2015

Minicursos

Os minicursos acontecerão no turno da tarde, das 15h15min às 17h15min, nos diferentes prédios do Campus I da UPF.

As inscrições estão disponíveis em https://secure.upf.br/apps/extensao/inscricao/principal.php?evento=2242&eve_pos=N

Observação: Considerando a gratuidade do evento e o número limitado de vagas, recomenda-se que o interessado, ao realizar sua inscrição, avalie previamente sua possibilidade de participação, para não inviabilizar a participação de outro colega interessado.

Veja todos os resumos dos minicursos oferecidos, por áreas do conhecimento.

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS: BIOLOGIA, FÍSICA E QUÍMICA

 

FISIOLOGIA DAS PLANTAS NA PRÁTICA 

 

Compreender os mecanismos fisiológicos das plantas e a influência dos fatores ambientais sobre os mesmos é fundamental para o exercício da docência de conteúdos relacionados com a fisiologia vegetal e a botânica como um todo, o que é uma das atribuições profissionais dos licenciados em Ciências Biológicas. E ensinar esses conteúdos por meio de experimentos práticos os torna ainda mais elucidativos e interessantes para os estudantes. Este minicurso abordará temas como fotossíntese, relações hídricas nas células vegetais e na planta, transpiração e gutação e germinação de sementes mediante experimentos práticos que podem ser utilizados no dia a dia das escolas.

 

Autora: Dra. Gladis Hermes Thom

Unidade: ICB

Curso: Ciências Biológicas – L

Acadêmicos colaboradores: Andriele Estefania Kremer Rizzi

Local: Laboratório de Bioquímica – Sala 133 do

ICB – Prédio I5

Vagas: 25

 

MONITORIA DE ACADÊMICO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA COMO FERRAMENTA DE FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES ENTRE EDUCANDOS E EDUCADORES 

 

O espaço da sala de aula é um lugar de encontros e desencontros, de encantos e desencantos. Esse espaço, atualmente com as atenções voltadas para questões de acessibilidade a todos, tem como responsabilidade trabalhar não apenas com o modelo ideal de aluno – quieto, passivo e de "aspecto saudável" –, mas também com aqueles que não seguem tal modelo, ou seja, alunos provenientes de diferenças étnicas, sociais, físicas, sexuais e intelectuais. Vivenciamos as desigualdades, manifestadas em diferentes tipos de exclusão e segmentos sociais, o que dificulta a inclusão escolar. Um fator que pode colaborar significativamente com esse processo tanto inclusivo quanto de qualificação do ensino são os diferentes projetos de monitoria. A monitoria é um serviço de apoio pedagógico que oportuniza o desenvolvimento de habilidades técnicas e aprofundamento teórico. Este trabalho foi desenvolvido com duas turmas dos anos iniciais no ensino fundamental de uma escola da rede municipal de Passo Fundo que apresentavam alunos portadores de necessidades educacionais especiais. A monitoria foi realizada em sala de aula, junto com as professoras titulares, auxiliando os alunos a desenvolverem as atividades conforme seu potencial e suas limitações. Como resultados, essa monitoria auxiliou consideravelmente no processo de inclusão escolar, oportunizou ao aluno uma maior aproximação no convívio com o professor e com os demais colegas de sala de aula. Houve, além disso, uma melhora significativa no rendimento escolar e social observados no convívio diário com os alunos da escola. Objetivando contribuir para a formação docente dos acadêmicos de licenciatura em Ciências Biológicas, a monitoria os coloca frente à realidade escolar, oportunizando uma vivência prévia e experiência única, que poderão ser um diferencial educativo para se construir, com a ajuda dos novos docentes, uma educação mais justa, inclusiva e qualificada.

 

 

Autora: Dra. Lisete Maia Lorini ; Profa. Juliana Leitão

Unidade: Instituto de Ciências Biológicas   

Curso: Ciências Biológicas LP

Acadêmicos colaboradores: Felipe da Lúz

Local: Sala 210 - FAED – Prédio D3

Vagas: 30 

        

TRILHA ASTRONÔMICA: UMA AVENTURA NO UNIVERSO DA UPF

 

O minicurso envolve a discussão de conhecimentos relacionados à astronomia, especificamente sobre os planetas, suas dimensões e distribuição no sistema solar. O minicurso é promovido pelo grupo de Astronomia, que faz parte do projeto "Integração da universidade com a educação básica". O objetivo é desenvolver atividades de natureza lúdica e que possam ser reproduzidas nas escolas de educação básica em seus diferentes níveis de ensino (fundamental e médio). A atividade a ser realizada busca demonstrar a relação entre planetas e suas órbitas, sem preocupação com a sua posição em um ano em particular, de maneira que os participantes possam perceber e comparar, empiricamente, as dimensões e distâncias no universo astronômico. Inicialmente, serão construídos no Laboratório de Física os planetas do sistema solar, e, na continuidade, os participantes serão convidados a percorrer uma trilha a pé pelo campus universitário. A trilha iniciará no ICEG, tendo o Sol como referência, e será concluída no prédio da Faculdade de Direito, no qual será instalado Plutão. O trajeto total a ser percorrido na trilha é de um quilômetro, ao longo do qual serão distribuídos os planetas em proporcionalidade de distância. Nesse percurso, os participantes serão provocados a reflexões sobre as grandezas envolvidas e poderão conhecer um pouco mais sobre os planetas que integram o sistema solar. O trajeto será marcado com estacas de madeira nas quais serão fixadas informações sobre cada planeta, incluindo curiosidades e características de cada um.

 

Autores: Dra. Cleci T. Werner da Rosa, Esp. Alisson Giacomelli e Dr. Álvaro Becker da Rosa

 

Unidade: ICEG

 

Curso: Física

 

Acadêmicos colaboradores: Vinicius Uzeda e Jupiter da Silva

 

Local: Laboratório de Física – Sala 118 do ICEG – Prédio B2

 

Vagas: 25 vagas

 

A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO QUÍMICO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO: UM DIÁLOGO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

 

O minicurso visa discutir a contextualização do ensino de Química envolvendo o diálogo entre teoria e prática, na proposição de atividades experimentais, na abordagem interdisciplinar dos conceitos. A proposta abordará a perspectiva das Ciências Naturais no ensino fundamental e a significação dos conceitos químicos com base em situações da vivência do estudante. Ao mesmo tempo, abordará como transpor essa perspectiva para o ensino médio e as possibilidades de desenvolvimento do trabalho no seminário integrador. Serão analisadas teorias que embasam a construção do pensamento químico e fundamentam as propostas atuais de ensino para as Ciências/Química na educação básica, percebendo os conceitos fundamentais que podem ser desenvolvidos por meio das atividades experimentais propostas.

