que estimulem a criatividade e o raciocínio lógico-matemático, e que o educando possa comparar situações e formular soluções variadas, sendo agente ativo na construção de seus conhecimentos. Uma forma de desenvolver tais atitudes é através do uso de tecnologias no ensino. Buscando apresentar alternativas para tal problemática, este minicurso pretende expor algumas das atividades presentes no Code.org, mais conhecida pela Hora do Código, a qual compreende uma grande variedade de recursos que auxiliam na aprendizagem de programação de computadores sob um viés da lógica matemática, podendo ser utilizados por alunos de todas as idades, da pré-escola às séries mais avançadas. A Hora do Código é um estímulo para a aprendizagem de programação de computadores de forma divertida, contendo atividades específicas voltadas a diferentes faixas etárias. Quando os alunos veem o que criaram, eles se sentem motivados para ir em frente. Os conceitos básicos ajudam a desenvolver a criatividade, habilidades para a resolução de problemas, além de estimular seus conhecimentos sobre Geometria (distância, sentido de direção), Trigonometria (ângulos) e Lógica, o que também prepara os alunos para suas futuras carreiras. Dessa forma, o minicurso trabalhará com a Hora do Código buscando desenvolver o pensamento computacional e a lógica matemática através da programação com os professores, para que estes possam fazer uso desta tecnologia para sua construção de conhecimento bem como de seus alunos.
Local: ICEG/Laboratório Central de Informática (B5) – Sala 14
Vagas: 30

 

13. HISTÓRIA DA MATEMÁTICA E SUAS POTENCIALIDADES INTERDISCIPLINARES

Autores: Luiz Henrique Ferraz Pereira
Resumo: A História de Matemática, além de se caracterizar como uma das tendências em Educação Matemática pode ser, frente aos elementos que suscita em seu estudo, de grande referência teórico-prático para que o professor possa estabelecer vínculos com outrasdisciplinas. Neste minicurso será mostrado o potencial da História da Matemática como elo de exercícios interdisciplinares e, propor aos participantes, a prerrogativa de levar para suas escolas a possibilidade de executar tais exercícios com seus pares. Também o minicurso tem como proposta gerir e oportunizar aos participantes um espaço de discussão, envolvimento com a atividade e, ao mesmo tempo, permitir a percepção das fragilidades e potencialidades de vincular História da Matemática e Interdisciplinaridade.
Local: ICEG (B2) – Sala 210
Vagas: 20

 

14. UM OLHAR DIFERENCIADO PARA AS QUESTÕES DAS OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS–OBMEP

Autores: Neuza Terezinha Oro,  Rosa Maria Tagliari Rico
Resumo:O presente minicurso tem como base ações desenvolvidas no Projeto de Extensão Interação das Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas com o Ensino da Matemática, em desenvolvimento na Universidade de Passo Fundo, desde 2010, e é direcionado a professores da educação básica e licenciandos em Matemática. Tem por objetivos: discutir estratégias de resolução de problemas, utilizando o material disponibilizado no site oficial da Olimpíada Brasileira de Matemática para Escolas Públicas (OBMEP), no link Material Didático, e confeccionar materiais manipuláveis adaptados às questões olímpicas para uso em sala de aula.  O minicurso será ministrado em dois momentos de modo a contemplar os objetivos propostos. No primeiro momento será apresentado e discutido um rol de questões previamente selecionados a partir do banco de questões e provas OBMEP e, no segundo momento, os participantes serão convidados confeccionar materiais manipuláveis para utilizá-los na compreensão e resolução das atividades propostas. Estas atividades pensadas para o minicurso foram planejadas com o intuito de que o professor se sinta desafiado a aplicá-las em sua sala de aula. Além disso, o minicurso busca contribuir com a melhoria da qualidade de ensino da matemática, uma vez que esta não apresenta, segundo avaliações oficiais, níveis satisfatórios de compreensão e aplicação de conceitos básicos.
Local: ICEG (B2) – Sala 214
Vagas: 25

 

15. RECURSOS DIDÁTICOS PARA TRABALHAR MATEMÁTICA COM ALUNOS INCLUÍDOS

Autores: Mariane Kneipp Giareta, Pethry Agustinho Teixeira
Resumo: O minicurso pretende discutir e apresentar alguns recursos didáticos, na área de matemática, que favoreçam a aprendizagem dos alunos, em especial, dos alunos incluídos. Serão apresentados recursos estruturados e outros recursos adaptados desenvolvidos pelo projeto de extensão Oficinas de Matemática, Língua Portuguesa e Libras para Surdos.
Local: ICEG (B2) – Sala 209
Vagas: 25

 

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS: HISTÓRIA, GEOGRAFIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

 

16. NÃO GUARDE O CELULAR! A UTILIZAÇÃO DE APLICATIVOS EM SALA DE AULA E OS DESAFIOS GEOGRÁFICOS COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA

Autores: Claudionei Lucimar Gengnagel, Luciane Rodrigues de Bitencourt
Resumo: Pensar a educação geográfica no século XXI exige, dentre outras premissas, que professor esteja preparado e aberto para inovar, criar, conhecer e interagir. Se faz necessário (re) pensar métodos, práticas, didáticas e conhecimentos para sair da inércia livro/caderno/exercício. O objetivo do minicurso é demonstrar as possibilidades de utilização do celular e seus aplicativos dentro e fora da sala de aula e verificar como os desafios geográficos podem mobilizar e transformar o processo de ensino e aprendizagem de Geografia e das Ciências Humanas. Entende-se que quando o professor estimula a criatividade do estudante e faz com que o mesmo se torne protagonista da sua aprendizagem, tem-se uma relação entre docente-discente-conteúdo muito diferente da vivida hoje na Educação Básica. Conforme Nestor Kaester (2004) todo o movimento criado para a renovação da Geografia ainda está em aberto. Se faz necessário um esforço ainda maior para que se “[...] continue gerando produções e práticas alternativas de docência no Ensino Fundamental e Médio” (p. 347).
Local: ICEG (B2) – Sala 01
Vagas: 20

 

17. APRENDENDO A PENSAR POR ANALOGIA NAS AULAS DE FILOSOFIA

Autores: Carina Tonieto, Altair Alberto Fávero, Francisco da Rosa Dalberto
Resumo: As analogiassão uma excelente ferramenta para o desenvolvimento do raciocínio lógico, pois trabalham com a construção de semelhanças entre coisas diferentes. Como se trata de um processo de comparação, exige a explicitação dos critérios utilizados, assim como, boas razões para a comparação estabelecida. As analogias, assumem, tipicamente a forma A:B:C:D (A está para B assim como C está para D), a partir da qual são criadas estratégias de comparação que permitem tanto a organização do raciocínio amparado por critérios lógicos, quanto a explicitação das razões que justificam os julgamentos expressos. Desse modo, é possível exercitar as dimensões lógicas e éticas implicadas nas comparações por analogias, já que elas servem tanto para a expressão da dimensão criativa do pensamento quanto à formulação de julgamentos apressados reveladores de preconceitos. A proposta do minicurso é exercitar a dimensão crítica, criativa e cuidadosa do pensamento por analogia.
Local: CET (B3) – Sala 225
Vagas: 30

 

