Universidade

A grande festa da programação

16/09/2019

17:27

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Camila Guedes e divulgação

Primeira fase da Maratona de Programação da SBC foi sediada pela primeira vez na UPF e teve o envolvimento de mais de 200 pessoas, entre competidores e organização

Pela primeira vez, a Universidade de Passo Fundo (UPF) foi sede da primeira fase da Maratona de Programação. Promovida pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), a Maratona ocorre no país há 24 anos, reunindo professores e estudantes da área da computação na resolução de problemas. A primeira fase ocorreu em todo o Brasil no sábado, dia 14 de setembro. Na UPF, a atividade reuniu mais de 200 pessoas entre competidores, organização e patrocinadores, fazendo de Passo Fundo a maior sede do país em termos de escolas, 12 no total, com 28 equipes de Instituições do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. 

A etapa brasileira serve de seletiva para o Internacional Collegiate Programming Contest (ICPC), que ocorre no mundo todo. No ano de 2018, a competição internacional reuniu aproximadamente 50 mil estudantes, de três mil universidades espalhadas em 111 países. Neste ano, a competição reuniu 756 times, de 224 escolas, em 48 sedes. A etapa de Passo Fundo garantiu duas vagas para a final nacional, que ocorre em Campina Grande, entre os dias 7 e 9 de novembro. A Maratona também faz parte das comemorações dos 35 anos do curso de Ciência da Computação na UPF. “É uma grande festa e um marco para Passo Fundo. Nós, da UPF, já temos tradição, uma vez que já participamos de quatro finais nacionais. A comunidade de Passo Fundo ainda não tinha visto um evento como esse”, pontou o coordenador do evento na Instituição, professor Dr. Marcelo Trindade Rebonatto.

Cinco horas de prova
O dia de Maratona iniciou ainda no turno da manhã, com avisos, palestras e o aquecimento. À tarde, as 28 equipes enfrentaram cinco horas de prova. Compostos por três estudantes, os times precisaram resolver o maior número possível dos 10 ou mais problemas que foram entregues no início da competição. À disposição, eles tinham um computador e apenas material impresso (livros, listagens, manuais) para vencer a batalha. “O desafio era identificar o problema mais promissor, ou o mais simples de ser resolvido, e escrever um programa de computador que resolva aquele problema para todos os casos pensados pelos juízes da nacional. Quem faz tudo no tempo correto ganha um balão, que simboliza uma questão pronta. Ganha, primeiro, quem tiver mais balões, segundo, quem tiver mais balões no menor tempo”, explicou Rebonatto. A atividade promove nos estudantes a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão.

Equipe da UPF conquistou uma das vagas na final 
Ao final das cinco horas, foram conhecidas as duas equipes que conquistaram vagas para a final. Em primeiro lugar, ficou a equipe da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), que se classificou com a Campeã Subregional de 2019. A segunda vaga ficou com a equipe da UPF Press 0xF to pay respects, formada pelos acadêmicos Adrian Cerbaro, Felipe Foschiera e Ricardo Fachinello. Além deles, a equipe contou também com a participação do acadêmico Marcelo Lupatini, como reserva. 

De acordo com o professor Rebonatto, que também foi técnico da equipe classificada, esta é a terceira classificação seguida da UPF para a final nacional da Maratona. “Conquistamos vaga em 2017, 2018 e agora em 2019. Antes, houve apenas outras duas, em 2009 e 2013. Acredito que estejamos entre as cinco instituições de ensino superior não públicas classificadas”, comemorou o professor, lembrando o sucesso do evento. “Tudo ocorreu maravilhosamente bem. Os presentes ficaram encantados com nossa infraestrutura e também com nossos serviços de recepção, almoço e premiação”, completou.