Cultura

Estudante da UPF participa de programa de pesquisa no maior centro científico do Brasil

13/05/2025

14:58

Por: Assessoria de Imprensa

 

O estudante da Universidade de Passo Fundo (UPF) Lucian Fernando Bellini, do curso de Ciências da Computação, participou recentemente do Programa de Bolsas de Verão promovido pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). O programa, que recebe alunos de toda a América Latina, proporciona uma imersão de dois meses em projetos científicos de ponta em áreas estratégicas como nanotecnologia, biociências, energia e materiais avançados.

Durante os meses de janeiro e fevereiro, ele esteve integrado ao Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), onde teve a oportunidade de desenvolver um projeto utilizando inteligência artificial aplicada à pesquisa científica. “Trabalhar em um contexto diferente já é algo muito enriquecedor. Unir isso à ciência de dados e à inteligência artificial me mostrou o poder que essas tecnologias têm quando aplicadas a áreas experimentais como a nanotecnologia”, destaca.

Orientado por um pesquisador que atuou em Harvard antes de integrar a equipe do CNPEM,  ele destaca a relevância do ambiente interdisciplinar e a convivência com pesquisadores de renome internacional. “Conversar com especialistas que passaram por algumas das melhores universidades do mundo ampliou completamente minha visão sobre pesquisa científica e carreira acadêmica”, afirmou.

Um dos maiores desafios enfrentados no projeto foi o domínio rápido de técnicas avançadas de inteligência artificial e a adaptação ao vocabulário técnico da área de nanotecnologia. Nesse aspecto, ele reconhece a importância da formação recebida na UPF, especialmente por meio do Laboratório do Grupo de Pesquisa em Modelagem e Simulação em Ambiente Interativo e Computacional (MOSAICO), que o preparou para lidar com dados complexos e interpretar resultados de forma estratégica.

Além da aplicação prática dos conhecimentos, a vivência no CNPEM também foi uma escola de produção científica. O estudante destaca que aprendeu a organizar e relatar resultados com precisão, além de compreender melhor a estrutura e os critérios exigidos em artigos científicos de alto nível. “Foi um grande salto na minha formação. A experiência me ensinou não apenas sobre ciência, mas também sobre comunicação científica, colaboração interdisciplinar e o impacto real da pesquisa”.

Com o retorno à Universidade, ele carrega agora uma nova perspectiva sobre ciência e tecnologia, motivado a continuar sua trajetória acadêmica e contribuir para o avanço da pesquisa brasileira. “Essa experiência mudou completamente a forma como vejo a universidade e a minha carreira. Foi, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes da minha formação”, concluiu.