Geral

Bem-vindo ao metaverso: ambientes de realidade virtual mais próximos das empresas

02/06/2022

15:01

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Caroline Lima

Encontro promovido pelo UPF Parque e Meta4Chain reuniu informações e novidades sobre o metaverso pela visão dos negócios e investimentos

Evento reuniu estudantes, professores, empresários
e demais curiosos para uma experiência imersiva sobre metaverso

Um dos assuntos mais instigantes do mundo tecnológico atualmente, o metaverso iniciou na área de jogos, mas já ultrapassa barreiras e é visto como uma aposta para quem busca potencializar negócios e inovar em todas as áreas profissionais. Buscando expor as diversas possibilidades existentes, ocorreu nesta quinta-feira, 1º de junho, o encontro “Bem-vindo ao metaverso”, que reuniu estudantes, professores, empresários e demais curiosos para uma experiência imersiva de conhecimento sobre metaverso. O evento foi promovido pelo Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Passo Fundo (UPF Parque), em parceria com a startup Meta4Chain.

A conversa teve a condução do executivo de relacionamento da Meta4Chain, João Paulo Vieira, e do head de Criação e Experiência da Meta4Chain, Flávio Mayerhorfer. Conforme Vieira, o metaverso é a evolução da internet e o próximo passo a ser vivenciado como conexão humana. “O metaverso tem uma gama de conceitos. A gênese vem dos jogos, mas o conceito mais básico, atualmente, é que ele é um espaço virtual on-line, 24 horas por dia, sete dias da semana, que não se desliga ou não se liga. É um ambiente que se visita e se interage com outras pessoas”, explica o especialista na área. 

O termo, conforme explicou, é usado para descrever uma combinação de realidade virtual e mundos de realidade mista, acessados por meio de um navegador ou óculos de realidade virtual, o que permite que as pessoas tenham interações e experiências em tempo real, à distância. Segundo um estudo feito pela Gartner, empresa de pesquisa e consultoria de tecnologia, e apresentado pelo executivo, a estimativa é de que até 2026, 25% da população mundial, o equivalente a cerca de 2 bilhões de pessoas, estarão no metaverso. “O levantamento aponta que elas estarão passando pelo menos uma hora diariamente no mundo criado digitalmente, seja para trabalho, fazendo compras, estudando, socializando ou simplesmente se entretendo”, garante.

Independente do ramo de atuação ou tamanho da empresa, o metaverso pode ser explorado de diversas formas. “O ramo imobiliário vem com uma força estrondosa no metaverso, mais especificamente na realidade virtual, mas ele é um meio de infinitas possibilidades, não importa o segmento, o tamanho da empresa, os objetivos a serem alcançados, a intenção do usuário, para tudo há uma ideia, há um meio, para todos há um espaço”, ressaltou, pontuando que o uso mais comum no momento é o de novas formas de praticar publicidade, treinamentos, produção de conteúdo em formatos inéditos, venda de produtos exclusivos como NFTs, posicionamento de marca, até a criação de um metaverso próprio para reunião ou marketplace.

Multiverso de possibilidades

Head de Criação e Experiência da Meta4Chain, Flávio Mayerhorfer
fez toda a apresentação sobre o tema em formato de avatar

A segunda parte do encontro ocorreu de maneira virtual, onde o head de Criação e Experiência da Meta4Chain, Flávio Mayerhorfer, fez toda a apresentação sobre o tema em formato de avatar. “É muito mais do que criar uma tecnologia e, com isso, revolucionarmos. São os criadores que trazem sentido e retorno a essas novas tecnologias. Se não tivermos a ponta que faça essa conexão e disponibilize para o mercado, as coisas não acontecem”, enfatizou o head, que é um dos precursores do assunto no Brasil, foi o criador da primeira holografia com o uso de 5G no país e América Latina e do primeiro evento de metaverso no Brasil.

Entre as tantas possibilidades existentes no mundo do metaverso, Mayerhorfer compartilhou algumas experiências já desenvolvidas pela empresa. “São multiversos, ou seja, diferentes metaversos que podem proporcionar experiências em diversas áreas, como cinema, metahall, galeria de NFTs, lojas, Esporte VR360º e hospitality. Essas são algumas provocações de espaços que a gente criou ou ideias que executamos e outras que ficaram na intenção”, afirma ele.

O head ainda mencionou algumas camadas existentes do metaverso, entre elas, a infraestrutura, que tem como grande aposta a tecnologia 5G. “O 5G não é só uma internet mais rápida e com alta taxa de transferência, ele é um sistema de rede que permite um tráfego de informação com altíssimo volume e com baixíssima latência, ou seja, é como se tivesse usando algo com uma velocidade próxima a fibra ótica,  que viabiliza a computação na nuvem e a comunicação de outros serviços que estejam se comunicando via 5G, como sensores, câmeras. Ele vai permitir para a gente acessar serviços sem a necessidade de estarem rodando no dispositivo, apenas na nuvem”, explica.

Incentivo às ações de inovação

UPF Parque incentiva ações de inovação

Aos empresários que têm dúvidas com relação a qual seria o primeiro passo a dar para entrar no metaverso, Mayerhorfer resume. “É importante entender, primeiramente, qual o segmento da empresa e quais são as dores e necessidades. Em cima disso, pensar o que pode ser resolvido com o uso dessas novas tecnologias. Ou, pensar nos processos que ela já tem e começar a entender de que forma pode melhorar esses processos”, observa.

Para o head de Novas Tecnologias do UPF Parque, Roberto Rabello, promover ações de incentivo à inovação é uma das funções do Parque Científico e Tecnológico. “Somos um ecossistema de inovação, então trazer temas como o metaverso, que é muito novo e foi reativado pela Meta, agora em uma perspectiva fora do game, mais voltado para os negócios, é muito importante para nós, ainda mais em parceria com a Meta4Chain, que é uma das pioneiras no Brasil para tratar do metaverso como um negócio”, destacou Rabello.

Ao final do encontro, alguns participantes puderam vivenciar uma experiência imersiva e interativa no metaverso. O encontro foi transmitido ao vivo pelo canal do UPF Parque no YouTube e pode ser acessado AQUI.