 

Autores: Me. Ademar Antonio Lauxen, Me. Lairton Tres e Dr. José Cláudio Del Pino

Unidade: ICEG 

Curso: Química

Acadêmicos colaboradores: Andressa Santin Fochezato e Valéria Fávero Marini

Local: Laboratório de Química 1 - ICEG – Prédio B2

Vagas: 20

 

ABORDAGEM DE CONTEÚDOS DE QUÍMICA DO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO SOB O ENFOQUE CTS (CIÊNCIA-TECNOLOGIA-SOCIEDADE)

 

Os conteúdos de físico-química do segundo ano do ensino médio são, em geral, considerados difíceis tanto para os alunos como para os professores que ministram essas aulas. Para os primeiros, porque envolvem muitas fórmulas, cálculos, etc. Já para os professores, a dificuldade está em como superar essas barreiras e fazer seus alunos encontrarem significado nesses tópicos. A abordagem Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) busca articular conhecimento científico, aplicação tecnológica e suas implicações sociais e, por meio dessa visão, propiciar um ensino de Ciências mais dinâmico e contextualizado. O objetivo deste minicurso é apresentar práticas pedagógicas diferenciadas, envolvendo, dentre outras atividades, a experimentação, tendo como fundamentação a CTS, de modo a permitir que os participantes avaliem esse tipo de intervenção como potencialmente significativa para a aprendizagem de conteúdos de físico-química. As atividades serão desenvolvidas no Laboratório de Química.

 

Autora: Dra. Alana Neto Zoch

Unidade: ICEG

Curso: Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM)

Acadêmicos colaboradores: Elisena C. Battistella Maidana e Sthefen F. Andrade da Ronch

Local: Laboratório de Química 3 –  ICEG – Prédio B2

Vagas: 15

 

REPENSANDO O ENSINO DE QUÍMICA ATRAVÉS DE UEPS: PROPOSTA PARA O ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO

 

Compreendendo a realidade do contexto escolar atual, as dificuldades e os desafios do trabalho docente dentro da sociedade da informação, a proposta deste minicurso é propiciar aos docentes e acadêmicos-licenciandos um momento de discussão entre pares sobre o ensino de Química Escolar e como os conhecimentos químicos apresentados na escola estão contribuindo para a formação integral do educando. Também se objetiva provocar a reflexão sobre os objetivos do ensino médio politécnico e a função da Química de acordo com essa proposta curricular. Partindo desse pressuposto, pretende-se discutir a Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel e como ela poderia contribuir para qualificar o ensino de Química nas escolas. Acerca dessa teoria, propõe-se a construção de uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa (UEPS) sobre Reações Químicas – envolvidas na composição dos extintores de incêndio. No decorrer da atividade, almeja-se desafiar os participantes a aplicar a metodologia proposta em sala de aula, incentivando-os a continuar a busca de novas alternativas que tornem o ensino de Química mais significante e prazeroso aos estudantes e professores.

 

Autora: Dra. Aline Locatelli

Unidade: ICEG                       

Curso: Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática-PPGECM

Acadêmicos colaboradores: Luana Carla Zanelato do Amaral e Karine de Freitas dos Santos

Local: Sala 210 - ICEG – Prédio B2

Vagas: 20

 

 

 

 

 GINCANA ESCOLAR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM CIÊNCIAS

 

As abordagens lúdicas por meio de atividades como gincanas vêm sendo muito utilizadas como ferramenta pedagógica no processo do ensino e da aprendizagem. As gincanas podem ser consideradas educativas por desenvolverem habilidades cognitivas importantes para o processo de aprendizagem, como a resolução de problemas, a percepção, a criatividade e o raciocínio rápido. A realização de uma gincana pode, ainda, ter como foco uma interação e integração mais dinâmica entre professores e estudantes ou estudantes e estudantes. Baseados no princípio de que o estudante deve ser tratado como protagonista das ações, estes estão envolvidos diretamente na construção do conhecimento. E, por meio de atividades elaboradas na forma de gincana, oportuniza-se uma rica troca de experiências, bem como a socialização entre os estudantes, promovendo um ambiente de respeito, podendo se configurar como uma importante ferramenta de apoio no processo de ensino-aprendizagem. Ainda, ações como essas permitem que sejam desenvolvidos valores inerentes à realização de uma competição saudável e aspectos como humildade, persistência, integração, solidariedade e trabalho em equipe podem desenvolver no aluno saberes que vão além do conteúdo abordado. Por isso, propõe-se atividades que relacionem conhecimentos trabalhados durante as aulas de Ciências, além dos conhecimentos gerais do cotidiano, sendo, assim, uma competição lúdica e dinâmica, com diferentes blocos de atividades, no caso, organizados a partir de sete estações. Essas setes estações foram nomeadas como: Quizz Água e Meio Ambiente, Trilha Ambiental, Separação da Resíduos, Tabela Periódica, Separação de Sistemas, Densidade: Flutua ou Afunda e O Enigma. A gincana escolar mostra-se uma alternativa de metodologia lúdica viável, na qual podem ser trabalhados conhecimentos relativos às Ciências, tornando as aulas mais atrativas, levando os estudantes a um envolvimento mais efetivo nas atividades, com maior participação, comprometimento e responsabilidade nas atividades de aula.

 

 

Autoras: Ma. Ana Paula Härter Vaniel, Esp. Claudete Terezinha Dal Canton GiacominieDenise Mello

Unidade: ICEG                                      

Curso: Química

Acadêmicas colaboradoras: Claudia Salvalaggio e Verônica Possamai

Local: Laboratório 04 Química - ICEG – Prédio B2

Vagas: 20

 

O USO DE MAPAS CONCEITUAIS NA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DE CONCEITOS CIENTÍFICOS

  

O mapa conceitual é uma estrutura esquemática para representar um conjunto de conceitos imersos numa rede de proposições. Ele é considerado como um estruturador do conhecimento, na medida em que permite mostrar como o conhecimento sobre determinado assunto está organizado na estrutura cognitiva de seu autor, que assim pode visualizar e analisar a sua profundidade e a extensão. Ele pode ser entendido como uma representação visual utilizada para partilhar significados, pois explicita como o autor entende as relações entre os conceitos enunciados. O mapa conceitual se apoia fortemente na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, que menciona que o ser humano organiza o seu conhecimento através de uma hierarquização dos conceitos. Neste sentido, a oficina aqui sugerida aborda as diferentes estratégias de ensino que podem fazer uso dos mapas conceituais para promover a Aprendizagem Significativa. Além disso, durante a oficina, será apresentado e utilizado o software Cmap Tools para a construção dos mapas conceituais. Esse programa permite gravar todos os passos da construção dos mapas e reproduzir, a qualquer momento, dinamicamente, todas as modificações realizadas, possibilitando assim, através da comunicação/colaboração, a participação ativa de todos os envolvidos nesse processo. Dessa forma, viabiliza acompanhar a construção, a elaboração e a representação dos conceitos envolvidos no processo de aprender significativamente. 

