UPF destaca protagonismo regional durante a Feitech 2025

A Universidade de Passo Fundo (UPF) esteve presente na Feitech 2025, que ocorreu de 23 a 25 de outubro, na Arena Gran Palazzo. Consolidada como o principal evento de tecnologia e inovação da região norte do estado, a quarta edição da feira reuniu empresas, instituições e startups em torno de experiências e debates sobre o futuro da inovação.

Além da participação como expositora, a UPF teve destaque em dois painéis no palco 360º da feira. Na quinta-feira (23), a reitora da UPF, Bernadete Maria Dalmolin, mediou o encontro “Inovação regional: caminhos para um ecossistema integrado de desenvolvimento”. O painel reuniu os prefeitos de Passo Fundo, Carazinho, Marau, Não-Me-Toque e Tapejara para debater estratégias conjuntas de fortalecimento da cultura da inovação e do desenvolvimento regional sustentável. 

A reitora destacou que a UPF foi uma das primeiras instituições da região a iniciar os debates sobre inovação, por volta dos anos 2000. “Na época, quase ninguém entendia o que era, de fato, a inovação. É sempre importante reforçar a inovação como uma força propulsora, capaz de transformar realidades e promover um desenvolvimento mais qualificado, seja ele econômico, social ou ambiental. A gente sabe que há muitos desafios a serem enfrentados, mas vivemos um momento muito feliz, fruto de escolhas feitas ao longo do tempo por gestores públicos, empresas e instituições de ensino”, afirmou a reitora.

Já na sexta-feira (24), o painel “Deep Techs no Brasil e no Sul: cenários e desafios para tração no mercado”, contou com a participação dos professores e empreendedores Aline Dettmer, Alan Rempel e Charles Israel, e do gestor do UPF Parque, Ricardo Fantinelli. O grupo discutiu o papel das startups de base científica na transformação de ciência em impacto real e as oportunidades de expansão dessas iniciativas no país. “Quando falamos em tecnologia, muitas vezes pensamos em aplicativos, plataformas e novos modelos de negócio digitais. Isso é inovação, sem dúvida. Mas as deep techs vão além: elas surgem dentro dos laboratórios, onde hipóteses e pesquisas são validadas e transformadas em soluções reais”, explicou Ricardo. 

Com um espaço interativo, a UPF apresentou as possibilidades para quem escolhe seguir uma trajetória acadêmica na Instituição. O espaço da Instituição na feira também contou com atrações do Centro de Simulação Realística (CSR) e participação do UPF Parque Científico e Tecnológico, que apresentou seu ecossistema de inovação. 

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