Geral

Egresso da UPF figura entre os jovens mais promissores do Brasil

04/01/2022

10:08

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação e Reprodução/Forbes

Arquiteto e urbanista Leonardo Zanatta faz parte da renomada lista Under 30 da Forbes Brasil, na qual se destacou pelo seu trabalho na categoria “Arquitetura, Design e Urbanismo”

O ano de 2022 já começou com boas notícias para o egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Passo Fundo (UPF), Leonardo Zanatta. O profissional integra a lista Under 30 da Forbes Brasil, que reúne os jovens de até 30 anos mais promissores do país em 15 setores.

Considerada a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo, a Forbes Brasil reconheceu, em 2021, a atuação de personalidades e profissionais de diferentes segmentos, como Artes Dramáticas; Ciência e Educação; Esportes; Finanças; Moda; Tecnologia e Inovação; Empreendedorismo Social; entre outros. E entre essas pessoas, avaliadas e escolhidas por vários fatores, tais como faturamento, valor de mercado, aportes recebidos, número de seguidores nas redes sociais, alcance e impacto social, criatividade, ineditismo, disrupção e relevância no respectivo setor, está Zanatta, que aos 27 anos se destacou na categoria “Arquitetura, Design e Urbanismo”.

Leonardo Zanatta é destaque na lista Under 30 da Forbes Brasil

O reconhecimento deixou o egresso honrado. “Ser um Under 30 é um título para a vida toda e em uma edição tão especial quanto esta, cheia de jovens talentosos, me faz ficar ainda mais feliz, de que eventualmente o meu trabalho possa estar tendo alguma relevância. Atualmente temos jovens arquitetos e designers com trabalhos potentes no Brasil. Ter sido escolhido entre eles como destaque é algo que eu realmente não esperava e fico imensamente grato”, comenta o arquiteto e urbanista formado pela UPF.

Premiações e menções nacionais e internacionais
Graduado em 2018, Zanatta já obteve outras conquistas na carreira, como, por exemplo, ser escolhido por três vezes no Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura, além de possuir cerca de 20 premiações e menções nacionais e internacionais em arquitetura e design industrial. Segundo ele, o conjunto do seu trabalho, somado com o fato de ter sido o profissional mais jovem da história do Prêmio Saint-Gobain a receber um prêmio de destaque, contou a favor para estar na importante lista da Forbes Brasil. 

“Normalmente, prêmios de destaque vão para arquitetos com carreiras longas e mais consolidadas, como Paulo Mendes da Rocha. Quando recebi esta premiação, fiquei muito honrado. Também fui o único arquiteto das Américas entre os selecionados pela Prefeitura de Abu Dhabi em um concurso para intervenções em espaços públicos ano passado. Acho que isso também acabou pesando”, conta.

O arquiteto e urbanista tem sua própria marca de mobiliário, a @elz_dsg

Lembranças da época da faculdade
Com sua própria marca de mobiliário, a @elz_dsg, e trabalhando como arquiteto à frente do núcleo de design do escritório Arquitetura Nacional, com sedes em São Paulo e Porto Alegre, Leonardo Zanatta relembra os tempos de acadêmico da UPF e o quanto a formação na Instituição contribuiu para hoje ser reconhecido. “Tive professores que realmente me deram liberdade. Meu trabalho na UPF sempre foi muito experimental, muitas pessoas não entendiam bem o que eu estava produzindo, mas os professores me davam espaço para propor o que eu quisesse. Isso me ajudou a liberar muito do meu potencial criativo ainda durante o curso”, afirma.

Coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo, o professor Dr. Carlos Leonardo Sgari Szilagyi menciona que na graduação Leonardo era um adolescente tímido, mas dedicado. “Ele trabalhou como bolsista no Laboratório de Áudio e Vídeo, e ali nas atividades de extensão já demonstrava seu talento”, disse.

Para o docente, a conquista do egresso representa a dedicação e o talento do profissional, que vem se destacando ano a ano. “Para nós também expressa a qualidade do conjunto de formação (estrutura de laboratórios, corpo docente, pesquisa e extensão) que temos à disposição dos alunos e egressos. O Leonardo é a demonstração de que conseguimos transformar o talento em ferramenta para o sucesso profissional. Ganha o curso, ganha a arquitetura, ganha o país”, considera Sgari.

E esse intenso trabalho e dedicação do curso de Arquitetura e Urbanismo possibilita que outros estudantes, assim como Leonardo, obtenham sucesso em suas carreiras. Conforme o coordenador, o curso foi estruturado para ser um catalisador dos novos talentos para o sucesso, onde se é trabalhado com alto nível de exigência e excelência na qualidade do trabalho produzido. “Para isso, contamos com equipes multidisciplinares de professores de alto gabarito técnico e científico nas disciplinas práticas. Associamos as atividades do aluno à prática de laboratório, e depois levamos isso através da extensão junto à comunidade em projetos e atividades. Além disso, incentivamos os alunos a participar de concursos nacionais e internacionais, damos todo o suporte para que possam concorrer em igualdade com os escritórios de arquitetura de todo o mundo, e oferecemos cursos de aperfeiçoamento com professores internacionais, bem como intercâmbio para aprimoramento pessoal”, pontua Sgari.

Área respeitada no exterior
A experiência conquistada na área da arquitetura e urbanismo faz com que Zanatta tenha pensamentos formados sobre a importância do mercado de trabalho. “Para ser sincero, acho que o Brasil parou no Modernismo. Temos poucos escritórios que fazem uma arquitetura genuinamente contemporânea, que fala sobre o período atual. A escola de São Paulo tem ditado padrões estilísticos que são pouco questionados pelo fato de serem fáceis de serem replicados”, relata.

Ele complementa que tem sorte de estar em uma área profissional em que o Brasil é muito respeitado. “Arquitetura e mobiliário brasileiros são famosos no exterior. Temos muitos Pritzkers na conta. Acho que a geração atual deveria entender a responsabilidade que têm com este legado e fazer o possível para produzir um trabalho relevante e adequado para o período atual, mesmo que isso signifique receber críticas negativas no início”, finaliza o arquiteto e urbanista.