Cultura

Personagens que dão vida ao Festival Internacional do Folclore

12/08/2022

09:57

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes e arquivo pessoal

Acadêmica e professor da UPF compartilham a experiência como voluntários do Festival Internacional de Folclore

É muito fácil reconhecer quando o Festival Internacional de Folclore está ocorrendo. Basta olhar o colorido que está não apenas no palco, mas também nas escolas, praças e ruas de Passo Fundo. E para que toda essa dinâmica ocorra da melhor forma, uma peça é fundamental: a atuação dos voluntários. Pessoas de todas as áreas que dispõem do seu tempo ao longo de vários dias, para dar vida e esse grande espetáculo.

Entre esses voluntários está a acadêmica de Administração da UPF Lina Salgado Taschetto. Desde o início do Festival ela vem atuando como monitora do grupo da Catalunha, na Espanha. Sua função é a de acompanhar o grupo, ajudar na organização dos dançarinos e músicas durante sua estadia aqui e ajudar nas traduções, quando necessário. 

A vontade de ser voluntária surgiu há cerca de quatro meses, durante o Congresso Internacional de Folclore, evento realizado pela Universidade. “Quando terminou o Congresso, eu estava encantada e maravilhada com a possibilidade de ter esse contato diário com mais cultura internacional”, lembra. Quando abriram as inscrições para voluntários no evento, ela se inscreveu na mesma hora. 

Para a acadêmica, a experiência de ser voluntária é extremamente enriquecedora, em especial pelo contato diário e constante com pessoas de muitos países, culturas e hábitos diferentes. “Faz abrir um leque na sua cabeça onde você enxerga muito além do que está acostumado e mostra que é o mundo é bem maior do que a bolha em que a gente vive, que as coisas são maiores”, comenta. 

No primeiro semestre do curso, Lina encontra muita relação entre o evento e as disciplinas que estuda em sala de aula. “Participar como voluntária está sendo um grande complemento, porque no curso a gente tem disciplinas de marketing e de desenvolvimento gerencial, onde falamos sobre as pessoas, e esse contato com pessoas de outros lugares constantemente, e, claro, ver toda essa organização - porque o Festival exige uma organização e uma administração enormes”, completa. 

30 anos de Festival, 30 anos de voluntariado
Enquanto Lina inicia sua jornada como acadêmica e voluntária, o professor do curso de Educação Física Gustavo Maias já é velho conhecido do Festival. Seu envolvimento ocorre há 30 anos, ou seja, desde a primeira edição. Primeiro, como guia e monitor dos grupos e, neste ano, na organização de algumas atividades de formação paralelas que ocorrem pela primeira vez, e nas ações realizadas nas escolas do município. 

“Ser voluntário tem sido uma experiência muito valiosa. Primeiro, pela questão do conhecimento, porque você adquire um grande conhecimento em relação ao folclore de outros países; segundo o envolvimento que você tem na questão organizacional, no trato com as pessoas”, conta o professor que aplicou esse conhecimento em sala de aula. “Enquanto professor, eu pude aplicar muito desse conhecimento que eu adquiri em várias frentes na Universidade, como no próprio Congresso de Internacional de Folclore, promovido pela UPF”, acrescenta. 

Para Maias, a UPF, enquanto universidade comunitária e atuante na comunidade de Passo Fundo e região, não poderia ficar de fora desse contexto. “A Universidade tem sido uma grande impulsionadora nessa área cultural, com cursos, eventos, com grupos de dança, com o Congresso, com a inserção de disciplinas voltadas a essa área. E é muito importante que a Instituição esteja inserida e abraçando a causa do folclore assim como Passo Fundo o faz tão bem”, pontua.