18. APRENDENDO A IDENTIFICAR MAUS ARGUMENTOS NAS AULAS DE FILOSOFIA

Autores: Cínthia Roso Oliveira, Marcelo José Doro, Helen Louise Koop dos Santos
Resumo:  Quando pensamos em criatividade no ensinar e no aprender, logo lembramos de ideias inovadoras, dinâmicas emocionantes e envolventes. Em meio a um debate filosófico acirrado podem surgir muitas ideias inovadoras, mas algumas, apesar de serem interessantes, provocarem o riso ou a surpresa, podem não ser boas para sustentar a argumentação. David Bohm, no livro Sobre criatividade, afirma que a essência da vida humana é a arte e isso refere-se à capacidade de ajustar as coisas que são percebidas de forma fragmentada. Ainda para Bohm, estimula-se a criatividade através de um diálogo livre e aberto à mudar seu próprio ponto de vista. No contexto da aula de Filosofia, é muito importante perceber um problema de diversos pontos de vista, e perceber o quanto diferentes abordagens podem ampliar a nossa visão do mesmo. Mas nem toda opinião é boa o suficiente para realmente ampliar a nossa visão, ela só será se for fundamentada em bons argumentos capazes de convencer que uma perspectiva é válida. Portanto, é importante que o professor saiba apontar quando estamos diante de um mau argumento para que a reflexão filosófica seja aprofundada. Assim, o objetivo desse minicurso é ensinar (e exercitar por meio de improvisações teatrais) alguns dos principais maus argumentos usados por alunos em sala de aula com base no livro Guia Ilustrado das Falácias: 34 maus argumentos a serem evitados de Marcelo José Doro. Lipman, Sharp e Oscanyan, em seu livro A filosofia na sala de aula, alertam que o professor deve criar um ambiente propício para uma boa aula de filosofia e para isso ele deve despertar a confiança dos alunos inclusive agindo de acordo com o que fala. Então, por que não conferir se você sabe identificar esses maus argumentos nas falas de seus alunos e tentar prevenir-se de cometer as mesmas falácias?
Local: CET (B3) – Sala 206
Vagas: 30

 

LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA, EDUCAÇÃO FÍSICA E ARTE

 

19. MÚSICA NA SALA DE AULA: TRABALHANDO ASPECTOS RÍTMICOS E MELÓDICOS

Autores: Alexandre Saggiorato, Ana Tereza Zordan Costa, Karina Vieira
Resumo: Nesteminicurso, os participantes terão a oportunidade de conhecer e se aprofundar em alguns aspectos musicais ligados diretamente ao ritmo e a melodia. O conteúdo desenvolvido na possibilitará aos participantes desenvolver a apreciação musical e refletir sobre a aplicação da música em sala de aula, proporcionando assim um contato direto interdisciplinar, visto que boa parte das escolas infelizmente ainda não trabalha com música. Por meio deste minicurso, pretende-se auxiliar os professores a trabalhar com música na escola, levando em consideração os estágios do desenvolvimento intelectual propostos por Piaget e a estrutura que a escola dispõe para o ensino musical.
Local: FAC (D2) – Sala 208
Vagas: 20

 

20. A ARTE EM CONSTRUÇÃO DE DIÁLOGOS DISCIPLINARES

Autores: Mariane Loch Sbeghen, Amábile Cristina Novaes Scorteganha
Resumo: Vivemos em um mundo extremamente visual, no qual a Arte como forma de expressão humana possibilita a percepção e compreensão de vários movimentos sociais, culturais e artísticos. Através de aulas de Artes a criatividade e a comunicação são evidenciadas, a capacidade de reflexão e construção de saberes são postas em questão, de forma que os sujeitos envolvidos no processo estejam sempre ampliando suas perspectivas. Contudo, mesmo com este grande potencial de interferência, muitas vezes as aulas de Artes são integradas nas escolas apenas como recurso secundário de outras disciplinas. De fato, conexões entre disciplinas são muito pertinentes em meio escolar, desde que saberes, disciplinas não sejam menosprezadas. Deste modo, a proposta desteminicurso é a construção de um possível diálogo da disciplina de Artes com as demais disciplinas do currículo.
Local: FAC (D2) – Sala 206
Vagas: 15

 

21. ERA UMA VEZ UM JOVEM LEITOR: O TRABALHO COM O GÊNERO CONTOS DE FADA NO ENSINO MÉDIO

Autores: Patrícia Valério, Bianca Daniela Arnold, Lissara Kaiuane Delphino Alves
Resumo: Os contos de fada são muito comuns às crianças. Desde a mais tenra infância, é possível afirmar que as pessoas são apresentadas a este gênero textual que se perpetua através dos séculos. Bruno Bettelheim (1980), em seu livro intitulado “A psicanálise dos contos de fadas”, aponta como uma das principais características desse gênero, o debate sobre dilemas da vida adulta permitindo que o leitor consiga lidar com os problemas psicológicos do crescimento e da integração de suas personalidades de forma quase inconsciente. Bettelheim afirma que os contos de fada, desde sua transição da oralidade para a escrita, foram se tornando cada vez mais refinados e passaram a transmitir ao mesmo tempo significados explícitos e implícitos, comunicando as ideias de uma maneira que atinge a mente ingênua da criança tanto quanto a do adulto. Nesse sentido, o presente trabalho justifica-se pela necessidade de refletir sobre a importância e contribuições da leitura literária do gênero de contos de fadas na formação intelectual, social e pessoal de cada indivíduo, propondo alternativas metodológicas que priorizem de fato a formação de leitores. O projeto apresentado está inserido no subprojeto de Letras Português do PIBID/CAPES, da UPF e está direcionado ao público da 1ª série do ensino médio. Tem como base a aplicação de práticas leitoras multimidiáticas, estimulando os alunos a participarem de forma efetiva do processo de leitura e recepção do texto literário à luz da concepção de letramento, oportunizando o contato com diferentes recursos visuais, textos e linguagens, do impresso ao digital, explorando a narrativa literária por meio da compreensão e análise da língua, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade, como também da experiência subjetiva com a literatura.
Local: CET (B3) – Sala 223
Vagas: 30

 

22. A INTERDISCIPLINARIDADE COMO FOCO: AS DIFERENTES FORMAS DE EXPRESSÃO COMO ESSÊNCIA PARA A ESCRITA

Autores: Marlete Sandra Diedrich, Laercio Fernandes dos Santos, Paolla  de Mello Furlan
Resumo: A escrita é um dos pilares do ensino de língua, pois se trata de fazer com que o aluno coloque em prática o conhecimento linguístico, exercendo o princípio interativo da língua. Dessa forma, o processo de escrita e reescrita deve existir por propiciar a possibilidade de ajustar o texto a diferentes situações comunicativas existentes tanto no âmbito escolar como no contexto fora da escola, em que se desenrolam os processos comunicativos efetivos. O educador, pois, deve subsidiar a produção textual do aluno, de forma a fazer com que ele se aproprie dos recursos da língua e construa/desenvolva uma propriedade argumentativa. Este minicurso apresenta e discute uma sequência didática criada pelos bolsistas do PIBID/Português, com professor supervisor, apoiando-se na obra O texto e a construção de sentidos, de Ingedore Koch (1997), que aborda a questão do conhecimento de mundo, tratando o texto não como uma produção final após a escrita do aluno, mas como um processo sociocognitivo. Pensar no texto como processo sociocognitivo é o trabalho que ora se propõe, com vistas a discutir estratégias metodológicas de trabalho com a textualidade em sala de aula, em especial, do Ensino Médio.
Local: CET (B3) – Sala 230
Vagas: 30

 

23. INOVAÇÃO E DIVERSÃO: A LEGENDAGEM NA SALA DE AULA DE LÍNGUA ESPANHOLA

Autores: Gisele Benck de Moraes, Mariane Rocha Silveira
Resumo: Historicamente, o ensino e a prática da compreensão oral em sala de aula de Língua Estrangeira e também nos livros didáticos recebe menos evidência, ainda que ela seja considerada a base de todas as outras habilidades e essencial para uma comunicação efetiva. Nesse contexto, Barbosa (2009) sugere que a Compreensão Oral é vista como um processo ativo e complexo em que o significado é construído a partir da informação ouvida e, para que uma mensagem oral seja compreendida, devem ser ponderados três diferentes tipos de conhecimento: conhecimento do mundo referido, conhecimento do contexto verbal anterior e o conhecimento do contexto situacional. Dessa forma, a Tradução Audiovisual, na qual um dos ramos é a legendagem, apresenta-se como um importante recurso para a prática pedagógica e para o ensino e aprendizagem de língua espanhola, uma vez que, além de ativar diferentes e importantes processos cerebrais relacionados às informações e ao conhecimento existente, ainda se apresenta como uma atividade lúdica interessante. O presente minicurso, assim, pretende apresentar, discutir e refletir alguns traços teóricos referentes ao ensino e aprendizagem de Língua Espanhola utilizando como recurso a legendagem. Também pretende possibilitar o contato com a prática de legendagem ao utilizar a língua alvo em questão, o espanhol, e a prática com textos fílmicos reais, para o trabalho e análise mais específica de roteiros. Nesse sentido, teorias serão debatidas, pequenos roteiros de textos serão analisados e uma prática de legendagem será realizada com a utilização do Programa Subtitle Workshop. Como referências teóricas, o trabalho apresenta como base Joia (2004), Gomes (2006) e Barbosa (2009). Pretende-se, desta maneira, incentivar e motivar o ensino e aprendizagem de espanhol de modo descontraído e lúdico, possibilidade que pode ser efetivada em sala de aula de Língua Espanhola por meio da legendagem.
Local: ICEG/Laboratório Central de Informática (B5) – Sala 12
Vagas: 30

