Fundação UPF

Celebrar a vida: Dia da Mulher é tema de atividade promovida pela UPF e Sintee/RS

10/03/2023

16:59

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Tainá Binelo

Com presença de funcionárias e convidadas, a data e suas representações foram abordadas na tarde desta sexta-feira, 10 de março

O que você, mulher, comemorou neste 08 de março? Celebrado mundialmente como o Dia Internacional da Mulher, a data é, também, um convite para a reflexão sobre as problemáticas e violências vivenciadas diariamente pela comunidade feminina. Abordando o assunto, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Passo Fundo e Região (Sintee/RS) e a Universidade de Passo Fundo (UPF) promoveram uma atividade alusiva na tarde desta sexta-feira, 10 de março. 

Realizado no Auditório da Escola de Ciências Agrárias, Inovação e Negócios (Esan/UPF), no Campus I, o evento contou com a presença de funcionárias da Instituição de Ensino e representantes do sindicato. A professora Dra. Bernadete Dalmolin, reitora da Universidade, também participou da atividade e frisou: essa é uma data para lembrar, refletir e buscar avançar nas questões de gênero. “Ainda precisamos evoluir muito para que tenhamos um mundo mais justo. Somos sinônimo de garra, coragem e luta, mas é nosso dever estar em mais espaços decisórios para que violência, preconceito e diversas outras dificuldades não façam parte da nossa rotina”, comenta. 

Coordenador Geral do Sintee, Gilmar Voloski frisou a importância da presença masculina em eventos como esse. “Vemos poucos homens aqui hoje, mas somos, em grande maioria, nós que causamos as violências contra elas e por isso precisamos mudar essa cultura. O Sindicato tem um compromisso gigante, visto que hoje 70% das nossas colaboradoras são mulheres. Não será fácil, mas é possível e estamos juntos nessa luta”, aponta o gestor.

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Convidadas para discutir a saúde da mulher, violência e espaço na política, as professoras Me. Marina Lazaretto e Edivânia Rodrigues da Silva, e as jornalistas Me. Vanessa Lazzaretti e Ingra Costa e Silva participaram de um painel durante a atividade. 

“Se não somos nós, quem vai nos cuidar?”, questionou Marina na sua fala. “Nós mulheres nos culpamos muito, nos culpamos por não dar conta, por deixar o filho dois turnos na escola, pela nossa aparência. Mas isso nos cansa, e não é normal estar cansada dessa forma. Ter saúde é ter acesso a diferentes condições de vida para podermos nos cuidar e isso começa na partilha e na empatia entre nós, mulheres”, finalizou. 

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