UPF Solidária

Coronavírus: testes do convênio entre Prefeitura e UPF começam a ser realizados

12/05/2020

14:52

Por: Assessoria de Imprensa Prefeitura de Passo Fundo/UPF

Fotos: Luiz Carlos Kreutz/Divulgação UPF

Os testes para diagnóstico da covid-19, doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, iniciaram nesta semana. A parceria entre a Prefeitura de Passo Fundo e a Universidade de Passo Fundo (UPF), prevê a realização de 2 mil testes, sendo que a capacidade da instituição é de realizar diariamente a análise de 50 amostras.

O convênio faz parte de um esforço do Município para ampliar a testagem, identificação de casos, ações de isolamento e controle da disseminação do novo coronavírus em Passo Fundo.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Carla Crivellaro Gonçalves, o Município adquiriu os testes junto a UPF com objetivo de ampliar a testagem, especialmente, em casos que os critérios do Ministério da Saúde ou Secretaria Estadual da Saúde não abrangem. “Temos o objetivo dessa ampliação para pessoas com 60 anos ou mais que tenham sintomas, mas não se enquadram nos critérios de síndrome respiratória aguda grave, além de pessoas que, independente da idade, tem fatores de risco que podem piorar o quadro quando têm sintomas. Entra aqui também trabalhadores de outras áreas como assistência social, coletores de lixo e recicladores, por exemplo”, explicou ela.

A reitora da UPF, Dra. Bernadete Maria Dalmolin, reitera que essa ação é alicerçada na solidariedade e que tem o objetivo de apoiar a comunidade, somando-se a outras dezenas de iniciativas que contam com a contribuição da Universidade. “Com esta ação, estamos somando esforços para auxiliar o município de Passo Fundo a fim de que se possa tomar as medidas necessárias para o enfrentamento dessa pandemia, que afeta a todos nós”, salienta. 

Se houver atualização desses critérios, o Município poderá ampliar ainda mais a testagem. O teste é o RT-PCR, que pesquisa o vírus nas vias aéreas, ou seja, nariz e cavidade da garganta, e está em conformidade com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A coleta fica a cargo da Secretaria de Saúde e é feita por meio de um swab (similar à um cotonete) que é introduzido profundamente em cada narina e outro swab da garganta.