Ensino

Direitos humanos e relações étnico-raciais pautam atividades do curso de Direito na UPF Casca

25/04/2022

08:17

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

Durante o mês de abril, diversos eventos marcaram a discussão das temáticas de direitos humanos e de relações étnico-raciais no curso de Direito da UPF Casca. As atividades aconteceram por meio de palestras e exposições.

Uma delas foi a do nível I, desenvolvida na disciplina Integradora, com o apoio do Projur Mulher e Diversidade de Casca. A turma de estudantes realizou uma exposição com o tema “A proteção da mulher no ordenamento jurídico brasileiro”, propiciando a reflexão e o debate sobre o assunto.

O presidente do nível I, acadêmico Felipe Araujo, destacou que ele e os colegas sabiam pouco sobre a temática, no que diz respeito às leis que protegem as mulheres. “Mas, hoje, adentrando mais nessa pesquisa, estamos adquirindo mais conhecimento e tendo a oportunidade de expandir com a exposição, além da satisfação de compartilhar essas informações com a comunidade, para que assim conheçam seus direitos”, disse.

Palestras abordaram os direitos e a realidade dos refugiados no Brasil
Uma segunda atividade foi voltada às relações étnico-raciais e a temática do direito de refúgio. Assim, no dia 11 de abril, os acadêmicos de Direito participaram de duas palestras sobre a questão dos refugiados. A primeira proferida pela mestranda em Direito Internacional e Comércio Sustentável da UFSC e egressa do curso de Direito da UPF Casca, Carla Lerin, que abordou o tema Direito dos Refugiados no Brasil e apresentou a realidade da migração na comunidade internacional. Na ocasião, Carla destacou que foi uma experiência incrível conversar sobre deslocamento forçado e refúgio com os alunos. Ela também agradeceu pela oportunidade de compartilhar conhecimento.

A segunda palestra foi proferida pela voluntária do Núcleo dos Leigos Missionários Scalabrinianos São Rafael de Casca e egressa do curso de Direito da UPF Casca, Maria da Glória Guissoni Deon, e pela imigrante Eugenie Augustin Casseus, sobre a realidade dos refugiados Haitianos no Brasil. Maria da Glória comentou que foi uma experiência única poder conversar e refletir sobre os desafios e as dificuldades enfrentadas pelos imigrantes no processo de inclusão social e a importância do trabalho voluntário.

A estudante do nível I, Bruna Lorenzeti, afirmou que as duas atividades foram esclarecedoras em relação ao caso dos refugiados, as normas e a proteção, com um caráter mais teórico, bem como sobre as dificuldades e preconceitos que os refugiados sofrem ao chegar a outro país.

Segundo a coordenadora adjunta da Faculdade de Direito da UPF Casca, professora Dra. Nadya Tonial, a proposta visou promover o debate e a reflexão envolvendo direitos humanos, na realidade dos refugiados no âmbito mundial e nacional. Conforme a docente, aliando a teoria com a prática, o projeto propiciou conexão entre os conteúdos ministrados em sala de aula com a realidade social, o que resultou em uma exposição virtual nas redes sociais da instituição e dos acadêmicos.
 
O direito das pessoas com deficiência
Até o dia 27 de abril, ocorre uma exposição que aborda os direitos das pessoas com deficiência, dando ênfase ao Transtorno do Espectro Autista. O evento é organizado pelo nível V do curso de Direito da UPF Casca, na disciplina de Direito Internacional Público, e retrata a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, o Estatuto da Pessoa com Deficiência e a Lei n. 12.764/12.

A acadêmica Erica Balbinot menciona a importância da pesquisa e da exposição. “É um tema de suma importância, visto que deixa as pessoas bem informadas sobre direitos que quase não são discutidos”, disse.

Tais atividades, de acordo com a professora Nadya, possibilitaram diferentes experiências e conhecimentos aos acadêmicos, agregando qualidade na formação profissional e humana.