 

 

 

Autores: Me. Luiz Marcelo Darroz , Me. Jucelino Cortez, Marivane Biazus

Unidade: ICEG                                

Curso: Física

Local: Laboratório de Física – Sala 119 – ICEG – B2

Vagas: 25

 

 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

 

VAMOS JOGAR?

 

O objetivo deste minicurso é motivar e despertar o interesse dos professores participantes pela matemática, de uma forma interativa e lúdica, por meio de jogos e competições. As atividades propostas terão o intuito de desafiar o professor a aplicar os jogos e as competições em sua sala de aula, tanto para introduzir conceitos quanto para fixá-los. Durante o desenvolvimento das tarefas, os participantes poderão jogar, participar de competições e manipular os  materiais construídos em projeto de extensão. Ao término das atividades, serão discutidos os conceitos matemáticos envolvidos, bem como sua articulação nos anos e níveis da educação básica. Acreditamos que essa metodologia venha a contribuir com sua formação pedagógica, de tal forma que o professor aplique essa experiência na sua prática docente, despertando no aluno o interesse pela disciplina, bem como uma melhor compreensão da matemática.

 

Autoras: Ma. Rosa Maria Tagliari Rico, Ma. Mariane Kneipp Giareta e Ma. Neuza Terezinha Oro

Unidade: ICEG

Curso: Matemática

Acadêmicas colaboradoras: Milene Giaretta e Alessandra Rüedell

Local: Sala 214 - ICEG – Prédio B2

Vagas: 20

 

FUNÇÃO POLINOMIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA PROPOSTA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO ALGÉBRICO

 

Com este minicurso, pretende-se promover reflexões sobre propostas pedagógicas para o ensino de funções polinomiais, com base na exposição de pesquisa realizada por professores pesquisadores do Laboratório de Matemática da Universidade de Passo Fundo com alunos ingressantes em cursos de graduação da UPF. Os resultados desses estudos subsidiaram propostas desenvolvidas em escolas públicas de Passo Fundo por meio de ações no projeto de extensão "Integração da Universidade com a educação básica", realizadas no ano de 2013, com alunos do Ensino Médio, por uma das pesquisadoras, na condição de orientadora Paidex. Além disso, essas ideias foram veiculadas nas propostas pedagógicas em disciplinas da graduação, tanto no curso de Matemática como nos cursos de Administração e de Ciências Contábeis, que envolvem o conceito de função e que são de responsabilidade das pesquisadoras. Durante o minicurso, serão expostos os principais resultados da pesquisa e como esses pontos foram potencializados nas sequências didáticas das referidas propostas. Os fundamentos que embasam tais atividades provêm, principalmente, da teoria histórico-cultural e da teoria dos registros de representação semiótica. Nesse sentido, a sequência proposta para o VII SEMAPE contempla a introdução do estudo de função polinomial para o ensino médio, com o objetivo de proporcionar subsídios aos professores na elaboração de propostas pedagógicas para a educação básica que possibilitem a aprendizagem e o desenvolvimento do pensamento algébrico de seus alunos.

 

Autoras: Ma. Sandra Mara Marasini e Dra. Neiva Ignês Grando

Unidade: ICEG

Curso: Matemática/Laboratório de Matemática

Local: Sala 218 - ICEG – Prédio B2 (Sala do Labmat)

Vagas: 20

 

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS: HISTÓRIA, GEOGRAFIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

 

RPG NA SALA DE AULA: A AVENTURA DE APRENDER HISTÓRIA

 

O Role Playing Game (RPG), Jogo de Interpretação de Personagens, em tradução livre, é uma modalidade de jogo interativo criada nos Estados Unidos na década de 1970. Consiste, basicamente, em ações e operações entre jogadores que interpretam personagens relacionados ao contexto histórico selecionado como temática do jogo, também chamado de "aventura". Os jogadores são mediados pelo mestre do jogo, sendo este um integrante que detém conhecimento aprofundado dessa mesma história e de suas regras específicas. O minicurso propõe o RPG, em uma linha pedagógica de atuação, como um formato completo de aula, numa prática que transforma os estudantes em jogadores e o professor em mestre do jogo. Acredita-se que essa estratégia metodológica tem potencial para fomentar a mobilização intelectual dos jovens do ensino médio, alçando-os ao papel de protagonistas em seu processo de aprendizagem histórica. Trata-se da possibilidade de experimentar uma inovação metodológica em um nível de ensino que tem priorizado os conteúdos formais em detrimento de estratégias para envolver e mobilizar os jovens. Nesse sentido, o RPG tem se mostrado viável como metodologia que alia o conteúdo à forma, sem descuidar-se de nenhuma dessas dimensões. O modelo apresentado, que traz como temática específica o período medieval europeu, é resultante de duas tentativas metodológicas construídas com estudantes de turmas de ensino regular e de estágio curricular e também dos estudos e debates entre os professores envolvidos. O minicurso, além de discutir as potencialidades teórico-metodológicas do RPG, oferecerá um modelo para o trabalho dos professores em sala de aula.

 

 

Autores: Dra. Flávia Eloisa Caimi;Prof. André Martinelli Piasson

Unidade: IFCH

Curso: História

Acadêmicos colaboradores:

Letícia Mistura e Pedro Alcides Trindade de Mello

Local: Sala  230-  IFCH – Prédio B4

Vagas: 30

 

ROCHAS E MINERAIS - MISTÉRIOS DA TERRA!

 

A Geografia desperta interesse nos estudantes quando a sua teoria é trabalhada unida à prática, porém, quando baseada somente na teoria, corre-se o risco de torná-la desconexa da realidade cotidiana, principalmente no caso da Geologia. Essa disciplina, em especial, está presente em todas as outras dentro dos conteúdos da Geografia escolar, mas quase não é relacionada, devido à metodologia empregada na sua exploração e, também, às dimensões que ela ocupa no planeta. Assim, tem-se como objetivo despertar o professor para um novo olhar sob a perspectiva da Geologia da Terra. As dimensões da Terra transformam-se em limitantes para o aprendizado concreto do estudante, que, por vezes, considera as aulas tediosas. Assim, o ensino dos fenômenos da Terra através das Rochas e Minerais facilita a compreensão do planeta, ao se estabelecer relações com fatos do cotidiano da população. Contudo, serão utilizados como metodologias a contextualização da sala com o tema escolhido, a confecção de catálogo de rochas e minerais utilizados no RS, relacionando com práticas cotidianas, a realização de experiências pedagógicas para uso em sala de aula e a montagem de mostruário de rochas e minerais. Dessa forma, os professores poderão se utilizar do material confeccionado para suas aulas.

 

 

Autora: Ma. Luciane Rodrigues de Bitencourt

Unidade: ICEG

Curso: Geografia

Acadêmicos colaboradores: Allana Antunes Perin e Natalia de Carvalho

Local: Sala 01 do ICEG – Prédio B2 (Subsolo)

Vagas: 20

 

CLIMA: DESVENDE SEUS SEGREDOS COM DICAS E TRUQUES!

