Ensino

Fonoaudiologia: novos cenários da saúde e tecnologias ampliam a demanda por profissionais

24/01/2023

16:22

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

Quando ingressou no curso de Fonoaudiologia na UPF, em 2010, Laura Cristine Giacometti se inspirou no passado: alguns anos antes, seu pai havia passado por reabilitação fonoaudiológica pós-AVC. Agora, formada e com vários anos de atuação, ela vê que essa profissão vai muito além, e que o futuro traz novas oportunidades para os profissionais da área.

A fonoaudiologia geralmente é relacionada à voz, mas, cada vez mais, novas possibilidades se abrem. Dentre as áreas de atuação do fonoaudiólogo, estão audiologia, disfagia, fonoaudiologia educacional, fonoaudiologia hospitalar, fonoaudiologia neurofuncional, fonoaudiologia do trabalho, fluência, gerontologia, linguagem, motricidade orofacial, neuropsicologia, perícia fonoaudiológica, saúde coletiva e voz. “As possibilidades de atuação são amplas e diversificadas, com o profissional inserido em diversos ambientes da vida cotidiana, e atuando com públicos de todas as idades”, conta Laura.

De bebês prematuros à terceira idade: áreas em crescimento

Em 2013, ainda na graduação, Laura iniciou estágio extracurricular no Hospital São Vicente de Paulo, mesma instituição onde exerce a profissão atualmente. Ao longo dessa década, ela acompanhou mudanças no mercado de trabalho. “A atuação da fonoaudiologia no ambiente hospitalar teve um aumento muito importante nos últimos anos, principalmente relacionada à questão da disfagia, das dificuldades de comunicação, e dos bebês prematuros”, relata. Laura conta que, há alguns anos, o quadro de fonoaudiólogos costumava ser reduzido nos hospitais. Já hoje em dia, por contribuírem significativamente na recuperação de pacientes de diferentes idades e condições de saúde, eles estão presentes em maior número, compondo as equipes multiprofissionais.

Em seu dia a dia, Laura se dedica a uma das áreas da fonoaudiologia que vem se expandindo: o atendimento de bebês com dificuldades de amamentação, deglutição e alimentação. Ela conta que a fonoaudiologia atua para estabelecer em bebês, especialmente nos prematuros, habilidades para a alimentação, realizando terapia para adequar as estruturas orais e as funções de sucção, deglutição e respiração, garantindo que haja alimentação de forma efetiva, seja em seio materno ou adequando utensílios para cada caso em específico.

A profissão também ganhou evidência na recuperação de pacientes de Covid-19 que passaram por intubações prolongadas. Outro cenário da sociedade atual que amplia o campo de atuação dos fonoaudiólogos é o aumento da expectativa de vida. “Nossos idosos demandam de um atendimento especializado, voltado às suas funções, para a melhoria da sua qualidade de vida”, destaca. A tecnologia abre novas possibilidades de atuação, como a reabilitação auditiva utilizando aparelhos auditivos e implantes cocleares.

Laura cita ainda outros caminhos para o presente e futuro da fonoaudiologia: a perícia fonoaudiológica, a triagem auditiva em recém-nascidos e as diferentes frentes de atuação no desenvolvimento infantil.

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