 

24. LÍNGUA INGLESA NA INFÂNCIA: PRÁTICAS LÚDICAS PARA A CONSTRUÇÃO INTEGRAL DO SUJEITO

Autores: Priscila Rostirola dos Santos, Daniela Thiel
Resumo: A escola, como instituição, organiza-se para garantir a aprendizagem significativa e estimular a construção do conhecimento, possibilitando a compreensão e a intervenção do indivíduo nos fenômenos socioculturais. Desse modo, acredita-se que as aulas de Língua Inglesa (LI) para crianças devam oportunizar não somente o desenvolvimento das habilidades linguísticas, mas também a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades sensíveis à vida humana. Assim, a aprendizagem de uma língua estrangeira (LE) deve garantir ao aprendiz engajamento discursivo e isso pode ser viabilizado em sala de aula por meio de atividades pedagógicas centradas na constituição do aluno como sujeito do discurso via LE (PCNs, 1998). Logo, propor temáticas sensíveis à vida humana de forma lúdica e diversificada e distribuí-las nas fases de leitura, objetivam fazer com que os alunos reflitam sobre as suas interações sociais, através de práticas colaborativas de uso da LE, e, dessa forma, atrelar aprendizagem linguística e qualidade de vida no ambiente escolar, tornando a aula de LI em um real processo social de criação de significados para a vida do aluno (PCNs, 1998). A partir dessas ideias, almeja-se que o ensino da LI, para crianças, priorize uma abordagem sociocultural e, ao mesmo tempo, natural e comunicativa, utilizando-se da motivação das crianças, de jogos, brincadeiras, contação de histórias e atividades cooperativas, as quais são extremamente significativas para a infância. Dessa forma, este minicurso objetiva possibilitar um espaço para compartilhar experiências vividas e momentos de reflexão entre professores de Inglês de Educação Infantil e Ensino Fundamental I, a partir da apresentação e análise de um plano de unidade sobre alimentação saudável, que possui como texto base a história literária “The veryhungrycaterpillar”, de Eric Carle, onde a ludicidade e a interatividade norteiam o ensino e aprendizagem da LI.
Local: IFCH (B4) – Sala 01
Vagas: 30

 

25. A ESCRITA CRIATIVA NO ENSINO FUNDAMENTAL -  PRODUÇÃO DE TEXTOS NA ESCOLA

Autores: Elisane Regina Cayser, Luciana Maria Crestani, Jeisiane Bruna Segalla
Resumo: A produção de textos na escola é, na maioria das vezes, tomada como uma tarefa enfadonha e estressante, tanto por professores quanto, em decorrência, pelos alunos, que são submetidos, por vezes, a propostas desprovidas de um sentido interacional e de algo que lhes seja prazeroso. Propostas como a célebre "minhas férias" foram substituídas por outras que, no entanto, continuam sem despertar nos alunos o interesse pela escrita. Nesse sentido, o minicurso se propõe a desenvolver com os participantes - professores e futuros professores - atividades de produção de textos voltadas para o desenvolvimento da habilidade de escrever e pautadas na criatividade, tendo como base a ideia de que escrever pode, sim, ser uma atividade altamente prazerosa entre sujeitos que se interessam pelo teor do texto e que, portanto, não estão preocupados apenas com a forma gramatical da escrita. Ominicurso pretende, ainda, mostrar como a conquista afetiva do aluno para a produção de textos pode ser o primeiro passo para o desenvolvimentode atividades voltadas à qualificação do texto produzido.
Local: CET (B3) – Sala 228
Vagas: 30

 

26. HISTÓRIAS PRECIOSAS: LENDAS, CONTOS E CAUSOS

Autor: Eládio Vilmar Weschenfelder
A partir da obra infanto-juvenil intitulada Histórias Preciosas, este minicurso visa a explicitar aos professores dos Anos Iniciais e do Ensino Fundamental a estrutura formal (situação inicial, complicação, clímax e desfecho) dos textos, bem como o sentido (as significações, o contexto), as figuras de linguagem (metáforas, antíteses, prosopopeias...), o caráter intertextual revelador do texto-base, que deu origem (gênesis) ao texto recriado na forma de estilização, paráfrase ou paródia.  Ademais, serão discutidas as ilustrações que correm em paralelo, compreensão fundamental às crianças, leitores iniciantes, foco da obra.
Local: CET (B3) – Sala 227
Vagas: 30

 

27. A ESCOLA COMO ESPAÇO DE RECOMPOSIÇÃO SUBJETIVA – A NARRATIVA DOS CONTOS DE FADAS COMO RECURSO DE TRABALHO PARA O EDUCADOR

Autores: Francisco Carlos dos Santos Filho, Fabíola Giacomini De Carli
Resumo: Este minicurso visa criar um espaço de estudo e diálogo a respeito dos contos de fadas clássicos que amplie a compreensão do professor sobre o sentido e a função das fábulas infantis, articulado aos processos de subjetivação da criança e dos seus tempos de constituição. Também objetiva resgatar a contação de histórias e o trabalho com os contos de fadas dentro da escola, valorizando-os como uma rica e fundamental ferramenta que está ao alcance dos educadores na construção da capacidade simbólica da criança, na transmissão de valores e princípios, na produção e construção de subjetividade e criatividade, bem como um importante auxílio na elaboração de conflitos e dificuldades inerentes ao desenvolvimento infantil. É um recurso que opera em nível de prevenção primária e da educação para o pensar, pois introduz a criança no mundo dos bens culturais, trazendo benefícios para a construção da sua interioridade. Pretende abrir espaço para que os contos de fadas possam estar na cabeça dos adultos que trabalham com as crianças pequenas, portanto, ajuda-los a compreender as repercussões desses contos na constituição do psiquismo da criança, permitindo atendê-las melhor em suas necessidades no cotidiano escolar. A relação que o professor passa a ter com o conto, a partir do momento em que se apropria do seu significado, é muito distinta; nessa relação mais intensa com o conto, ele sabe que temas está tratando, o que mais irá encantar a criança e a força dos afetos envolvidos.  Este trabalho tem a sustentação teórica no livros “Te Conto um Conto: um enlace entre Psicanálise e Literatura Infantil” (2009), de coautoria dos mesmos proponentes, ambos psicanalistas.
Local: FAED (D3) – Sala 207
Vagas: 20

 

28. RELAÇÃO ENTRE A FALA E A ESCRITA: PRÁTICAS QUE AUXILIAM NA ALFABETIZAÇÃO

Autores: Luciana Grolli Ardenghi , Ana Rita Brancalioni, Eliezer Gasparetto
Resumo: Para aprender a ler e escrever é preciso entender a relação estabelecida entre fala e escrita, principalmente entre fonemas e grafemas. A aquisição da escrita exige que o indivíduo reflita sobre a fala, e estabeleça conexões entre os sons e sua representação na forma gráfica, entrando em jogo a consciência fonológica. Um importante obstáculo para a maioria das crianças é compreender o princípio alfabético: palavras escritas contêm combinações de unidades visuais (letras ou combinações de letras) que são sistematicamente relacionadas às unidades sonoras das palavras (fonemas). Estratégias que promovam o desenvolvimento dessa capacidade são fundamentais para aquisição da leitura e escrita. O objetivo do minicurso é estudar a relação entre a fala e a escrita, planejar e construir atividades enfocando a consciência fonológica com o desenvolvimento de atividades práticas. A metodologia desenvolvida englobará discussão expositiva associando com a vivência escolar e exploração de jogos lúdicos. O minicurso compreende parte das ações desenvolvidas no Projeto de Extensão da UPF: Prevenção e manejo dos distúrbios da comunicação.
Local: FAED (D3) – Sala 208
Vagas: 30 vagas