 

O nosso planeta vem sofrendo mudanças climáticas há muito tempo, fenômenos naturais que ocorreram em escala maior de tempo – basta lembrar que, há 4,6 bilhões, a Terra era uma bola incandescente que foi se resfriando. Recentemente, foram detectadas alterações climáticas em escala menor de tempo, as quais têm alterado o processo natural do nosso planeta. A maioria desses fenômenos, como as ilhas de calor e as chuvas ácidas, é agravada pelo lançamento de gases e partículas poluidoras na atmosfera, bem como pela exploração inadequada dos recursos naturais. Então, é importante compreender o planeta como um sistema aberto e integrado, e, nesse contexto, que o clima tem seu próprio mecanismo de funcionamento, o qual sofre influências do homem, conforme pode ser observado nas mudanças climáticas da atualidade. Para entender o significado de clima, basta olharmos a sua influência no nosso dia a dia que perceberemos que tudo está interligado. Com base nisso, torna-se necessário o estudo dos fenômenos climáticos, de suas causas e consequências, visto que se trata de um assunto do cotidiano escolar que, muitas vezes, é abordado na sala de aula como curiosidades nas falas que partem dos alunos do ensino básico. Assim, este minicurso tem como proposta explanar sobre o clima aos professores, expondo seus segredos, dando dicas e ensinando alguns truques para que seus fenômenos possam ser explorados de forma simples e aprazível. Para isso, será utilizada como método a contextualização da sala com o tema abordado; serão oportunizadas práticas pedagógicas aliadas aos conceitos do clima, a realização de experiências; e também será disponibilizado um manual prático de experiências em climatologia para os professores. Com isso, os professores poderão explorar esse tema com mais frequência em suas aulas.

 

 

Autora: Ma. Márcia da Silva Jorge

Unidade: ICEG

Curso: Geografia

Acadêmicos colaboradores: Bruna Cecchin e Matheus William Ribas

Local: Sala 209 - ICEG – Prédio B2

Vagas: 20

 

DIDÁTICA NO ENSINO DAS CIÊNCIAS HUMANAS: METÁFORAS, DIDÁTICAS CRIATIVAS E FORMAS DE ENFRENTAMENTO DAS OPINIÕES DE SENSO COMUM

A oposição entre senso comum e ciência constitui uma questão interessante para pensar a trajetória intelectual do aluno no espaço escolar. O presente minicurso discute alguns desafios postos nesse primeiro contato com o pensamento teórico em disciplinas de ciências humanas e a possibilidade de identificar problemas de ordem didática, o que diz respeito às fases de maturação intelectual do aluno. Propomos discutir alternativas que superem a estratégia didática tradicional e pretendemos construir um processo de escolha consciente, por parte dos educadores, relacionado aos objetivos envolvidos no ensino científico. Resgatamos, aqui, Wright Mills (1975), Bourdieu, Chamboredon e Passeron (1991) e Paul Ricoeur (2000), para apresentar e vivenciar estratégias inovadoras no ensino das teorias sociológicas. Nesse sentido, a metáfora será aqui resgatada como uma estratégia discursiva e didática passível de construir, em sala de aula, uma apropriação consciente de alguns objetivos do pensamento científico que apontam para um aprendizado introdutório capaz de despertar autonomia no acadêmico iniciante nas áreas das ciências humanas. Apresentamos um caminho, um inventivo de construção, com os alunos, de um tipo de autonomia específica sobre o "olhar sociológico".

 

 

Autor: Me. Ivan Penteado Dourado

Unidade: IFCH

Curso: Sociologia

Acadêmicos colaboradores: Allan Montana; Alexandre Hahn

Local: Sala 224 IFCH – Prédio B4

Vagas: 30 vagas

 

A AULA DE FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO: UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM DO TEMA JUSTIÇA SOCIAL

 

Diante do desafio de estruturar o novo ensino médio, as Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais orientam a respeito das competências e dos eixos temáticos em Filosofia. Levando em consideração tais orientações, propomos ao público do minicurso a vivência de aula de Filosofia que colocará em discussão o tema da justiça social, buscando mostrar aos participantes como é possível dar conta das competências e dos eixos temáticos propostos para a Filosofia no ensino médio. Para tanto, aposta-se numa prática pedagógica dialógica e investigativa que transita entre a tradição filosófica e os problemas cotidianos.

 

Autora: Ma. Carina Tonieto e Dr. Altair Alberto Fávero

Unidade: IFCH

Curso: Filosofia

Local: Sala 228 - IFCH – Prédio B4

Vagas: 25

 

 LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS: LÍNGUA PORTUGUESA, LITERATURA, LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA, EDUCAÇÃO FÍSICA E ARTE

O TRABALHO COM A TEXTUALIDADE EM TURMAS DE ENSINO FUNDAMENTAL

O minicurso se propõe a trabalhar propostas de ensino de Língua Portuguesa para turmas do Ensino Fundamental a partir do enfoque da textualidade, ou seja, da propriedade que caracteriza um texto como tal. Para tanto, serão apresentadas possibilidades de aulas nas quais os textos verbais e não verbais, em especial, aqueles que chegam ao leitor por meio das tecnologias de informação e de comunicação, representam o ponto de partida para que o estudante da Educação Básica compreenda o papel dos elementos de textualidade e aprenda a explorá-los também em sua produção textual.

Autoras: Ma. Marlete Sandra Diedrich; Ma. Patrícia da Silva Valério

Unidade: IFCH          

Curso: Letras

Local: Sala 10 – Laboratório Central de Informática (LCI) – Prédio B5

Vagas: 40

O TEXTO DISSERTATIVO E A SUA AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO

 

Muito tem se discutido, nas últimas décadas, a necessidade de a escola propiciar aos alunos situações de interlocução que cada vez mais estejam próximas dos usos que se faz da escrita em situações reais de comunicação. Na escola, porém, especialmente no ensino médio, permanece a tradição de se trabalhar com textos da tipologia dissertativa, o que, em muitos casos, é justificado pelo fato de ser o tipo de texto cobrado no vestibular da maioria das universidades e dos exames internos atualmente aplicados em âmbito nacional. Dessa forma, cabe pensar quais são, na atualidade, os parâmetros considerados para a avaliação de um texto dissertativo. Nesse sentido, esse minicurso se propõe a discutir tais aspectos, enfocando inclusive padrões avaliativos utilizados por universidades para avaliação de textos de vestibulandos. Pretende-se, sobremaneira, enfocar aspectos que girem em torno do tratamento argumentativo apresentado pelos textos, da coesão apresentada entre os segmentos textuais e da coerência estabelecida entre as ideias, bem como sobre a propriedade vocabular do autor. Além de tais aspectos, também serão enfocados outros, voltados ao domínio da língua padrão culto e ao domínio da gramática aí envolvida, o que inclui concordância, regência, pontuação, dentre outros. Por fim, pretende-se mostrar, mesmo que brevemente, como a avaliação de um texto – no caso, dissertativo – pode servir de ponto de partida para que o professor planeje suas atividades seguintes de forma a atender às reais necessidades dos seus alunos.

