Pesquisa e Inovação

“Não temos um ponto final, mas a possibilidade de contribuir com a sociedade através da ciência”

08/07/2025

10:44

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Caroline Simor

Com investimentos permanentes nos cursos de Mestrado e Doutorado, a UPF tem um compromisso com a formação de novos cientistas e pesquisadores. Os 15 programas de pós-graduação oferecidos pela Instituição são reconhecidos e qualificados com conceitos 4 e 5 pela Capes, oportunizando mais de 350 bolsas de suporte. Na última sexta-feira, 4 de junho, 67 novos mestres e doutores concluíram suas formações. Oriundos de diversos estados do Brasil, eles pontuaram a alegria de serem agora egressos da Universidade de Passo Fundo.

Natural de Rio Verde, Goiás, Luiz Duarte Vieira foi o escolhido para representar todos os formandos. Em sua fala, destacou a importância da educação e da formação de cientistas para a transformação da sociedade. Ressaltou que nenhum trabalho se faz sozinho e que, vindos de diversos cantos do país, juntos, os novos mestres e doutores têm o mesmo objetivo: ajudar as pessoas na busca e no acesso ao conhecimento. “Somos egressos e egressas do Sul, mas também do Centro-Oeste, do Sudeste, do Norte e do Nordeste. E hoje, muito nos orgulhamos de sermos mestras, doutoras, mestres e doutores pela UPF. E esse percurso só foi possível porque muitas vezes pedimos ajuda, já que sabemos que só se enxerga melhor o horizonte, a realidade e o conhecimento com a ajuda de outras pessoas”, frisou em seu discurso.

Ao agradecer os orientadores, professores e os amigos e familiares, Vieira pontuou que o conhecimento é um legado. “Não temos um ponto final, não temos um ponto de chegada, mas temos a possibilidade de contribuir com outras pessoas. Já afirmava o poeta que a melhor herança que podemos ofertar a alguém é a possibilidade de amanhecer, e se esta é a melhor herança, hoje somos gratos, porque ao nos dar amanhecer, a Universidade de Passo Fundo nos deu condições, nos deu saber, nos deu possibilidade de ajudar outras pessoas, nos deu possibilidade de também oferecer amanhecer”, observou.

Presente na solenidade, o pró-reitor Acadêmico, Edison Alencar Casagranda, destacou o papel da Universidade e a importância da pós-graduação como uma ferramenta de transformação social. “A história da pós-graduação é feita de muito trabalho coletivo, e de convicções sobre o papel da educação e da formação continuada para as pessoas e para a sociedade. Este é um momento para olharmos com orgulho para trás e com esperança para frente. Comemoramos não apenas a conclusão de uma etapa acadêmica marcada pela pesquisa, pelo rigor acadêmico, mas a construção de um caminho que carrega um profundo compromisso com o conhecimento e com a transformação da sociedade”, disse.

Conforme ele, a produção científica é, acima de tudo, uma forma de dialogar com os problemas reais da sociedade, uma vez que, ao se realizar investigações, análises e proposições, não se busca apenas respostas acadêmicas, mas soluções que contribuam para o bem coletivo, a redução das desigualdades, a preservação de direitos, o avanço tecnológico, a melhoria da ação pública, da educação, da justiça e de tantas outras dimensões da vida social. “O conhecimento só é pleno quando gera sentido e responsabilidade. Dito de outra forma, o conhecimento que adquirimos e produzimos nos mestrados e doutorados não pode ser neutro, nem diferente ao mundo que nos serve. Ao longo da nossa jornada, aprendemos que investigar, questionar, descobrir são também atos políticos no sentido mais amplo. São formas de transformar a realidade, de ampliar direitos e reduzir desigualdades. A pesquisa que desenvolvemos tem impacto. E esse impacto precisa ser social. A universidade tem o dever e o poder”, ponderou.
 

INSCREVA-SE