Ensino

Home office é uma das possibilidades na área de Tecnologia da Informação

06/11/2018

16:00

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Arquivo pessoal

Professor da UPF fala sobre a possibilidade de trabalhar em grandes empresas no Brasil e no exterior sem precisar sair de casa

Trabalhar em casa, no conforto do lar, podendo estabelecer sua própria rotina. O home office, ou a possibilidade de trabalhar em casa, cada vez mais, tem deixado de ser um sonho para profissionais de diferentes áreas e se tornado uma realidade. Atualmente, segundo dados do Ibope, cerca de 20% dos profissionais brasileiros trabalham em regime de home office. Uma das pioneiras nessa prática, a área de Tecnologia da Informação é também uma das que mais emprega nesse regime, permitindo que os profissionais da área trabalhem “a distância” para grandes empresas no Brasil e também no exterior.

O professor da Universidade de Passo Fundo (UPF) Dr. Ricardo de Oliveira Schmidt é um desses profissionais. Egresso do curso de Ciência da Computação, mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco e doutor em Ciência da Computação pela Universidade de Twente na Holanda, Schmidt atualmente, além de professor dos cursos na área de TI, também é líder de um time internacional de desenvolvedores da empresa americana NAVOMI, que tem sede na cidade de Atlanta, na Geórgia, Estados Unidos, trabalho que ele desenvolve do seu escritório em casa, aqui mesmo em Passo Fundo. 

A oportunidade de viver essa experiência surgiu em função do tempo que o professor passou fora de Passo Fundo. Foram cerca de 10 anos, sete deles no exterior, morando em diferentes países. “Conheci muita gente da área e alguns viraram bons amigos. A oportunidade de trabalhar home office veio com o anúncio recebido através de um amigo que já trabalhava nessa mesma empresa. Apliquei para a vaga, passei pelos testes no processo de contratação e entrevistas e hoje, após pouco mais de um ano, sou líder de um time internacional de desenvolvedores”, conta. 

A rotina de um home office é, segundo Schmidt, basicamente a mesma de quem trabalha em uma empresa. “Acordo cedo, tomo café, mas ao invés de pegar o ônibus ou carro para ir ao trabalho, caminho até o escritório em minha própria casa. Conecto com membros do meu time que já estão trabalhando há algumas horas, pois vivem em países distantes, com uma grande diferença de fuso horário. Todas as reuniões de sincronização entre os membros do time, demais funcionários da empresa e com clientes acontecem on-line, através de ferramentas de videoconferência”, explica. 

Conforto e flexibilidade na rotina
Na opinião do professor, a principal vantagem do home office é, claro, o conforto de trabalhar de casa, assim como a flexibilidade da rotina, que ele pode adequar conforme as necessidades do seu dia a dia. Essa flexibilidade, no entanto, também é um desafio. Para Schmidt, se não possuir uma disciplina rígida e um cuidado com a rotina adequada, quem trabalha home office corre o risco de baixar muito o nível de produção, o que pode ser imediatamente observado pelos gestores da empresa. Outro desafio, para o professor, é não deixar a rotina de trabalho invadir a rotina pessoal, já que trabalhando de casa é muito fácil de isso acontecer. 

Apesar disso, o professor garante que o home office já lhe proporcionou grandes experiências. “O mais legal é a oportunidade de trabalhar com um time internacional, com desenvolvedores de várias nacionalidades, situados em diferentes partes do mundo. Pelo menos uma vez ao ano, a empresa convida todos os funcionários para uma confraternização na sede em Atlanta, EUA, o que deu também a oportunidade de conhecer meus colegas pessoalmente”, destaca. 

Para quem, assim como o professor Schmidt, pensa em colocar em prática o home office, a principal dica é aprender inglês. “Trabalhar home office está se tornando algo comum no Brasil. Porém, ainda é muito mais fácil encontrar essas oportunidades em empresas estrangeiras. Além disso, é preciso exercitar disciplina na manutenção de uma rotina rígida de trabalho, cuidando para não desequilibrar a vida pessoal”, completa. 

Vestibular de Verão UPF
Para quem deseja seguir em uma área que permita trabalhar de casa como o professor Schmidt,  a UPF está com inscrições abertas para o Vestibular de Verão para o ingresso em três cursos na área de TI: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação e Engenharia de Computação. Além desses, também há outras 55 opções de cursos. As inscrições devem ser feitas pelo site vestibular.upf.br, até o dia 12 de novembro. Estão disponíveis vagas em Passo Fundo e nos campi de Carazinho, Casca, Lagoa Vermelha, Sarandi e Soledade. A prova do Vestibular de Verão da UPF será no dia 17 de novembro, às 14 horas.