Autoras: Elisane Regina Cayser; Bianca Daniela Arnold; Janaína Lupatini Benedetti

Unidade: IFCH

Curso: Letras

Local: Sala 235 - IFCH – Prédio B4

Vagas: 40

APRENDER MAIS QUE PALAVRAS: O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA ALIADO AO ENSINO DE ASPECTOS CULTURAIS DOS PAÍSES HISPANOFALANTES

 

O ensino de língua estrangeira tem entre seus objetivos, apontados nos Referenciais Curriculares - Lições do Rio Grande, levar o aluno a perceber a diversidade cultural do mundo, além de ajudar o estudante a construir sua própria identidade e a pensar criticamente sobre a realidade a partir do (re)conhecimento da identidade/realidade do outro. Esses objetivos, entretanto, não podem ser alcançados se a aula de língua na escola contemplar somente os aspectos linguísticos e desconsiderar os aspectos culturais dos países de origem da língua estudada. No caso da língua espanhola, são 21 países e, portanto, 21 possibilidades de enxergar o mundo a partir de outros ângulos. Mas transformar esses objetivos em atividades práticas no dia a dia nem sempre é uma tarefa fácil. Muitas vezes, aspectos culturais não são contemplados nos materiais didáticos adotados pelas escolas, ou, quando são, passam despercebidos ou são ignorados, já que o professor nem sempre tem tempo ou sabe exatamente o que fazer com aquilo. Com a intenção de auxiliar os professores de diferentes níveis de ensino na busca por soluções para esse problema, o minicurso "Aprender mais que palavras..." terá como principal foco a demonstração e análise de atividades práticas que possam ser utilizadas em sala de aula por professores de língua espanhola de diferentes níveis para trabalhar a língua juntamente com os aspectos históricos e culturais dos países hispanofalantes. Mais do que cumprir com os desígnios de um documento, mostrar como e onde vivem os nativos da língua estudada torna a aula mais significativa e apresenta ao aluno motivos concretos para envolver-se e aprender o novo idioma. As atividades que serão propostas estão teoricamente fundamentadas nos Referenciais Curriculares do Rio Grande do Sul (2009) e nos estudos de autores como Simone Sarmento (2004), Lucimeiri Maria Schinelo (2009), entre outros.

 

Autora: Ma. Talita Maria da Silva

Unidade: IFCH

Curso: Letras

Local: Sala 229 - IFCH – Prédio B4

Vagas: 25

ENSINO DE INGLÊS PARA CRIANÇAS: PERSPECTIVAS E POSSIBILIDADES

 

Estudos sobre o ensino de língua estrangeira (LE) para crianças (ROCHA, 2007, 2008, 2012) evidenciam que novas propostas devem auxiliar a criança a construir caminhos que a ajudem a ampliar o conhecimento de si própria e da sociedade em que vive, fortalecendo-a com uma visão positiva e crítica de si mesma e das diferenças, a integrá-la no mundo plurilíngue e pluricultural, capacitando-a a agir e a comunicar-se em LE. Com a crescente oferta de inglês para crianças, em escolas da educação básica, bem como em cursos privados, os professores, também, necessitam qualificar suas metodologias, adequando-as a estudos contemporâneos na área, assim como às necessidades de cada espaço escolar. Compartilhamos da proposta de Rocha (2012, p. 38), quando recomenda que o processo educativo deve pautar-se por uma perspectiva crítica, histórica e dialogicamente situada do mundo, do sujeito e da linguagem, preocupando-se com o engajamento discursivo do indivíduo em um mundo plural. Nesse contexto, conhecimentos sobre aquisição da LE, abordagens e metodologias de ensino, psicologia do desenvolvimento infantil, afetividade, entre outros, assim como o pleno domínio e fluência da língua inglesa são aspectos fundamentais para um ensino bem-sucedido. Diante disso, com a proposta de provocar contínuas discussões nessa área, este minicurso tem como objetivos: (1) discutir uma proposta teórico-metodológica atualizada na área de ensino de inglês para crianças; (2) apresentar e discutir tarefas e atividades que possam ser desenvolvidas com crianças, entre 6 e 9 anos, refletindo sobre metodologias, procedimentos e materiais didáticos apropriados.

Autora: Dra. Luciane Sturm

Unidade: IFCH    

Curso: Letras

Acadêmicos colaboradores: Gabriela Brusamarello

Local: Sala 3 do IFCH – Prédio B4

Vagas: 30

A CORPOREIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 

Dificilmente o corpo é pensado como a condição humana de situar-se no mundo, de estar presente com os outros e de poder perceber as coisas. Para a maioria das pessoas, o corpo não passa de instrumento de trabalho, de uma fonte de energia, de um conjunto de articulações ou feixes de músculos, de uma máquina de rendimento ou de um objeto de prazer. Na maioria dos casos, o corpo não passa de utensílio. Ninguém se pensa como corpo, mas como possuidor de corpo (SANTIN, 1992, p. 54). Sendo assim, a corporeidade necessita revelar o corpo, ser a expressão da realidade corporal, da totalidade.  Corporeidade é prazer, é desejo, é voltar-se à qualidade de vida, elementos esses que viabilizam e operacionalizam a atividade corporal. "Sem corporeidade o homem não é mais homem, porque não pode realizar muitas atividades que são tipicamente suas, como o sentir, o falar, o cantar, o jogar, o trabalhar, etc." (MONDIN, 1980, p. 38). É por meio da corporeidade que o indivíduo se faz presente e, fazendo-se presente, ele constrói sua qualidade de vida. O humano é corporeidade, é uma "autoconstrução corporal" (SANTIN, 1987, p. 51).  Em outras palavras, isso significa dizer que o indivíduo, "em todas as suas funções e vivências, precisa ser corpo, o que é bem diferente de dizer que precisa do corpo. Isto porque a humanidade do homem se confunde com a corporeidade".

Autoras: Dra. Denize Cornelio da Luz e Ma. Simone Krabbe

Unidade: FEFF        

Curso: Educação Física

Local: Ginasinho FEFF/UPF

Vagas: 30

DANÇA

 

A dança pode ser uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar na prática todo potencial de expressar do corpo humano. Na escola, a dança pode ser parte integrante das disciplinas e uma forma de expressão e de comunicação para poder manifestar os seus sentimentos sem ter a vergonha de suas expressões corporais. Quem dança transforma seu próprio corpo, molda-se, remodela, reconfigura-se. Quando manifesta-se no corpo, a dança transforma esse corpo, multiplicando-o, diversificando-o e ampliando-o numa explosão de sentimentos (SIMÃO et al., 2005). É pelo movimento que o aluno (a) pode se relacionar com o outro, consigo mesmo e aprende a conhecer sobre o meio social no qual está inserido. Assim, a dança visa possibilitar mais expressividade do aluno, exigir maiores habilidades corporais, integrando a vivência pelo movimento com uma prática afetivo-social e educativa desse sujeito.

