Os requisitos na formação de novos médicos

Novos conhecimentos, esforço contínuo para se manter atualizado e a necessidade de acompanhar o avanço tecnológico. É dessa forma que o coordenador da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo, prof. Dr. Paulo Reichert, projeta o cenário de desafios para os profissionais da saúde nos próximos anos. O último conteúdo da série “Profissões do Futuro” traz o perfil dos médicos recém-formados e a exigência de habilidades dentro do mercado de trabalho.

Segundo Reichert, para se tornar um bom profissional, os alunos do curso de Medicina adquirem ao longo dos seis anos da graduação conhecimentos técnicos e teóricos e precisam “ter uma formação ética, moral e humanitária”. Disponibilidade, boas relações interpessoais e competência são três requisitos para se tornar bem sucedido na profissão. O professor também cita as residências médicas como fator fundamental e agregador de experiências, “traçar passos seguros, bem fundamentados” e condutas assertivas durante a carreira e “se possível trabalhar em um local que dê amparo tecnológico para desenvolver bem sua especialidade e procurar um local que essa especialidade seja necessária”.

A adaptação no mercado de trabalho e a necessidade de estabelecer uma posição de atuação em diferentes áreas da saúde são pontos desafiadores. De acordo com Reichert, “os jovens médicos vão ter que procurar no mercado uma posição em que aquela área de atuação seja necessária e que ele (médico) possa ser importante para a comunidade. Ter um equilíbrio na sua vida pessoal/familiar, nunca esquecendo a sua saúde e se manter atualizado, vai ser um grande desafio”. E o recado deixado pelo professor aos futuros médicos é a valorização profissional diante do próprio ofício.   

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