 

29. CRIATIVIDADE E OUSADIA NA PRÁXIS-EDUCATIVA

Autores: Maristela Piva, Ilse Ana Piva Paim
Resumo: Einstein já disse que “a criatividade é a inteligência se divertindo”. A literatura tem enfatizado que a criatividade e as experiências artísticas são oportunidades únicas para estimular o pensamento criador, cabendo a escola propiciar os espaços divertidos, livres de censura e colaborativos, que ampliem a inteligência dos atores: alunos e professores. Este minicurso buscará desenvolver a aplicabilidade de opções criativas na práxis educativa. Ponderamos com Assmann (2004), que a palavra criatividade não deve ser usada levianamente como se tratasse de algo totalmente espontâneo e isento de esforço disciplinar. A criatividade é antes a capacidade de empreender, de tomar iniciativa e de intervir de forma decisiva. Edwards (2002) observa que se quisermos ser verdadeiramente criativos, precisaremos nos distanciar dos modos habituais de ver as coisas, e assim, olhar para o mundo de um ponto de vista diferente. Na atividade proposta pretendemos abrir janelas para visualizar, sentir e interagir com experiências criativas, que serão realizadas pelos partícipes, fazendo aportes para e compreensão e interação contextualizada dos mesmos. A metodologia propõe dinâmicas de grupo, discussões, atividades lúdicas, que buscam ampliar o olhar sobre a práxis pedagógica e sobre o processo criativo da aprendizagem. O professor, neste contexto, deve se colocar como um mediador do despertar da criatividade, e não apenas um transmissor de conhecimentos. A proposta se sustenta em conceber a criatividade como algo que desata as amarras em que estamos envolvidos socialmente e permite com que possamos desenvolver nossas capacidades singulares.
Local: CET (B3) – Sala 224
Vagas: 40

 

30. RÚGBI: NOVA EXPERIÊNCIA NO UNIVERSO DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Autores: Andréa Bona, Marcelo Henrique da Silva
Resumo: O Rúgbi é um esporte que surgiu na Inglaterra há mais de cem anos, é jogado em muitos países e em 2016 voltou a ser um esporte olímpico, sendo a segunda modalidade mais praticada no mundo e um dos esportes que mais cresce no Brasil. Contudo, nas escolas, no contexto das aulas de Educação Física, ainda parece ser pouco desenvolvido. Nesse sentido, a proposta visa iniciar o participante na vivência teórica e prática da modalidade no sentido de ampliar o conhecimento sobre a mesma bem como incentivar sua difusão no ambiente escolar. As atividades do minicurso se desenvolverão a partir de vivência teórica- prática, por meio da exposição e experiência inicial com a modalidade de maneira adaptada para a escola. Exercícios e manipulação do instrumento do jogo de maneira individual e, posteriormente, em pequenos e grandes grupos. Jogo adaptado ao universo escolar.
Local: FEFF (A12) – Sala 2
Vagas: 40

 

31. ORIENTAÇÃO EM ESPORTES DE AVENTURA: NOVOS CAMINHOS DENTRO E FORA DA ESCOLA

Autores:  Raphael Loureiro Borges, Ângelo Giuriatti Isotton, Karen Thuane Hahn
Resumo: O Universo dos esportes vive em eterna transformação, refletindo a evolução da sociedade. Quando observamos a cultura da Educação Física no Brasil verificamos grandes transformações e evoluções, acompanhando as mudanças da sociedade. O espaço escolar passa hoje por um processo de ressignificação com diferentes apropriações dos espaços. Devemos entender e explorar estes espaços para implantarmos e possibilitarmos a vivencia de novas práticas corporais.  É neste contexto, que abordaremos a implantação dos esportes de aventura na escola, através de atividades diferenciadas, carregadas de significados, que proporcionem experiências e processos pedagógicos diferentes do que estamos acostumados. As atividades de aventura possibilitam uma maior integração da escola com o contexto social em que estão inseridas, estabelecendo novas relações com os espaços ao seu entorno como parques, matas e trilhas. Além de serem vivências extremamente estimulantes e prazerosas, podemos entendê-las como atividades multidisciplinares, que desenvolvem outras disciplinas como matemática, geografia, biologia, física e história, além de ser uma ótima ferramenta para desenvolver questões relacionadas a preservação do meio ambiente. Este minicurso tem como objetivo estimular a reflexão sobre as atividades de aventura inseridas na escola, identificar as possibilidades e capacidades dos esportes de aventura no meio escolar. Através de uma aula expositiva e reflexiva serão abordados questões relacionadas ao esporte de aventura na escola. Em um segundo momento será proposto uma vivência prática de aventura: A orientação (caminhada utilizando mapas pelo entorno da UPF).
Local: FEFF (A12) – Sala 3
Vagas: 50

 

32. PIBID E PROJETO DE EXTENSÃO: UM DIÁLOGO POSSÍVEL ENTRE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

Autores: Lorita Maria Weschenfelder, Alex Luís Emiliavaca, Karina de Aguiar
Este minicurso tem o desafio teórico/prático, de refletir o sentido da formação acadêmica e continuada, assumida e reconstruída em experiências educacionais desenvolvidas, em dois contextos: O subprojeto Educação Física Palmeira das Missões (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – Pibid e o Projeto de extensão (Polo Regional de Desenvolvimento do Esporte e Lazer). Refletir, ainda, sobre possibilidades de construir processos de (auto) formação e formação coletiva, numa perspectiva contextualizada, tendo as histórias de vida dos sujeitos e suas memórias das práticas pedagógicas como referências para pensar as realidades da Educação Física. O processo formativo, por meio de fragmentos de histórias de vida, não significa prendermo-nos ao passado, ao contrário, significa nos compreendermos como sujeitos de cultura, de histórias, capazes de (re) fazer caminhos, de construir utopias, sonhos possíveis. Significa projetar o futuro sem perder a dimensão da totalidade, nos percebemos da importância, de relacionar educação-vida-formação, de escrever e analisar a própria prática, de compreender e conhecer interesses, necessidades a fim de melhor organizar processos coletivos de construção do conhecimento e de ressignificação de práticas pedagógicas. A memória, desvela práticas cotidianas construídas em distintos espaços de formação. Se tivéssemos de situar a memória no contexto de sua produção, diríamos que se encontra entre a familiaridade do contexto no qual atuamos e a distância que dele fazemos para problematizar, entender, (re) construir caminhos teóricos e metodológicos. Como afirmam Benincá et al. (2002a, p. 127-128), um dos princípios, essa perspectiva busca legitimar e reafirmar, no cotidiano da Educação Física, a indissociabilidade teoria-prática. Nesse processo, buscamos construir conhecimentos, assegurando  elementos significativos: a)competência técnica, entendida como o domínio de conhecimentos técnico-científicos;  b) compromisso político com o social; c) envolvimento com a comunidade na qual estamos atuando; e d) olhar crítico em relação ao contexto sócio-político-econômico-cultural.
Local: FEFF (A12) – Sala do Polo
Vagas: 25

 

EDUCAÇÃO, INCLUSÃO, PSICOLOGIA ESCOLAR E SAÚDE

 