 

 

Autor: Me. Luís Gustavo Maias da Silva

Unidade: FEFF        

Curso: Educação Física

Local: Ginasinho da FEFF

Vagas: 40

EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

 

Mobilizado pelo intuito de fomentar e contribuir com reflexões e práticas pautadas na importância da Educação Física na educação infantil e no ensino fundamental anos iniciais, esta oficina trará uma proposta educacional com o objetivo de auxiliar o professor com orientações e práticas pedagógicas específicas da área. Há, nesse sentido, uma crescente conscientização da importância que os movimentos corporais de forma organizada têm para a criança como um meio de comunicação, de expressão e de interação social. Essa linguagem corporal, além de conter um significado, representa a sua intervenção no mundo. Logo, é importante valorizar as suas vivências por meio de atividades lúdicas e imaginativas, próprias da cultura infantil, e de conteúdos pedagógicos facilitadores, como jogos, danças, ginásticas e brincadeiras, aprimorando as capacidades e habilidades, a fim de que tenham uma base sólida e preparem-se para situações que exijam práticas futuras mais elaboradas. A criança que ingressa no ensino fundamental tem um corpo que necessita de movimento e que deve ser respeitado. Sendo assim, a Educação Física deve fazer conexão com a vida das crianças, e as atividades propostas nas aulas têm de ser significativas, levando a que os alunos se relacionem com o mundo e compreendam essa relação. Assim, os conhecimentos a serem aprendidos nas aulas de Educação Física escolar são compostos por fatos, princípios, conceitos, habilidades, atitudes, normas e valores sobre o movimento humano, considerando-o não somente como um ato motor, mas como uma ação repleta de significado. A aprendizagem desses conhecimentos de forma lúdica deve estar vinculada à explicação da realidade social e oferecer subsídios para a compreensão pedagógica do aluno. Nessa perspectiva, justifica-se a realização desta oficina, esperando que esta possa colaborar para uma melhor elaboração de planejamento e, consequentemente, influenciar na melhoria da qualidade de ensino, bem como na compreensão de saberes da prática da Educação Física.

 

Autoras: Ma. Simone Krabbe; Dra. Denize Cornélio da Luz

Unidade: FEFF

Curso: Educação Física

Acadêmicos colaboradores: Mainara Girardelo

Local: Ginásio de Esportes da FEFF

Vagas: 30

INICIAÇÃO DESPORTIVA NA ESCOLA

 

A preocupação sobre esse tema não é recente, havendo a necessidade de se atentar sobre os diversos aspectos relativos ao crescimento e ao desenvolvimento da criança. A iniciação desportiva ocorre normalmente numa faixa etária entre 7/8 e 12/13 anos de idade, período que corresponde ao da jornada escolar do ensino fundamental. Justifica-se a temática "Iniciação Desportiva" no espaço dos Esportes Coletivos por ser a atividade coletiva mais observada nas aulas de Educação Física. O esporte coletivo exerce fascínio nas crianças, muito mais pelo prazer da atividade e da coletividade (estar junto) do que pelo próprio jogo (competição). Existem inúmeras discussões sobre a função da Educação Física e do Desporto no âmbito escolar, ocorrendo por meio de atividades regulares, equilibradas, adequadas, cuja intencionalidade visa ao bem-estar, à saúde e ao equilíbrio mental e social das crianças, no meio em que vive (contexto social). As bases em que se assentam os Esportes Coletivos, que são a cooperação/colaboração e o respeito às regras, somente aparecerão por volta dos 10 anos de idade, quando esses princípios de camaradagem, desportividade e solidariedade passam a ter significado na vida da criança, o que justifica a aprendizagem na faixa etária dos 7/8 anos, observadas suas particularidades e especificidades. Posteriormente, aos 12/13 anos, já se tendo iniciado essas crianças no treinamento desportivo, estaremos contribuindo para o desenvolvimento dos esportes coletivos. E, para finalizar, acrescenta-se que ninguém pode dar conhecimento a outrem; ele deve ser descoberto e construído na prática diária, nas ações realizadas.

Autor: Esp. Paulo Cezar Mello e Me.Cleiton Chiamonti Bona

Unidade: FEFF  

Curso: Educação Física

Local: Ginásio de Esportes da FEFF

Vagas: 40

CANTO E CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA O USO DA VOZ NA SALA DE AULA

 

Com o objetivo de demonstrar técnicas que facilitem o entendimento do uso adequado da voz, o minicurso "Canto e cuidados necessários para o uso da voz na sala de aula" abordará técnicas de relaxamento, respiração, prática de vocalizes e prática de peças musicais para canto.

 

Autor: Me. Alexandre Saggiorato

Unidade: FAC       

Curso: Música

Acadêmicos colaboradores: Rosecler Vargas Hoffmann e Daiana Pires

Local: Sala 210 FAC – Prédio D2

Vagas: 25

TINTAS NATURAIS: HISTÓRIA E ARTE

 

Com enfoque no panorama histórico do uso de pigmentos naturais pelo ser humano, desde a pré-história até a contemporaneidade, o minicurso "Tintas naturais: história e arte" abordará, de forma prática, a aplicabilidade da tinta natural em ambiente escolar, promovendo conexões com outras áreas do conhecimento. 

 

Autora: Ma. Mariane Loch Sbeghen

Unidade: FAC                           

Curso: Artes Visuais

Acadêmicas colaboradoras: Amábile Scorteganha e Camila Iser

Local: Sala 202 - FAC – Prédio D2

Vagas: 20

 

EDUCAÇÃO INFANTIL (0 – 6 ANOS); FUNDAMENTAL I

PROPOSTA METODOLÓGICA PARA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO EF

 

O ensino na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, no atual contexto, tem exigido, cada vez mais, dos professores conhecimentos teóricos e metodológicos acerca da aprendizagem e de estratégias que possibilitem a apropriação dos saberes por parte das crianças, de maneira coerente e efetiva. Algumas situações colocam as crianças frente a um processo que minimiza a capacidade de pensar, de agir sobre os objetos de conhecimentos e de interagir na sala de aula. Outras nos mostram o caminho inverso. É nessas experiências que desejamos focar essa discussão. Portanto, a proposta do minicurso é de oferecer aos professores da educação básica e estudantes em formação um momento de reflexão e de (re)construção de princípios metodológicos acerca do trabalho na educação infantil e nos anos iniciais do EF. Partimos da experiência de Estágio Supervisionado II, do curso de Pedagogia (UPF), que assume uma proposta ancorada na metodologia por projetos (BARBOSA; HORN, 2008), a qual, amalgamada no contexto sócio-histórico, permite que os conhecimentos sejam problematizados e apreendidos com significado e elaboração. O que são projetos? O que considerar na partida? Por que a rede temática pode ser considerada um instrumento fundamental nesse processo? Qual é a sequência de trabalho? Essas são algumas questões que destacam indicativos da importância das estratégias que respeitam o conceito de infância na sociedade contemporânea e de aprendizagem humana, que definem e redefinem o compromisso, projetos e práticas da formação docente.

