Pesquisadores da UPF trocam experiências na Europa

Como parte do projeto de pesquisa e desenvolvimento Drinking Water From Rain: A Standalone Green Energy Powered Rainwater Purification System (Água potável a partir da chuva: um sistema autônomo de purificação de água de chuva com energia verde, em tradução livre), o professor Dr. Vandré Brião, juntamente com alguns estudantes, estiveram na Europa para uma troca de experiências. A iniciativa é desenvolvida em parceria com a Queen Mary University of London, do Reino Unido, e tem o financiamento da Royal Society, instituição de fomento à pesquisa e desenvolvimento do Reino Unido. 

De acordo com Brião, o edital que permite a realização das atividades, chamado Newton Advanced Fellowship, tem o objetivo de formar elos de pesquisa permanentes entre o Reino Unido e outros países. “Além disso, o edital busca focar também em formar lideranças em países em desenvolvimento como Brasil, Índia e outros. A viagem é um dos focos, permitindo aos pesquisadores brasileiros uma maior interação com a comunidade acadêmica britânica”, comenta.

Visitas, workshops e projetos futuros

O professor Vandré foi o primeiro a viajar. Em Las Plamas de Gran Canaria, ele participou de um congresso, possibilitando ao pesquisador a interação com outros cientistas do mundo todo. Já em Londres, após o congresso, ele encontrou a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental (PPGENG), Jéssica Stefanello Cadore, e o acadêmicos do curso de Engenharia Química, Guilherme Otávio Moraes Giubel.

Juntos, eles visitaram a cidade de Sheffield, a cerca de 200 km ao norte de Londres, onde conheceram as instalações da Sheffield Hallam University. Durante a estadia, eles participaram, entre outras atividades, de workshops para ajuste das diretrizes do projeto. “Visitamos também as instalações da Queen Mary University of London e Sheffield Hallam University. Uma das agendas mais marcantes, foi a atividade de planejamento para futuros projetos. Isso mostra a confiança que os pesquisadores britânicos depositaram sobre o corpo de trabalho da UPF, tanto docentes, estudantes e técnicos”, observou, lembrando que Jéssica é bolsista do projeto com a função de ser Assistente de Pesquisa no desenvolvimento do trabalho e Guilherme é bolsista PIBIC-CNPq. 

Para Vandré, a viagem teve vários pontos positivos. O primeiro, segundo relata, é a posição da UPF como instituição que tem a internacionalização na matriz de pesquisa e ensino, o que diferencia a Universidade das demais instituições. O segundo ponto está ligado a pós-graduação e pesquisa, e o terceiro, de acordo com Vandré, diz respeito ao ensino. “Não pesquisamos somente para a região, mas com resultados para o País e para o mundo. Os alunos que foram na viagem realizaram um sonho, servindo como referência para outros estudantes. Conheceram outras culturas, exercitaram a língua inglesa, participaram de atividades com alunos da China, Paquistão, México, Índia. Portanto, todos obtiveram um adicional na sua formação humana, cultural e social, além da formação técnica”, relatou o professor.
 

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