Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
FUPF realizou o ‘Dia D’, que contou com atividade sobre alimentação saudável
O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, abrange os tumores que podem se localizar no intestino grosso, chamado de cólon, e no reto. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), estima-se que no Brasil, para este ano de 2022, ocorrerão cerca de 41 mil novos casos da doença. Desses, 20.520 serão em homens e 20.470 em mulheres.
Com o objetivo de propor uma reflexão sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento precoce do câncer colorretal, a campanha de conscientização do mês de março é a do ‘Março Azul Marinho’, que é dedicada em implementar ações de cuidado e controle deste tipo de doença com a população. E sabendo do quão fundamental é abordar esse assunto com seus colaboradores, a Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), por meio da Divisão de Gestão de Pessoas, do Setor de Medicina do Trabalho (SESMT) e do curso de Nutrição, aderiu a ideia e realizou, na terça-feira, 29 de março, o ‘Dia D’.
Na oportunidade, a comunidade interna foi convidada a se vestir de azul marinho e trazer lanches saudáveis como forma de refletir sobre os hábitos alimentares dos funcionários durante a jornada de trabalho, já que uma das causas do câncer colorretal está relacionada ao estilo de vida. Já nesta quarta-feira (30), os colaboradores participaram de uma oficina sobre alimentação saudável, que contou com o preparo de alguns pratos. Para a coordenadora do curso de Nutrição, professora Me. Valéria Hartmann, trabalhar com a promoção da saúde e a formação de hábitos saudáveis é parte da formação acadêmica, assim, a participação na atividade de prevenção das doenças relacionadas com o câncer foi de extrema importância.
Não ter hábitos saudáveis pode contribuir com o desenvolvimento do câncer
Conforme a nutricionista envolvida na ação, Elisa Maria Grando Roja, existem diferentes questões que podem aumentar a chance de desenvolver a doença. “Estar acima do peso ideal, não praticar atividade física, fumar por muitos anos, ingerir bebidas alcoólicas em excesso, consumir grandes quantidades de carne vermelha ou alto consumo de embutidos, baixa ingestão de cálcio e alimentação pobre em fibras”, destaca, ao mencionar que ainda há fatores de origem hereditária que podem aumentar o risco, como o histórico familiar de câncer colorretal e/ou pólipos intestinais, e ter histórico de doença inflamatória intestinal crônica (colite ulcerativa ou doença de Crohn).
De acordo com Elisa, em torno de 30 a 50% de todos os casos de câncer poderiam ser prevenidos, adotando estilos de vida saudáveis, praticando atividade física regularmente, mantendo uma alimentação saudável, composta principalmente por alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas e verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes. “Esse padrão alimentar é rico em fibras e, além de promover o bom funcionamento do intestino, ajuda no controle do peso”, comenta.
A profissional ressalta que, quando se trata de câncer, é importante lembrar que os exames de rotina podem, também, ser uma forma de prevenção. “No caso do câncer de intestino, alguns pólipos intestinais, quando detectados precocemente, podem ser removidos e evitar a ‘formação’ do câncer. É interessante salientar que detectar um tumor na sua fase inicial possibilita maior chance de cura”, afirma, ao complementar que a chance de desenvolver câncer colorretal é maior após os 50 anos e continua aumentando com o avançar da idade, porém, pessoas mais jovens podem desenvolvê-lo, em menor número.
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