Autoras: Ma. Luciane Dadia Rodrigues e Ma. Luisa Cadorim Facenda 

Unidade: Faculdade de Educação

Curso: Pedagogia

Local: Sala 203 FAED – Prédio D3

Vagas: 25

EXPERIÊNCIA ESCOLAR DE EDUCAÇÃO INFANTIL COM CRIANÇAS NEGRAS, INDÍGENAS E BRANCAS

 

O minicurso proposto objetiva socializar as experiências e metodologias da escola Centro de Apoio Social Conceição, do município de Carazinho, que se tornou pioneira na experiência de incluir três grupos étnicos diferenciados – crianças afrodescendentes, indígenas kaingang e brancas – no mesmo espaço escolar, respeitando as suas características, especificidades e culturas.

Autoras: Ma. Elizabeth Nunes Maciel, Ma. Maria Helena Weschenfelder e Profa.Carmem Holanda

Unidade: IFCH

Área: Ciências Sociais

Acadêmicos colaboradores: Renata Reschke Nascimento, Vinicius de Miranda e Anderson Moreira dos Santos

Local: Sala 236 – IFCH – Prédio B4

Vagas: 25

INTERDISCIPLINARES/TRANSVERSAIS - SAÚDE, INCLUSÃO, PSICOLOGIA ESCOLAR, EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO DE PROFESSORES, GESTÃO ESCOLAR, TECNOLOGIAS E EDUCAÇÃO

 

ARTETERAPIA E VIOLÊNCIA ESCOLAR

 

As múltiplas situações que permeiam o ambiente escolar na contemporaneidade podem, às vezes, distanciar-se da ação pedagógica, ainda que esta seja a principal função desempenhada pela escola. Entretanto, algumas circunstâncias vão além dos atos de ensinar e de aprender os conteúdos específicos de cada nível de escolaridade. A instituição escolar participa ativamente de vários processos sociais e possui uma especial importância na comunidade. Ao desempenhar esse papel, ela se torna, também, continente dos sujeitos e precisa estar apta e municiada para tratar dos diversos eventos desafiadores que compõem seu cotidiano. Justifica-se esta atividade ante as múltiplas manifestações violentas que permeiam o dia a dia da escola. O objetivo do minicurso é oferecer aos professores da rede pública ferramentas arteterapêuticas para o enfrentamento das manifestações sintomáticas relacionadas à violência escolar. A metodologia está baseada em três momentos: a sensibilização, a produção do desenho e as suas possíveis interpretações, o que permitirá uma socialização daqueles significados dados pelos participantes do curso. Os professores receberão sugestões de como enfrentar a problemática em questão, com o intuito de diminuir o impacto das violências.

Autora: Dra. Graciela René Ormezzano

Unidade: FAC           

Curso: Pós-Graduação em Arteterapia e Graduação em Artes Visuais

Acadêmica colaboradora: Patrícia Carla Barazetti

Local: Sala 201 FAC – Prédio D2

Vagas: 20

CUIDADO E EDUCAÇÃO: CRIANDO ESPAÇOS DIALÓGICOS PARA COMPARTILHAR O SABER

 

Este trabalho tem como objetivo promover uma sensibilização sobre os desafios atuais da educação, na Era do Conhecimento, propiciando espaços dialógicos para partilhar o saber escolar. Estamos vivendo num tempo de aprendizado que impulsiona a criação e a interlocução de novos e diferentes campos de saber. São, aqui, abordados temas relativos aos paradigmas educacionais emergentes, tendo em vista a compreensão da fragilidade dos relacionamentos humanos e da influência que tais relacionamentos exercem sobre o processo de aprendizagem, na perspectiva do cuidado na educação. Afirmamos que o cuidado e o compartilhamento do saber devem permear a ação docente, na busca de alternativas que visem colaborar com a educação por uma cultura de paz, a qual se inicia com conscientização e mudança da própria prática docente. No entanto, a complexidade do tema impede que existam respostas consolidadas para questões de violências na educação, as quais ocorrem no cotidiano da escola. A metodologia das atividades propostas (minicurso) é participativa, dialógica e de vivências coletivas e, nessas atividades, propõe-se a realização de dinâmicas e atividades de forma a possibilitar a sensibilização dos participantes em relação aos temas apresentados, bem como a integração do grupo. A fundamentação teórica vai considerar autores como Carlos Rodrigues Brandão, Leonardo Boff, Jacques Delors e Zygmunt Bauman. Acreditamos que as reflexões propostas pelo minicurso possam desafiar a um constante aprendizado, favorecendo a conscientização acerca dessa problemática, o que pode motivar os professores participantes, impulsionando-os à ação cuidadosa e colaborativa, na busca por soluções construtivas, contribuindo com o movimento de renovação de práticas educativas no ambiente escolar.

 

Autores: Ma. Rosana Maria Luvezute Kripka, Ma. Rosane Rigo De Marco e Dr. Silvio Antônio Bedin

 

Unidade: FAED/ICEG  

Cursos: Pedagogia/Matemática

Acadêmico colaborador: Raphael de Souza Alves

Local: Sala 202 FAED – Prédio D3

Vagas: 30

ELEIÇÃO DE DIRETORES DE ESCOLA: "ME CANDIDATO OU NÃO?"

 

Eleição de diretores de escola é um tema da área das políticas educacionais e faz parte, historicamente, dos estudos e debates tanto na academia quanto no cotidiano dos sistemas e das escolas. Decidir sobre a participação em processos eleitorais para direção de escola tem se apresentado como uma questão de dúvida e de inquietação. Acompanha essa interrogação a forma de organizar a proposta de trabalho e de constituir coletivos que se sintam pertencidos ao pensar, ao fazer e ao avaliar. Considerando esse contexto, o Grupo de Pesquisa e de Extensão em Gestão da Educação (GPEGE), da Faculdade de Educação da UPF, pretende, com o minicurso, agregar pessoas interessadas no assunto para constituir subsídios, na perspectiva da gestão democrática, que possam colaborar na qualificação dos processos eletivos e de gestão escolar. Paro (2003) considera que, dentre as categorias de provimento ao cargo de gestor escolar, a eleição é um dos instrumentos de democracia. Ao mesmo tempo, observa que a eleição não é a solução para todos os problemas da escola e não garante que realmente haja uma gestão democrática. É com essa perspectiva que serão desenvolvidos debate, estudo de casos, trabalho em grupos e mapeamento de indicadores teórico-metodológicos acerca da temática ora apresentada.