33. A METACOGNIÇÃO COMO SUPORTE AO APRENDER A APRENDER

Autores: Cleci T. Werner da Rosa, Álvaro Becker da Rosa,Caroline Ghiggi
Resumo: A necessidade de sermos criativos e inovadores, somado aos avanços científicos e tecnológicos na sociedade contemporânea, remete a necessidade de estarmos aprendendo sempre, ao longo de toda a vida. Portanto, a escola não pode estar limitada ao desejo de que os estudantes aprendam os conteúdos curriculares, mas sim que aprendam como aprenderam esses conteúdos – aprender a aprender. Neste contexto, emerge a metacognição como alternativa para que a escola ultrapasse a barreira do aprender e caminhe na direção do de mostrar aos alunos o que é preciso fazer para aprender. A metacognição assume como pressuposto que o estudante deve aprender a regular e a monitorar a busca pelo conhecimento, conseguindo ser autônomo e gerenciador de sua aprendizagem. Seu objetivo principal ao ser associado aos conteúdos escolares é potencializar a aprendizagem e mostrar aos estudantes o que foi necessário fazer/ativar cognitivamente para aprender, possibilitando estar aprendendo sempre. A partir desse  entendimento o minicurso abordará de forma teórica e prática possibilidades de como vincular os conteúdos curriculares as estratégias metacognitivas. O foco da abordagem está em discutir os conhecimentos e habilidades metacognitivas que favorecem a tomada de consciência dos estudantes sobre seus mecanismos cognitivos empregados na aprendizagem e de que forma podem lograr êxito na realização das atividades escolares, especialmente a aprendizagem. 
Local: ICEG (B2) – Sala 119 (Laboratório de Física)
Vagas: 20

 

34. JOGOS COOPERATIVOS DE CRIATIVIDADE – O PROFESSOR E A CRIANÇA INTERIOR

Autores: Rosana Coronetti Farenzena, Cíntia Luzia Lauer, Gabriela Braga Teixeira
Resumo: Este minicurso pretende mobilizar a participação lúdica, criativa e cooperativa dos participantes em três jogos feitos com materiais naturais reaproveitados, oriundos do descarte de marcenarias, de poda de agrofloresta e de coletas realizadas em área de cerrado. Os jogos também procuram sensibilizar o olhar para a natureza e as possibilidades da ação criativa e lúdica sobre elementos naturais do entorno, como flores, sementes, gravetos, pedras de diferentes formatos, volumes, tamanhos, cores...Perceber e respeitar as perspectivas das crianças é capacidade incontornável aos professores que atuam com a infância. Através dos jogos desejamos estimular o interesse dos participantes para o valor dos jogos e brincadeiras na infância; para as múltiplas possibilidades dos elementos da natureza e de peças não estruturadas (como brinquedos ou materiais pedagógicos tradicionais) ao desenvolvimento e bem estar infantil;  ainda ressaltar a relação das práticas e mediações docentes  com os conteúdos sociais e culturais produzidos nas culturas de pares/infantis. 
Local: FAED (D3) – Brinquedoteca
Vagas: 24

 

35. O ESPAÇO COMO EDUCADOR: ESTABELECENDO A RELAÇÃO ENTRE ESPAÇO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Autores: Luciane Dadia Rodrigues, Franciele Fátima Talian, Silvana Ribeiro
Resumo: O desenvolvimento infantil e a aprendizagem sempre foram pauta de discussões entre os pesquisadores, mas, principalmente, entre os educadores, na busca constante por metodologias que possam levar o aluno a aprender e, também, por maneiras de avançar no desempenho da aprendizagem desde a infância. Para isso, é importante voltarmo-nos para as sensibilidades dos educadores, para além do que costumamos valorizar no trabalho pedagógico, ou seja, no sentido de lançar o olhar para a questão do espaço escolar como elemento integrante do processo de ensinar e aprender. Questionamo-nos, acerca de que elementos constituem-se significativos considerando o espaço como uma dimensão relevante do processo educativo, contribuindo para a evolução da aprendizagem, já que o espaço escolar é repleto de símbolos, linguagens e de consciência dos indivíduos de onde se realizam diversas atividades e que permitem ao educador, fornece estímulos à imaginação, à criação, auxiliando a criança a conectar-se com a escola. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo refletir sobre o espaço como elemento potencial na construção da aprendizagem, considerando as peculiaridades do desenvolvimento infantil. Refletir sobre a importância do espaço escolar, como elemento integrante do processo de aprendizagem implica em, primeiramente, desvelar as referências e os aportes teóricos que sustentam a discussão sobre essa categoria, além das influências e suas relações como perspectiva metodológica de aprender. A valorização das interfaces espaciais e pedagógicas da escola, pode ser uma forma de estabelecer o redimensionamento das relações e promover múltiplas formas de interação e apropriação  pela criança.As formas de organização espacial das salas, corredores, refeitórios etc..., desde a composição dos materiais e dos mobiliários, as interações das crianças com os diversos elementos que constituem a escola, tornam-se significativos para compreendermos os limites e as possibilidades da relação espaço e aprendizagem.
Local: FAED (D3) – Sala 206
Vagas: 40 vagas

 

36. DESENVOLVIMENTO INFANTIL: IDENTIFICANDO AS POTENCIALIDADES E AS NECESSIDADES

Autores: Helenita Ferrari, Laura Valandro Beloti, Verônica Guedes
Resumo: A infância é um momento decisivo na formação do indivíduo adulto, podendo promover a saúde ou ser determinante das patologias. Deste modo, torna-se imprescindível refletir sobre as condições que favorecem o desenvolvimento, visto que o ser humano, desde bebê necessita, em sua fragilidade, de uma outra pessoa para humanizar-se em um ambiente suficientemente satisfatório. Sendo assim, justifica-se o investimento na reflexão sobre o papel do adulto que cuida e as funções do cuidado suficientemente bom nos diferentes ambientes, inclusive o da escola, tomando-se como referencial teórico as ideias do psicanalista inglês D. W. Winnicott (1987). Neste sentido, este minicurso proposto pela Clínica de Estudos, Prevenção e Acompanhamento à Violência (CEPAVI), projeto de Extensão da Psicologia/UPF, objetiva oportunizar reflexões e conhecimentos básicos sobre o desenvolvimento e a constituição psíquica nas diferentes etapas da infância, identificando os seus momentos decisivos, possibilidades e necessidades, tendo em vista a estruturação de um sujeito saudável. Para tanto, serão apresentados casos com ilustrações de diferentes etapas e cenas de crianças, em diversos contextos e momentos evolutivos, desde os momentos críticos do bebê até a terceira infância. Mais ainda, serão discutidas as possibilidades interventivas na escola, apontando as diferentes necessidades da criança e o respectivo cuidado que deve ser oferecido pelo adulto em diferentes contextos, tendo como foco o ambiente escolar e a figura do professor de educação básica. Pretende-se, assim, fomentar a reflexão dos professores da educação básica ao mesmo tempo em que se qualificam as ações escolares com base no conhecimento psicológico sobre os processos evolutivos na infância e o papel dos adultos significativos na promoção da saúde mental.
Local: CET (B3) – Sala 231
Vagas: 25

 

37. PERDA E LUTO NA INFÂNCIA: A ESCOLA NO ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS QUE ENFRENTAM A MORTE DE FAMILIARES

Autores: Ciomara Benincá, Bruna Fátima Galina, Ana Cristina Nicolodi
Resumo: A morte é um processo inerente ao ser vivo. Considere-se, porém, que os humanos enquanto seres pensantes vão além da realidade biológica da finitude que, mesmo concebida como um fato biológico, é significada conforme o desenvolvimento cultural, social e intelectual do indivíduo. Na medida em que são dotadas de subjetividade, capacidade de raciocinar, descrever sensações e questionar-se sobre a sua origem e seu destino, as pessoas têm na consciência do fim a oportunidade para compreender a condição humana. Para tanto, encontram amparo nas explicações filosóficas e religiosas, na tradição cultural e familiar, na sua experiência e na própria representação do que é a morte. Em se tratando de crianças, porém, o entendimento da finitude pode ser bem mais complicado. Embora as circunstâncias do morrer sejam próprias da vida, colocando as pessoas em contato com seus limites, suas falhas e suas imperfeições, a experiência de se deparar com a morte na infância deve ser acompanhada e conduzida por adultos significativos para elas, como os seus professores, tornando possível uma vivência sem maiores traumas ou consequências. Assim, a experiência precoce do luto vai ser elaborada na justa medida da informação que os pequenos dispõem e da capacidade do entorno em ajudá-los a lidar com a dor, a tristeza e a desesperança. Nesse sentido, este minicurso oferecido pelo Centro de Estudos, Prevenção e Acompanhamento à Violência (CEPAVI), projeto de Extensão da Psicologia/ UPF, objetiva favorecer a discussão e a reflexão sobre o papel da escola no acolhimento a crianças que perderam familiares por morte, sugerindo que os professores sejam capazes de criar vias de comunicação que possibilitem a livre manifestação dos sentimentos, dúvidas e tristezas, considerando o impacto emocional do luto nas diferentes áreas da vida da criança, sendo a escola um dos lugares em que os desajustes psicossociais têm maior visibilidade.
Local: IFCH (B4) – Sala 123
Vagas: 20

