Universidade

Intercâmbio proporciona formação global a estudantes de graduação e pós-graduação

17/01/2024

15:32

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Arquivo pessoal

Na UPF, estudantes de diferentes níveis podem viver experiências internacionais em mais de 80 universidades conveniadas em 20 países

Somente em 2022, mais de 450 mil estudantes brasileiros realizaram intercâmbio, um aumento de 18% em relação à comparação anterior, em 2019. Os dados são da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio, a Belta, que também aponta alguns dos destinos mais procurados pelos brasileiros: em primeiro lugar, está o Canadá, seguido por Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. Os motivos para isso são muitos: aprimorar um idioma, conhecer uma nova cultura e viver uma experiência que vai ficar na memória. 

Para os estudantes da Universidade de Passo Fundo (UPF), a decisão de realizar um intercâmbio tem um motivo a mais: enriquecer a formação. Atualmente, graduandos e pós-graduandos têm a oportunidade de estudar em uma das 81 instituições estrangeiras com as quais a Universidade tem convênio, em 20 países. As parcerias são efetivas por meio da Assessoria Internacional e envolvem, além do intercâmbio, projetos de pesquisa em rede, eventos e publicações conjuntas e também geração e transferência de tecnologia. 

Willian Roger Dullius é um exemplo dessa internacionalização. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano, ele está no Canadá, onde realiza doutorado sanduíche na Brock University. Lá, para além do aprendizado cultural, o doutorando e egresso do curso de Enfermagem tem trabalhado para aprofundar sua pesquisa e o desenvolvimento de um app com foco na saúde e cuidado com a população LGBTQ2+, o m-Health. “A pesquisa vai no sentido de que não haja barreiras na assistência em saúde para este público, justamente devido às lacunas de ensino e os comportamentos inadequados dos profissionais de saúde. Neste momento, estamos com o curso disponível nacionalmente para acesso dos profissionais de saúde, que é a última etapa da pesquisa”, conta. 

O pesquisador deve encerrar seu doutorado sanduíche em fevereiro. Segundo William, quando retornar, pretende defender sua tese e dar seguimento a sua atuação como professor e pesquisador na área.“Este envolvimento me despertou o interesse em seguir na área da pesquisa e é gratificante a oportunidade de ensinar outras pessoas para que haja mudanças e saiam da zona de conforto”, pontua. 

Assim como William, quem também está vivendo a experiência de estudar em outro país é a acadêmica do curso de Medicina Antônia Furlanetto. Aos 23 anos, a estudante, que está na Università di Padova, na Itália, onde deve cursar um semestre, conta que tem considerado essa uma experiência incrível. “Tinha esse sonho de vir para cá desde que entrei na UPF e me sinto muito realizada. Tem sido muito legal conhecer a rotina de um hospital em outro país, conhecer pessoas novas, aprimorar meu italiano e conhecer outras culturas. Recomendo muito essa experiência”, pontua.

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