Por: Carla Vailatti
Projeto de Extensão Produtiva e Inovação, parceria entre UPF e Governo do Estado, encerra ciclo 2015/2016 com ações em mais de 60 empresas
A UPF mantém parceria com o Governo do Estado, por meio da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), para a realização do Projeto de Extensão Produtiva e Inovação (Pepi). Nessa quarta-feira, 21 de setembro, um workshop marcou o encerramento do ciclo 2015/2016 do Pepi, no qual foram atendidas 63 indústrias. Por meio do projeto, consultores promoveram ações em empresas das regiões da Produção, Alto da Serra do Botucaraí e Nordeste, com os objetivos de aumentar a eficiência, a competitividade, a produção, os empregos e a renda. Na UPF, o projeto é desenvolvido pela UPFTec.
Durante o encerramento, foram compartilhadas as aprendizagens que ocorreram e socializados números e avaliações sobre o trabalho. A representante do Sebrae Planalto Júlia Colnaghi Laval Vieira participou do evento e apresentou o Sebraetec, programa que também conta com a parceria da UPF. Por meio da iniciativa, as micro e pequenas empresas podem contratar consultorias com subsídios de até 75%.
Giezi Schneider, coordenador da UPFTec, conta que a UPF integra o Pepi desde 2012, e desde então já atendeu mais de 500 indústrias. Somente nesse último período, foram 63 empresas. “Nossa equipe propôs mais de 600 ações, das quais 450 foram implementadas, o que dá mais de sete ações por empresa. São ações robustas, como elaborar planejamento estratégico, redefinir layout de fábrica e elaborar plano para reduzir a emissão de resíduos, por exemplo”, explica.
Nesta quinta-feira, 22 de setembro, já iniciam os trabalhos do ciclo 2016/2017 do Pepi. “Além das três regiões que atendemos no último ciclo, nesta edição, vamos abranger as regiões Norte e Rio da Várzea”, destaca. O projeto tem como foco o planejamento estratégico, a redução de perdas e a produção mais limpa e disponibiliza de 60 a 70 vagas para indústrias da região. A iniciativa também aproxima a Universidade das pequenas e médias indústrias da região, nas diversas formas que a Instituição pode contribuir, como na prestação de serviços e inserção de acadêmicos.
A gráfica Universal, de Tapejara, foi uma das empresas participantes desse último ciclo. Para seu representante, Luciano Zanchetta, o projeto ajudou a unir teoria e prática, resultando em inovação, produção mais limpa e diminuição das perdas. “O resultado foi muito positivo, embora não tenhamos executado 100% do plano. Temos ainda um repertório de ações para continuar, uma vez que definimos em nosso plano de ação uma série de indicadores e processos que tendem a melhorar nossa produção e nossos resultados”, considerou.
O grupo de Choro, vinculado à Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, fez uma apresentação na abertura da atividade.
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