Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
Na tentativa de aprimorar cada vez mais o monitoramento do leite gaúcho, o Serviço de Análises de Rebanhos Leiteiros (Sarle) da Universidade de Passo Fundo (UPF), juntamente com o Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), realiza um projeto piloto para diagnosticar os gargalos atualmente existentes no estado. A proposta, que está em fase de implementação, deve permitir a testagem do leite cru por meio das chamadas CPPs (Contagem Padrão em Placas) nos silos onde são armazenados o leite, tanto nas plataformas industriais quanto nos entrepostos de associados do Sindilat.
O projeto foi apresentado na tarde desta terça-feira, dia 25 de setembro, durante reunião de associados, pela responsável técnica do Sarle Joseane Bressiani. Ela relatou dados preliminares coletados em empresas nos últimos dias de setembro e que já demonstram as potencialidades das novas testagens. Segundo Joseane, a ideia é conhecer a fundo a realidade dos níveis de CPP do leite gaúcho posto na plataforma. Hoje, os indexadores referem-se apenas às propriedades de forma individual. Os padrões de CPP são um dos pontos polêmicos trazidos na revisão da IN 62 e de difícil implementação imediata pela indústria, uma vez que o documento estabelece limite de 900 UFC/ml.
Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, a ideia é apenas buscar dados, que serão sigilosos e repassados somente às empresas participantes do projeto, para embasar correção de processos produtivos. Palharini informa que mais empresas já manifestaram interesse em participar. "Queremos coletar dados a partir de uma metodologia única que forneça ao setor informações consistentes para poder contrapor exigências e normativas", pontuou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. O serviço de testagem será realizado pela UPF e custeado pelo Sindilat, sem ônus às empresas participantes.
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