Por: Núcleo Experimental de Jornalismo
No mês do Orgulho LGBTQIAP+, relembre a coragem de quem enfrentou o preconceito através das arquibancadas gaúchas
Em plena Ditadura Militar, uma torcida organizada ousou desafiar o ambiente conservador com alegria, coragem, e principalmente amor pelo Grêmio. Fundada em 1977 pelo passo-fundense Volmar Santos, a Coligay foi a primeira torcida LGBTQIAP+ do Brasil — e provavelmente do mundo — a ocupar as arquibancadas de um estádio de futebol com bandeiras coloridas, plumas e paetês.
Numa época em que cidadãos eram perseguidos e ridicularizados simplesmente por sua orientação sexual, o surgimento da torcida foi um ato revolucionário. Mesmo com as ofensas, seus integrantes transformaram o espaço do futebol em um território de luta por respeito.
Clique abaixo, navegue pelo Especial Interativo produzido pelos alunos do Nível VII do curso de Jornalismo da Universidade de Passo Fundo (UPF) e descubra, através de registros e depoimentos, como a torcida que começou na Boate Coliseu mudou para sempre a relação entre futebol e diversidade.
EXPEDIENTE:
Orientação: Dra. Bibiana de Paula Friderichs
Disciplina: Laboratório de Convergência III – Mídias Digitais
Acadêmicos: Augusto Borges, Bernardo Junges, Hana Eliza Backes, e Vinicius Comel
FONTES:
Sites: Esquerda Diário, Wikipédia, Gama Revista, GZH, Terra, Goal, Canarinhos LGBTQ, Grêmio e Revista Placar
Livro: Coligay: tricolor e de todas as cores
Entrevista: Volmar Santos, fundador da Coligay
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