Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Paulo Borges
Prestes a se formar, a acadêmica Stéfanie Hemkemeier compartilha a experiência de se tornar mãe durante a graduação em Medicina
Um belo dia, voltando da aula, uma imagem ficou muito nítida na cabeça da acadêmica Stéfanie Zamboni Perozzo Hemkemeier: uma menina nos seus braços no dia da sua formatura. Parecia loucura pensar em ter um bebê durante a faculdade, mas ela embarcou nessa “loucura” e agora, com a pequena Laura nos braços, está a poucos meses de concluir sua graduação em Medicina na Universidade de Passo Fundo (UPF).

Planejada, a gravidez aconteceu durante o internato, um dos períodos mais intensos de um estudante de Medicina. “Eu e meu marido estamos juntos há 10 anos e decidimos engravidar após as incertezas da pandemia, principalmente, depois de ter uma imagem na minha cabeça de que eu me formaria e teria uma menina nos braços. Eu sempre adiava a gestação porque acreditava ter um ‘momento ideal’, no entanto, a pandemia veio e tirou todas as nossas ‘certezas’, inclusive de como ia seguir o ano letivo em função da paralisação das aulas. Diante desse cenário, nós percebemos que não poderíamos adiar algo que tanto queríamos e embarcamos nessa viagem”, lembra.
Apesar da intensidade do momento, a gravidez não interferiu na sua formação: Stéfanie seguiu com as atividades até o finalzinho da gestação e, logo em seguida, quando Laura tinha apenas 40 dias, já retornou. Para isso, contou com uma rede de apoio gigante. “Contei com uma rede de apoio sensacional, que se inicia no meu marido e se estende para as avós. Isso é fundamental! Certamente, sem eles o processo seria mais difícil”, destaca a formanda, lembrando também do apoio dos colegas e professores de curso. “Contei também com o apoio da minha turma e principalmente do meu grupo prático que assumiu alguns plantões enquanto eu estava afastada. A Faculdade de Medicina me deu muito suporte em relação às minhas atividades, mesmo não sendo comum na medicina acadêmicas gestantes”, completou.
E o resultado, claro, não podia ter sido outro. Laura esteve presente já nas fotos de formatura e, certamente, estará no momento da entrega do canudo. Apenas o primeiro passo de duas histórias que estão apenas começando: “Não poderia ter sido de outra forma, eu me tornei mãe e um mundo de perspectivas se abriu diante de mim. Depois disso eu vi que poderia fazer qualquer coisa, esse é o meu superpoder. E se eu puder deixar um conselho é: gurias, o ‘momento certo’ é aquele em que a gente está, a vida vai florescer naturalmente!”, finaliza.
“Não poderia ter sido de outra forma, eu me tornei mãe e um mundo de perspectivas se abriu diante de mim. Depois disso eu vi que poderia fazer qualquer coisa, esse é o meu superpoder"
Notícias relacionadas