Autoras: Dra. Eliara Zavieruka Levinski e Ma. Ionara Soveral Scalabrin

Unidade: Faculdade de Educação

Curso: Pedagogia

Acadêmica colaboradora: Tamara D. Pereira Machado 

Local: Sala 201 - FAED – Prédio D3

Vagas: 30

PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES COMO ALTERNATIVA 
DIDÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO

 

Este minicurso tem o objetivo de explorar as noções básicas de programação de computadores usando o software Scratch como possibilidade de utilização dos laboratórios de informática das escolas públicas e para o desenvolvimento de raciocínio lógico entre as crianças. O Scratch é um programa desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts para programação de computadores por crianças. Baseado na linguagem Logo, está disponível em todos os computadores das escolas públicas brasileiras que rodam o Linux Educacional. A proposta se justifica pelo fato de que, na maioria das vezes, as atividades propostas pelos professores nos laboratórios de informática das escolas ficam aquém da expectativa dos alunos frente às tecnologias, do potencial dessas instituições em criar espaços propícios ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes e do potencial criativo desse público. Dessa forma, explorar a programação de computadores como alternativa de apropriação dos laboratórios de informática atende à expectativa dos estudantes, cria uma situação de desafio intelectual e explora uma alternativa de vanguarda dos equipamentos tecnológicos disponíveis nas escolas.

 

Autores: Dr. Adriano Canabarro Teixeira, Ma. Neuza Terezinha Oro e Dr. Marco Antônio Sandini Trentin

Unidade: ICEG

Curso: Ciência da Computação

Acadêmicos colaboradores: Giovani Rizardi e Guilherme Tochetto

Local:  Sala             Laboratório Central de Informática – (LCI) – Prédio B5

Vagas: 30

ROBÓTICA EDUCATIVA COM O KIT ATTO

 

Em especial na última década, pode-se constatar a presença cada vez maior e mais diversificada de tecnologias no nosso cotidiano. E na educação isso não é diferente. Hoje, a escola encontra-se inserida na era tecnológica e na sociedade digital, o que não quer dizer que se deva excluir os modelos anteriores de aquisição e utilização de conhecimentos, ou opor-se a eles. O que se espera é que se tire proveito, para a educação, das novas tecnologias que surgem. No âmbito educacional, o currículo escolar, de um modo geral, ainda é pobre em atividades que enfatizam o fazer como meio de aprender. Atividades que requerem que os alunos construam artefatos e reflitam sobre o produto obtido são pouco exploradas como meio de aprendizagem. Sabendo que a educação deve privilegiar a reflexão crítica e a construção de conhecimentos singulares, ressalta-se a importância da integração dos processos tecnológicos nas práticas educacionais. Atualmente, diversos são os artefatos técnicos utilizados para realizar ações educacionais, variando entre microcomputadores, celulares, tablets, etc. Outra possibilidade tecnológica que vem se configurando nesse contexto tecnológico da sociedade contemporânea é a robótica educativa. Nesse contexto de manifestação da tecnologia na escola, apresenta-se a robótica como um dispositivo potencializador da aprendizagem, possibilitando que situações específicas de aprendizagem sejam criadas por meio do uso de dispositivos robóticos integrados a outros recursos digitais. Quando alunos se envolvem em atividades relacionadas à robótica, é possível obter uma série de benefícios, a saber: interdisciplinaridade, responsabilidade, criatividade, imaginação, espírito observador, habilidade na resolução de problemas, socialização, comunicação, compreensão visual de matemática e ciências, aprimoramento do raciocínio lógico e abstrato, dentre tantos outros. Diante desse cenário, este minicurso objetiva apresentar um kit robótico, a fim de mostrar que é possível realizar atividades de robótica na escola, desmitificando a sua complexidade.

Autores: Dr. Marco Antônio Sandini Trentin e Dr. Adriano Canabarro Teixeira

Unidade: ICEG 

Curso: Ciência da Computação

Acadêmico colaborador: Leonardo Costela

Local: Sala 8 - Laboratório Central de Informática – (LCI) – Prédio B5

Vagas: 18

VIVÊNCIAS DE INCLUSÃO, DESAFIOS E POSSIBILIDADES

 

O minicurso oferecido pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAEs) da UPF tem por objetivo proporcionar um diálogo e uma troca de experiências com os professores da rede pública da região sobre o processo de inclusão de alunos com deficiências. Nesse percurso, pretende-se acolher os professores num momento de fala, escuta e reflexão, demonstrando as diversas experiências nas quais o SAEs vem atuando. O minicurso sensibilizará os professores presentes mediante demonstrações/apresentações de algumas deficiências (por exemplo, surdez, cegueira, cadeirante, entre outras). Assim, espera-se que este minicurso possa oferecer aos participantes uma visão real das dificuldades, dos desafios e das possibilidades do "ser diferente" por meio da prática de vivências da inclusão. 

 

Autores: Dra. Silvana Terezinha Baumkarten, Diego Rodrigues e Ana Luiza Funghetti.

Acadêmicos colaboradores: Vanessa Berti e Sabrina Grasiele da Silva

Aluno apoiador participante: Kátia Dick

Funcionários do SAEs

Unidade: VRGRAD./ SAES

Local: Auditório da FEAC

Vagas: 100

 

 

PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE: A HISTÓRIA LOCAL SOB NOVO ENFOQUE. A RESPONSABILIDADE SOCIAL UNIVERSITÁRIA NA FORMAÇÃO DE EDUCADORES

 

A proposta prevê a instrumentalização teórico-metodológica acerca das questões do patrimônio, da memória e da identidade, considerando a importância dessas temáticas para a compreensão, a reflexão e a ação acerca da história local e regional. Para tanto, parte-se da perspectiva intrínseca do compromisso social derivado das políticas de valorização da formação sócio-histórica e cultural das comunidades como um direito não só ao conhecimento das mesmas, mas também como aportes à formação crítica e cidadã. Assim, propomos um novo olhar acerca da história, da memória e da constante e dinâmica conformação dos referenciais identitários que legam sentido aos indivíduos em sua vivência subjetiva e social. Num segundo momento, prevemos a realização de atividades práticas de instrumentalização metodológica voltada ao contexto dos cursistas, ou seja, pensar sua comunidade com base em seus referenciais patrimoniais e articular a modos de mapeamento e ação em prol dos bens significativos à sua vivência cotidiana naquela comunidade. O curso está vinculado às atividades do projeto Momento Patrimônio e à experiência realizada nas comunidades escolares do município de Passo Fundo, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME); também deriva da proposta do programa de extensão universitária Cultura e Patrimônio, que visa à contínua valorização das memórias, histórias e identidades das comunidades envolvidas com projetos de formação e intervenção patrimonial.

 

Autora: Dra. Gizele Zanotto

Unidade: IFCH

Curso: História

Local: Sala 01 do IFCH – Prédio B4

Vagas: 25