Pesquisa e Inovação

Estudo busca compreender as fragilidades da população idosa

21/10/2016

15:34

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Alessandra Pasinato

É crescente o número de idosos no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que o país tem a quinta maior população idosa do mundo, com cerca de 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, e que já atingiu uma proporção de 13,7% de toda a sociedade brasileira. Nesse sentido, o Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo (PPGEH/UPF), juntamente com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Católica de Brasília (UCB), desenvolve um Programa de Cooperação Acadêmica (Procad) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que objetiva estudar as mais variadas situações enfrentadas pela comunidade de 80 anos ou mais.

Na manhã desta sexta-feira, 21 de outubro, a equipe que participa das atividades esteve reunida nas dependências da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Feff) para debater a implementação do Projeto. Além do grupo da UPF, estiveram presentes a coordenadora do Procad e professora da Unicamp, Anita Liberalesso Neri, e o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Unicamp, André Fattori.

A pesquisa

O trabalho a ser desenvolvido pelas três Instituições de ensino contemplará um estudo comparativo de fragilidades da população idosa, envolvendo um conjunto de sinais, sintomas, doenças e fraquezas, bem como a sua cognição. Na UPF, a pesquisa acontecerá com instituições de longa permanência, já em Campinas, nas casas do público-alvo, e em Brasília, com as pessoas da terceira idade que vão ao Laboratório de Geriatria da Universidade.

Coordenadora do PPGEH/UPF e das ações feitas em Passo Fundo, a professora Marilene Rodrigues Portella conta que, além dos alunos e docentes do Mestrado em Envelhecimento Humano, o grupo envolvido na pesquisa é composto de bolsistas de iniciação científica de cursos de graduação, como Enfermagem, Fisioterapia e Psicologia, e do Centro de Ensino Médio Integrado UPF, por meio do Pibic Júnior. “Para nós, enquanto Programa, o momento é muito rico pela troca de experiências”, comenta.

O Projeto está na fase de coleta de dados. Após, as equipes poderão caracterizar o perfil da comunidade estudada, e saber quais são os principais problemas enfrentados por ela. De acordo com Anita, a ideia é de encaminhar os resultados aos gestores públicos para que estes possam pensar em políticas e práticas voltadas aos idosos. “Os dados também podem ser publicados em livros”, disse. Pela tarde, os integrantes do Projeto estarão reunidos com acadêmicos, alunos dos programas de residência da UPF e egressos, a fim de discutir o Procad.