Ensino

Egressa da UPF assume a presidência do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia

14/06/2021

14:17

Por: Caroline Simor / Assessoria de Imprensa UPF

Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Nadine Anflor, formada em Direito pela Universidade, destacou os desafios e a importância de uma formação humana para exercer o protagonismo na sociedade

Chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, a delegada Nadine Anflor, é egressa do curso de Direito da Universidade de Passo Fundo (UPF). Primeira mulher a chefiar o órgão, ela agora entra para a história mais uma vez ao ser aclamada para presidir o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia. Segunda mulher a assumir a posição, ela terá o desafio de unificar a atuação das polícias civis do país, melhorar os processos existentes e potencializar as boas experiências.

Antes de Nadine, apenas a delegada Martha Rocha, do Rio de Janeiro, havia chefiado o Conselho, em 2003. Ao assumir a liderança, após ter sido aclamada pelos colegas, a delegada destacou a importância da função. “É um novo desafio e me sinto honrada em representar os delegados de todo Brasil, principalmente por ser a segunda mulher em toda a história e, mais, por ter sido aclamada. Juntos, vamos trabalhar para ajudar as polícias civis, valorizando a identidade e o trabalho de investigação feito pelos policiais em todo o país”, pontuou.

Entre os objetivos à frente do Conselho, a delegada pretende atuar para equiparar as polícias de todo Brasil para que, apesar de todas as diferenças, as boas práticas possam ser aproveitadas. Além disso, Nadine buscará ajudar na discussão de alterações legislativas que são importantes e que impactam à segurança pública e o trabalho das polícias civis. Juntamente com outros cinco vice-presidentes, ela dedicará esforços em focos e prioridades já definidos, como, por exemplo, a questão da violência contra a mulher. “A ideia é se despir das vaidades de cada estado para construir, coletivamente, por meio dos exemplos daquilo que está dando certo, uma polícia brasileira mais coesa. Queremos encontrar tudo que agrega e nos faz crescer, trocando não apenas experiências, mas técnicas, inovações e metodologias que permitam uma maior unicidade”, ponderou a chefe da Polícia Civil do Estado.

Uma formação técnica, humana e aberta
Nadine se diz “filha da UPF”, com muito orgulho. Para ela, Universidade teve um papel fundamental não apenas na sua formação jurídica, mas na forma como ela passou a ver a profissão e as possibilidades. “Quando falo da minha formação, eu vou além. A UPF desenvolve o espírito de liderança dos seus acadêmicos, o protagonismo dos seus estudantes e os estimula para que queiram ir para o mercado fazer a diferença”, observa.

Essa visão de fazer e participar de grandes momentos e processos de mudança, nascida ainda quando acadêmica, é um dos pilares para a sua atuação. “A UPF permite um olhar não apenas acadêmico e jurídico, mas humano em sua plenitude, uma Universidade que forma profissionais qualificados e pessoas para serem protagonistas de suas vidas e da sociedade”, destacou Nadine.