Geral

Um olhar sobre a história da literatura com Luís Augusto Fischer

12/09/2025

15:58

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes

Escritor participou de uma conferência na noite de quinta-feira, 11 de setembro, na Universidade de Passo Fundo. Atividade fez parte da programação da 12ª Semana do Conhecimento

A Universidade de Passo Fundo (UPF) teve, na quinta-feira, 11 de setembro, um encontro especial com um dos grandes nomes da crítica literária brasileira: Luís Augusto Fischer. Escritor, tradutor, professor e pesquisador, Fischer é reconhecido por unir a profundidade da pesquisa acadêmica com uma escrita acessível e instigante para o público em geral. A atividade fez parte da programação da 12ª Semana do Conhecimento.

Professor de Literatura Brasileira na UFRGS, Fischer tem uma trajetória marcada pela diversidade: é autor de obras como Dicionário de Porto-Alegrês, Quatro negros, Machado e Borges: a tradição do conto e Inteligência com dor: Nelson Rodrigues ensaísta. Também é cronista, ensaísta, crítico cultural e político, além de tradutor de clássicos como William Shakespeare. Na conferência intitulada “História da Literatura – Como? Para quê?”, o escritor propôs uma reflexão sobre o papel e os caminhos da literatura ao longo do tempo, contando especificamente de onde surgiu a ideia de escrever uma história da literatura do Rio Grande do Sul. 

Conforme Fischer, a proposta veio a partir da tese de Antonio Cândido sobre quando se forma a literatura de um lugar e a necessidade que ele e outros pesquisadores identificaram de um mapeamento das obras literárias escritas no Estado. “Uma colega minha de graduação se tornou diretora do Instituto Estadual do Livro me chamou para desenvolvermos alguns projetos. E eu disse: ‘vamos escrever a história da literatura do Rio Grande do Sul?’. Porque eu acho que está na hora de termos uma história da literatura”, lembrou, acrescentando: “Nós tínhamos muitos professores e pesquisadores que tinham interesse no tema, mas não tinham sentado para escrever. Na própria literatura brasileira o que mais temos são histórias escritas profissionalmente para editoras com vistas ao Ensino Médio”, contou. 
 

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