 

38. DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE: O QUE O PROFESSOR PRECISA SABER

Autores: Suraia Ambrós, Andressa Tonon e Daiane Poersch
Resumo:A sexualidade do ser humano é uma importante dimensão do desenvolvimento, sendo constitutiva da personalidade como um todo. Os pressupostos desenvolvimentais que definem a sexualidade implicam na forma como a criança, desde pequena, estabelece a percepção relacional e as suas condições de evoluir nesse aspecto, uma vez que significa as primeiras conexões consigo mesma e com as demais pessoas do seu convívio. Tais aspectos contribuem de forma essencial na capacidade de a criança desenvolver seu esquema corporal, perceber-se e constituir-se como sujeito integral, o que repercute nas condições do aprender, englobando as relações objetais, as etapas do desenvolvimento psicossexual e a síntese das mesmas no todo da personalidade do sujeito. Sendo assim, no processo ensino-aprendizagem o professor entra permanentemente em contato com uma série de manifestações dessa natureza, embora nem sempre seja o seu objetivo abordar o tema, ou se sinta instrumentalizado para tal. Nesse sentido, torna-se essencial conhecer os fundamentos básicos do desenvolvimento sexual com o foco na constituição do sujeito e desenvolvimento da sua autoimagem e na relação que estabelece com o mundo, elegendo figuras de identificação. Dentre essas, além das figuras parentais, os professores vêm a ocupar o lugar de modelos para as crianças e adolescentes, o que torna extremamente significativa sua influência para a formação da personalidade e sexualidade dos seus alunos. Neste sentido, este minicurso proposto pela Clínica de Estudos, Prevenção e Acompanhamento à Violência (CEPAVI), projeto de Extensão da Psicologia/UPF, objetiva oportunizar os conhecimentos básicos sobre sexualidade humana, seu desenvolvimento e constituição nas diferentes etapas da infância, identificando os seus momentos decisivos, possibilidades e necessidades, tendo em vista a estruturação de um sujeito saudável. Para tanto, serão articulados pressupostos teóricos com fragmentos de filmes ilustrativos favorecendo a reflexão e  troca entre os participantes, com a análise das situações comuns e cotidianas enfrentadas no dia-a-dia do educador.
Local: IFCH (B4) – Sala 233
Vagas: 30

 

39. O CICLO DA VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES E O PAPEL DA ESCOLA

Autores: Mirna Branco, Bruna Rocha,  Mariana Pezzini
Resumo:O abuso sexual, a negligência e os maus-tratos de crianças e adolescentes é um dos tipos de violência que apresentam maior incidência com implicações médicas, legais, psíquicas e psicossociais. Os efeitos prejudiciais do abuso e dos maus tratos, a ação negativa da família, a conivência e cumplicidade muitas vezes observadas nos familiares, bem como o despreparo dos profissionais que atuam com esta realidade constituem um potencial gerador e mantenedor de danos psicológicos para a criança e adolescente. Por outro lado, a rota dessas vítimas passa, regularmente, pelas instituições como prontos-socorros, ambulatórios, hospitais gerais e institutos de medicina legal, mas também pelas escolas e centros de convivência que têm dificuldade tanto em fazer o diagnóstico da violência quanto de compreender a magnitude do problema e de assumir a responsabilidade social e ética que lhes cabe. Neste sentido, este minicurso proposto pela Clínica de Estudos, Prevenção e Acompanhamento à Violência (CEPAVI), projeto de Extensão da Psicologia/UPF, objetiva oportunizar a reflexão baseada em conhecimentos básicos sobre a temática da violência, objetivando subsidiar ações de prevenção e intervenção às vítimas de violência especialmente no ambiente escolar. Parte-se do pressuposto que o conhecimento profundo dessa realidade, de seus valores e de seu cotidiano deve ser um compromisso dos profissionais que se dedicam a esta população, dentre estes, os professores da educação básica, como reflexo da sociedade em geral, apresentam-se insuficientemente preparados para manejar e tratar adequadamente os casos. Para tanto, serão apresentados conteúdos teóricos para reflexão e dinâmicas de grupo que possibilitem a discussão sobre o tema, estimulando intervenções adequadas de prevenção e assistência à violência.
Local: IFCH (B4) – Sala 228
Vagas: 30

 

40. RECRIANDO O PLANEJAMENTO DOCENTE NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO

Autores: Rosane Rigo De Marco, Cláudia Sanini
Resumo: De acordo com a perspectiva inclusiva, toda criança tem direito de estar na escola. No entanto, mesmo com todo o amparo legal e os avanços observados no cenário educacional brasileiro, como o crescimento da matrícula na Educação Básica, não se tem verificado na mesma proporção o desenvolvimento da qualidade da educação e da formação docente. Além disso, ainda se observa, na comunidade escolar, muitas dúvidas quanto à inclusão de alunos com deficiência (COSTA, 2015). Nesse sentido, a formação continuada do professor pode oportunizar o planejamento articulado com a concepção de inclusão e com o que está previsto no projeto político-pedagógico da instituição em que o docente atua (MASETTO, 1997). Tal planejamento possibilita o desenvolvimento da autonomia, do livre pensar e da capacidade criativa do professor, fortalecendo, assim, a sua prática e contribuindo, também, para a autonomia de seus alunos, independentemente de suas deficiências e diferenças de aprendizagem. Desta forma, este minicurso se propõe a identificar ações criativas que favoreçam o processo de planejamento docente na perspectiva da inclusão, qualificando, assim, a prática educativa. A metodologia deste minicurso fundamenta-se na prática docente, no diálogo e no trabalho em equipe. A operacionalização de uma pedagogia inclusiva, por meio do planejamento docente, implica a necessidade de se pensar, criar e garantir condições que oportunizem o acesso e a permanência de todos os alunos na escola, ressaltando a importância da criatividade neste processo (Alencar, 2009; Giroto & Castro, 2011).
Local: FAED (D3) – Sala 203
Vagas: 30

 

41. IDENTIDADE E CULTURA NO CURRÍCULO DIFERENCIADO DAS ESCOLAS INDÍGENAS

Autores: Elisa Mainardi, Maria Inês de Freitas Kaingang
Resumo: A escola enquanto espaço formal, necessita que documentos oficiais disponha os sentidos e significados que orientam sua estrutura e funcionamento, nos contextos macro e micro, tanto na esfera pública quanto privada. De modo particular, cada escola é singular. É constituída por atitudes e comportamentos que revelam por parte daqueles que nela estão inseridos, valores, crenças, costumes, manifestações que expressam um modo de sentir, pensar e organizar suas vidas. Na escola indígena essa característica é orientadora do currículo e do modo de pensar a ação pedagógica. Nesse contexto, carregado de sentidos e significados lhes são próprios, é importante promover e defender uma escola que represente a identidade desse povo, o que é desejo expresso das comunidades indígenas e dos documentos normativos que tratam da educação escolar indígena brasileira. Nesse sentido, tomamos por defesa a constituição de um currículo escolar indígena centrado na cultura, conforme expressam as comunidades indígenas, respaldadas nas DCNEI (2012), nos RCNEI (1998).
Local: FAED (D3) – Sala 201
Vagas: 30

