2022

Olhares sobre o acervo: fragmentos do acervo AHR

A exposição marcou a inauguração da nova sede do Arquivo Histórico Regional, explorando através de objetos, fotografias e periódicos os diferentes fundos documentais do AHR.

Março / Local: Saguão do Prédio B4 Campus I UPF.

Arquivos, memórias e histórias

As anotações, os cadernos, os livros, os móveis, as fotografias, os objetos, como vestígios da atuação humana no tempo, evocam laços entre o presente e o passado e mobilizam reflexões que aguçam vínculos de sensibilidade e historicidade.

Os Arquivos, espaços de salvaguarda desses vestígios, são lugares essenciais para acessar esses fragmentos do passado, que ajudam, a compor a história de cada sociedade. O Arquivo Histórico Regional da UPF, estrutura criada em 1984, custodia arquivos públicos, sociais, institucionais e pessoais, além de coleções, que são compostos por documentos que apresentam em si uma polifonia de vozes e personagens.

Cada documento que diz respeito a indivíduos ou suas ações, possibilita a reflexão sobre como cada ser humano, ao construir sua trajetória, também constrói a do lugar onde vive, ao passo que as duas ações influem no cotidiano privado ou público. Muitas vivências pessoais e públicas se tramam em entrelaçados de sentido, que podem ser desvelados a partir do acervo custodiado e conservado pelo principal centro de documentação da UPF, o AHR.

Junho/ Local: Espaço Sense UPF, no centro de convivência da UPF.

 

O município de Passo Fundo através do tempo: registros de 165 anos de emancipação

Organizada em parceria pelo Arquivo Histórico Regional e Instituto Histórico de Passo Fundo, a exposição trouxe documentos que são registros do desenvolvimento de Passo Fundo, auxiliando a vizualizarmos as transformações do município nesses 165 anos de emancipação político-administrativa, celebrada em 7 de agosto de 2022.

Agosto/ Locais: IHPF; Câmara Municipal de Vereadores; Saguão do Prédio B4 Campus I UPF.

Ecos do brado retumbante: as rememorações do 7 de setembro
 

Produto de seu tempo, a exposição que apresentamos lança seu olhar para as comemorações do Centenário da Independência a partir do acervo do AHR, como forma de refletir sobre as relações do passado e do presente.

A data do 7 de setembro foi o evento escolhido para marcar e rememorar o processo de autonomia política do novo Império do Brasil do Reino de Portugal. Contudo, tal processo não se inicia muito menos se encerra no 7 de setembro de 1822. O simbolismo da efeméride ganha novas roupagens e intenções para além da rememoração da independência. No caso de 1922, o Centenário é uma forma de reforçar o recente regime republicano e construir uma imagem de país em progresso, celeiro de possibilidades e nação de avançado desenvolvimento. As comemorações da independência nos seus 100, 150 e até mesmo 200 anos, são expressões das visões contemporâneas sobre o passado brasileiro e apresentações dos projetos de futuro para onde se pretende alçar a nação.

A exposição convida ao questionamento: as rememorações do 7 de setembro nos revelam mais sobre o passado ou sobre o nosso presente? 

Setembro/ Locais: Saguão do Prédio B4 Campus I UPF; Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Parque Banhado da Vergueiro).

Registros musicais: a Música como fonte histórica

A Música é uma expressão artística com grande diversidade de estilos e funções na sociedade. Este patrimônio cultural da humanidade, além do seu aspecto de entretenimento, pode também ser utilizado como fonte documental. O estudo de canções musicais e sonoridades traz um novo panorama de pesquisa que auxilia a entender determinados períodos, culturas e sociedades. Conhecer e estudar o passado através da cultura musical é uma forma de investigar manifestações socioculturais e processos históricos.

No acervo do AHR encontramos coleções de partituras, discos de vinil, suportes multimídia e acervos de musicistas de Passo Fundo. Estes acervos são fontes de possibilidades para o entendimento de músicas como objeto de estudos históricos e da cultura musical regional. A exposição traz parte do acervo AHR e convida a reflexão sobre os diferentes usos e escutas de músicas.

Outubro/ Local: Saguão do Prédio B4 Campus I UPF.

     

Entre tangos, valsas e boleros: maestro Alfredinho e seu arquivo pessoal

No mês em que é celebrado o Dia da Consciência Negra, o AHR e a AMAHR, apresentam a exposição “Entre tangos, valsas e boleros: o Maestro Alfredinho e seu Arquivo Pessoal”, mostra que tem como objetivo lançar luz sobre a trajetória do músico e compositor Alfredo Custódio (1917-1974), a partir de seu arquivo pessoal que é custodiado pelo Arquivo Histórico.

Sob o nome artístico de Alfredinho, Alfredo Custódio passou a atuar como músico profissional tocando banjo e violão, com a orquestra Jazz Caburé, realizando apresentações por toda a região norte do Rio Grande do Sul. Ao longo de sua trajetória como músico profissional, aprendeu a tocar 16 instrumentos, pois segundo ele “o músico que toca vários instrumentos tem mais chances na vida”.

Ao longo da década de 1940, Alfredinho também tocou em outros conjuntos musicais. Ao se transferir para Erechim, em 1948, formou a dupla “Orlando e Alfredinho”, com seu parceiro e amigo Orlando Lourenço de Quadros.

Para além da carreira como músico de bailes, Alfredinho era compositor de jingles para candidaturas políticas e para campanhas publicitárias, bem como de letras para as equipes do Gaúcho e do 14 de Julho.

A mostra reúne partituras, composições musicais para campanhas políticas e publicitárias, além de fotografias que permitem explorar parte da vida do Maestro Alfredinho.

Novembro/ Local: Saguão do Prédio B4 Campus I UPF.