Integrado UPF é destaque em competições de astronomia e foguetes

Um grupo de estudantes do Centro de Ensino Médio Integrado UPF participou da 24ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da 15ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Estreando em ambas as competições, que têm o intuito de promover o interesse, a curiosidade e o engajamento sobre conhecimentos relacionados a astronomia, astronáutica e ciências, os alunos foram reconhecidos pelos desempenhos conquistados.

A OBA contempla a realização de uma prova com questões de astronomia e astronáutica, e a MOBFOG a construção e o lançamento de um foguete. Os eventos ocorrem anualmente e são abertos para estudantes de instituições públicas ou privadas de todo o Brasil e do exterior. Cabe a escola fazer a inscrição dos alunos dentro do respectivo nível (nível 1, 2, 3 e 4). Todos os participantes recebem certificado e os que atingem nota superior a 9,0 (nível 3) e a 7,0 (nível 4) recebem, além do certificado, medalhas, sendo convidados a participar do processo de seleção de equipes internacionais.

Os alunos Bruna Ianiski e Francisco Miguel Vigo Hall foram agraciados com medalhas de ouro pela participação na OBA. De acordo com a estudante, foi uma grande oportunidade conhecer esse tipo de competição, como funcionam as provas, participar das etapas e ter contato com diferentes conteúdos além dos vistos em sala de aula. “Acho importante que nessa etapa do ensino médio a gente conheça os diferentes caminhos que existem na área da educação, o que ajuda a nos conhecer melhor e, talvez, decidir o nosso futuro”, relata Bruna.

A possibilidade de competir na OBA foi muito significativa para Francisco pelo fato da grande visibilidade curricular que a Olimpíada tem no Brasil e no mundo e da importância pessoal de ter ganho a medalha de ouro, visto que foi sua primeira prova presencial depois de mais de um ano de pandemia. “Agradeço muito ao Integrado pela oportunidade de participar e principalmente a professora Marivane Biazus pela ajuda e suporte na preparação para a prova. Com certeza será uma experiência que vou levar para minha vida inteira”, afirma.

Empenho e união na construção do foguete
Os estudantes Bernardo Krabbe Bona e Maria Júlia da Silva construíram o foguete para a MOBFOG. O aluno considerou a experiência incrível. “Sempre gostei de astronomia e da área aeroespacial. Mesmo com um tempo curto, conseguimos organizar um projeto de foguete, baseado nos modelos e no conhecimento do professor Alisson Cristian Giacomelli, que ajudou em todo o projeto, junto da nossa professora Marivane. Em uma tarde fora de nosso horário escolar, juntamos o grupo e, após inúmeras ideias, decidimos utilizar um modelo mais simples de foguete de bicarbonato e vinagre, e na mesma tarde o construímos”, comenta Bernardo.

A chuva no dia do lançamento do foguete não atrapalhou os alunos. “Isso não nos impediu. A união foi fundamental para a execução do projeto. O lançamento ocorreu bem, e conseguimos um bom resultado pelo tempo que tínhamos a disposição para a conclusão do todo. Sem dúvida todos deveriam ter engajamento na competição. É algo muito diferente do que estamos habituados e uma oportunidade incrível de ver astronomia e física aplicadas na prática. Uma área tão importante merece mais destaque na sociedade”, pensa Bernardo, destacando que a cooperação do grupo e o amor pela astronomia foram essenciais para o desenvolvimento do foguete.

Para Maria Júlia, a competição tirou os alunos da zona de conforto e fez com que os conhecimentos obtidos em sala de aula fossem aplicados na prática, como, por exemplo, o ângulo de lançamento do foguete e a importância do centro de massa. “A MOBFOG, além de estimular isso, faz com que nos empenhamos para que consigamos bons resultados, unindo pessoas com interesses em comum. Foi muito gratificante para a equipe ter participado. Nos empenhamos ao máximo e estamos ansiosos para a próxima”, disse.

Eventos estimulam competências dos estudantes
As ações das competições ocorreram de forma presencial e os resultados foram enviados para os organizadores. Segundo a professora Marivane, que acompanhou de perto o trabalho dos alunos do Integrado, este foi o primeiro ano da participação da escola na OBA e na MOBFOG. “Os estudantes que participaram se engajaram e deram o seu melhor na realização da prova e na construção do foguete para o lançamento. Não há dúvidas de que essas atividades são de grande importância, pois estimulam não só o conhecimento, mas o gosto pela ciência, o desenvolvimento da criatividade, o trabalho em equipe, e quem sabe pode ser a porta de entrada para uma carreira na área”, pontua.

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