 

42. Trabalhando a criatividade e a interdisciplinaridade: Como os Super-Heróis podem salvar sua aula?

Autores: Ivan Penteado Dourado, Celina Tieppo, Emily Barbosa Rodrigues
Resumo: O presente minicurso objetiva oferecer uma experiência interdisciplinar, capaz de envolver áreas distintas do conhecimento, tendo como tema gerador os super-heróis. Coma dinâmica recriada das palavras-geradoras, com clara inspiração freireana, a temática dos heróis atravessa conteúdos e desperta nos professores e alunos novas descobertas e ações criativas para o ensino dos conteúdos curriculares de uma forma completamente inovadora. 
Local: FAED (D3) – Sala 202
Vagas: 20

 

43. ENTENDENDO A SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA: VERDADES E MITOS

Autores: Márcia Borba, Caroline Tumelero Dias, Débora Pereira Diniz Correia
Resumo: Frequentemente é transferida para os professores a responsabilidade de educar as crianças a respeito da higiene oral mas nem sempre eles tem o treinamento necessário. Além disso, o trauma e a dor dental são situações corriqueiras nas escolas. Assim, o objetivo do curso é instruir os estagiários e professores do Ensino Básico a respeito dos cuidados com a saúde oral das crianças e esclarecer os principais mitos relacionados ao tema. O curso será subdividido em três tópicos principais: (1) higiene oral, com ênfase em tópicos como flúor, alimentação e hábitos; (2) trauma dental, abordando o tratamento do trauma e da avulsão; (3) pacientes especiais, com foco em algumas doenças, como a diabetes, que requerem cuidados especiais de higiene e alimentação. A apresentação de cada tópico será de 30 a 40 min e o tempo de 20 a 30 min será disponibilizado para discussão e esclarecimento de dúvidas dos participantes. O curso é uma proposta do Programa de Pós-graduação em Odontologia da UPF e conta com a colaboração de mestrandos e doutorandos com experiência em Odontopediatria e Pacientes Especiais. Espera-se melhorar a formação dos professores da Educação Básica para que eles consigam transformar a realidade de saúde das crianças pela prevenção e transferir o conhecimento também para os pais.
Local: FO (A7) – Sala 402
Vagas: 30

 

44. AUTISMO NA ESCOLA: AÇÃO E REFLEXÃO DO PROFESSOR

Autores: Marlize Belin, Bruno Medeiros, Cristina Ribas Teixeira
Resumo: Nos meios escolares nota-se que a inserção de alunos autistas em salas de aula regulares tem sido cada vez mais frequente e, por outro lado, temos os professores que na maioria, não apresentam uma formação que os preparem para esta mudança. Perante as mais variadas indagações que um professor tem sobre como lidar com o autista no mundo escolar, o presente minicurso tem como objetivo investigar a inclusão de crianças autistas em salas regulares, a fim de compreender as leis sobre inclusão do autista, o diagnóstico, tratamento e o papel dos professores junto a estes alunos. 
Local: IFCH (B4) – Sala 02
Vagas: 30

 

GESTÃO ESCOLAR, FORMAÇÃO E TECNOLOGIAS

 

45. GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO E DA ESCOLA: FUNDAMENTOS, AMEAÇAS E TRILHAS

Autores: Eliara Zavieruka Levinski, Luciane Spanhol Bordignon, Tamara D. Pereira Machado
Resumo: A proposta do minicurso pretende estabelecer interlocuções teórico-práticas acerca da  gestão democrática, considerando os aportes que a legitimam, os sombreamentos que estão tentando fragilizá-la cotidianamente e as trilhas possíveis para efetivar sua materialização. Diante do movimento plural e complexo da sociedade contemporânea é emergente revisitar as bases legais que aportaram e legitimaram a gestão democrática da educação e da escola, as quais destacamos a Constituição Federal de 1988, no artigo 206, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), no artigo 14 o Plano Nacional de Educação (2014-2024), na meta 19.  A concepção de gestão democrática que  atravessa os documentos, construídos legitimamente,  é traduzida por Medeiros e Luce (2006), quando afirmam que a gestão democrática reflete processos de participação social na formulação de políticas educacionais; na determinação de objetivos e fins da educação; no planejamento; nas tomadas de decisão; na definição sobre alocação de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações; nos momentos de avaliação. Ao mesmo tempo, percebemos ameaças aos processos de gestão nesta perspectiva.  Entre elas a privatização da educação pública, a centralização crescente e estabelecimento de padronizações, a secundarização do Plano Nacional de Educação, a fragmentação de programas de formação de professores. Nesse cenário, trilhas como o reencontro com a pedagogia da esperança, a organização coletiva, as representações democráticas (conselhos, projeto pedagógico, eleição de diretores...) poderão colaborar na  sustentação da gestão democrática.
No encontro e, diante da intencionalidade  do minicurso, serão desenvolvidos trabalhos em grupos com reportagens e pesquisas, debates e mapeamento de indicadores que envolvem a gestão democrática  da educação e da escola.
Local: FAED (D3) – Sala 205
Vagas: 30

 

46. FERRAMENTAS DE CRIATIVIDADE: O POWERPOINT E O PROCESSO DE ENSINO

Autores: Rosa Maria Locatelli Kalil, Cristian Teixeira Marques
Resumo: De acordo com Gemignani (2012), o grande desafio deste início de século é a crescente busca por metodologias inovadoras que possibilitem uma práxis pedagógica capaz de ultrapassar os limites do treinamento puramente técnico e tradicional, para efetivamente alcançar a formação do sujeito como um ser ético, histórico, crítico, reflexivo, transformador e humanizado. Neste contexto, podemos dizer que a tecnologia assumiu um papel importante ao permitir que a interatividade e o maior, e mais rápido acesso à informação chegassem às salas de aula. Em meio a tantas técnicas, uma das mais utilizadas são os slides em PowerPoint, que podem se tornar uma poderosa ferramenta de aprendizagem, desde que utilizados adequadamente. Na prática o que se observa dentro das salas de aula, é um grande número de profissionais utilizando de seus slides como documentos de informação com textos exaustivos, e não como módulos didáticos e visuais que objetivam o auxílio na transmissão do conteúdo ao qual se quer ensinar. Para atender esta problemática, propõem-se um minicurso onde o objetivo é demonstrar aos participantes, os cuidados necessários no momento de elaboração de uma aula através de slides no PowerPoint; demonstrar como preparar materiais gráficos para as aulas, através de dicas de diagramação, utilização de imagens, textos, fontes, infográficos, etc.; e por fim, através da própria didática do minicurso, demonstrar como é possível associar a uma apresentação com slides, diferentes ferramentas e técnicas de dinâmicas que possibilitem uma maior interação entre professores e alunos. O aprendizado em sala de aula depende muito da didática e da relação do professor com os alunos, e se com isso, conseguir-se aliar a disponibilização dos conteúdos por meio de bons slides e boas dinâmicas, o resultado tende a ser positivo.
Local: ICEG/Laboratório Central de Informática (B5) – Sala 15
Vagas: 30

 

47. A CRIATIVIDADE DE ENSINAR COM RECURSOS DA COMPUTAÇÃO NAS NUVENS

Autores: Eder Pazinatto
Resumo: A Internet é uma das maiores ferramentas tecnológicas, pois diversos usuários podem usá-la ao mesmo tempo e em lugares e dispositivos diferentes, é como se fosse uma grande nuvem pairando sobre nossas cabeças. O termo Computação nas Nuvens (Cloud Computing), embora já bastante conhecido no mundo da tecnologia, começa aos poucos a adentrar na sala de aula. Ela permite que usuários da Internet possam armazenar seus arquivos remotamente, compartilhar documentos, e usar uma série de ferramentas incluindo APPs (abreviação da palavra applications, ou aplicativos, no contexto dos smartphones), de qualquer lugar sem que seja necessária qualquer instalação. Na educação, a ferramenta pode servir para baratear os custos com computadores nas instituições de ensino, ajudar professores a planejar e organizar suas aulas ou até mesmo apoiar estudantes para que realizem trabalhos, de modo interativo – tudo de forma remota. A ideia do minicurso é apresentar aos professores os recursos e aplicações que estão disponíveis na nuvem e que podem ser inseridas no ambiente escolar para ensino de conteúdos de forma criativa, que facilite o ensino-aprendizagem dos nativos digitais, com a adoção de computadores ou dispositivos móveis (tablets ou smartphones) com acesso à internet. Estes recursos permitem o professor trabalhar com o conceito, já conhecido, "a sala de aula na nuvem” (IUDICIBUS P.; O futuro da educação pode estar nas nuvens. ABRALE, 2013) em que o professor cria conteúdos mais ricos, customizados e compartilha seus documentos de forma eletrônica, independentemente de estar em casa ou na sala de aula. Ferramentas e recursos da computação na nuvem podem ser encontrados em diferentes programas, muitos deles são gratuitos para uso de escolas, como por exemplo, o GoogleDocs.
Local: ICEG/Laboratório Central de Informática (B5) – Sala 16
Vagas: 30

 

48. PENSAMENTO COMPUTACIONAL: DESENVOLVENDO E APLICANDO TÉCNICAS DA COMPUTAÇÃO NO DIA A DIA

Autor: Marcos José Brusso
Entende-se por Pensamento Computacional um conjunto de processos mentais  e metodologias que os Cientistas da Computação utilizam para a solução de problemas complexos mas que podem ser utilizadas por qualquer pessoa para auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e também na organização e execução de tarefas do cotidiano. O pensamento computacional é, portanto, uma maneira de organizar o pensamento com modernas técnicas e habilidades para resolver questões em um amplo espectro de assuntos e contextos das mais diversas áreas. Dentre essas habilidades, destacam-se os Algoritmos, a Abstração, e a Decomposição de Problemas. Wing (2006) considera esta uma habilidade que todo ser humano deveria desenvolver na sociedade moderna, destacando que trata-se da maneira como humanos, e não computadores, podem pensar.  A proposta deste minicurso é apresentar e discutir estes conceitos e suas aplicações em questões externas ao ambiente de programação de computadores, assim como trabalhar um conjunto de dinâmicas e práticas para o desenvolvimento desta importante habilidade, que pode ser desenvolvida na escola.
Local: ICEG (B5) – Sala 108
Vagas: 30

 

49. CONSTRUÇÃO DE APLICATIVOS EDUCACIONAIS PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

Autores: Juliano Tonezer da Silva, Necleto Pansera Junior
Resumo: O presente minicurso tem por objetivo inserir o professor participante no universo da construção de aplicativos educacionais para dispositivos móveis, nas áreas de ciências e matemática. De maneira geral serão discutidos os princípios gerais de desenvolvimento de software educacional e design pedagógico para dispositivos móveis, bem como a criação de um aplicativo exemplo através do ambiente de autoria App Inventor, originalmente criado pela Google e atualmente mantido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Neste contexto, será apresentado um panorama geral do App Inventor, por meio de exemplos práticos que poderão ser utilizados nas práticas pedagógicas e em novas possibilidades de projetos. Esta ferramenta computacional possibilita, tanto ao professor quanto ao aluno, criar seus próprios aplicativos que poderão ser executados em inúmeros dispositivos móveis: celulares, tablets, TVs, entre outros. O App Inventor, com sua interface gráfica, possibilita a criação dos aplicativos através do “arrastar e soltar” de componentes visuais na interface do projeto (guia designer). A programação dos aplicativos, através da guia Blocos, utiliza-se do conceito de “blocos encaixáveis”, como em um quebra-cabeças. Seu conceito foi fundamentado em teorias de aprendizagem construtivistas, em especial, no construcionismo, proposto pelo matemático e educador Seymour Papert, que preconiza que a aprendizagem e interação aluno-objeto ocorre com a utilização do computador, mediada por um ambiente de programação, gerando a construção de um artefato (no contexto deste minicurso, de um aplicativo) de interesse do aprendiz. Por fim, destaca-se que o App Inventor é uma plataforma online, de uso gratuito, configurável para o português e pode ser acessada via a URL http://ai2.appinventor.mit.edu. Os projetos/aplicativos são construídos na nuvem e podem ser testados em tempo real, no celular e/ou no computador, através de um emulador.
Local: ICEG/Laboratório Central de Informática (B5) – Sala 10
Vagas: 30

 

50. PREENCHENDO O CURRÍCULO LATTES ADEQUADAMENTE

Autores: Denize Grzybovski, Jênifer de Brum Palmeiras
Resumo: O objetivo é capacitar os participantes para o preenchimento correto dos seus currículos na Plataforma Lattes. Trata-se de uma ferramenta que permite reunir todas as informações de carreira do professor e de estudantes, bem como divulgar suas atividades profissionais à comunidade científica, órgãos de fomento, instituições de ensino superior e líderes de grupos de pesquisa. O currículo disponibilizado na Plataforma Lattes é documento obrigatório nos processos seletivos nos programas de mestrado e doutorado.
Local: ICEG/Laboratório Central de Informática (B5) – Sala 17
Vagas: 40

 

51. REFLEXÕES PARA ALÉM DO CONTEUDISMO: UM OLHAR TRANSDISCIPLINAR SOBRE INTOLERÂNCIA, PRIVACIDADE E QUESTÕES DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO

Autores: Victor Billy da Silva, Jacqueline Ahlert
Resumo: Temáticas relacionadas à questões de gênero têm gerado debates e suscitado divergências de opiniões entre professores, estudantes e a população em geral, mais especificamente sobre sua inserção, ou não, no ambiente escolar. Comportamentos racistas, homofóbicos e discursos de ódio, somados a exposição e propagação de imagens íntimas e suas consequências psicológicas – atingindo principalmente meninas - têm sido propostas para compor a pauta escolar para além dos conteúdos curriculares tradicionais. A mediação do professor, enquanto formador de sujeitos – potenciais agentes transformadores da realidade que estão inseridos –, através do diálogo sobre tais temas, é um elemento fundamental de reflexão e atuação em sua formação docente. Diante disso, propomos neste minicurso uma análise sobre os caminhos possíveis a serem trilhados e construídos na dinâmica do encontro, discutindo sobre os ecos de tais temas na sociedade atual, bem como propostas metodológicas para abordá-los em sala de aula. Por fim, ressaltamos que o minicurso possui como objetivo construir interfaces entre um assunto que está em destaque na cultura digital (séries televisivas, filmes, redes sociais, materiais radiofônicos etc.), conduzindo a conscientização sobre a relevância da pauta, por meio de um olhar transdisciplinar de professores da área da informática e história e cultura da Universidade de Passo Fundo.
Local: ICEG (B5) – Sala 106
Vagas: 30

 

52. EDUCAÇÃO FINANCEIRA NAS ESCOLAS

Autores: Ginez Leopoldo Rodrigues de Campos, Gabriela Godoi
Resumo: O objetivo deste minicurso é propor o desenvolvimento de oficinas pedagógicas de educação financeira visando capacitar os alunos sobre a importância da gestão das finanças pessoais e do planejamento do orçamento doméstico baseado na noção de consumo responsável e sustentável. A ideia é que o tema da educação financeira fortaleça a cidadania e a inclusão social a partir da criação de uma nova mentalidade comportamental e social no que se refere ao uso do dinheiro de forma disciplinada, com vistas a evitar situações de inadimplência e endividamento, que por sua vez, tem conduzido muitas famílias a vivenciarem a problemática da vulnerabilidade socioeconômica por conta do excesso de dívidas. A proposta deste minicurso faz parte do Programa de Educação Financeira nas Escolas que é uma ação que faz parte da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) que foi instituída em 22 de dezembro de 2010 pelo Decreto Federal nº 7.397. É importante destacar que a educação financeira está entre os temas da atualidade sugeridos para compor a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que constituirá o Plano Nacional de Educação (PNE).
Local: FAED (D3) – Sala 204
Vagas: 30