Ensino

Biologia de forma simples nas redes sociais

22/02/2022

11:24

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Arquivo Pessoal

Egresso do curso de Ciências Biológicas e do PPGCiAmb, Douglas Huning, alcança mais de 300 mil pessoas com vídeos de divulgação científica no Instagram e TikTok

Tudo na vida envolve ciência: sejam os alimentos consumidos diariamente, as roupas usadas para trabalhar, estudar, se exercitar, ou os veículos que nos levam a todos os cantos do mundo, pelo ar ou pela terra. Entretanto, mesmo com essa proximidade, muito se pensa no tema ainda como algo distante, praticado apenas dentro de laboratórios. A divulgação científica é uma grande aliada na tarefa de esclarecer essa inverdade. 

Realizada por jornalistas, mas, também, por pesquisadores com interesse em compartilhar com a população mais sobre seu trabalho, a divulgação científica traduz, em discursos simples e de fácil compreensão, assuntos que antes seriam apenas lidos por pares, ou seja, outros pesquisadores. Por meio dela, consegue-se comunicar ciência para todas idades, classes e níveis de conhecimento. 

Esse é o objetivo do Douglas Huning, egresso do curso de bacharelado em Ciências Biológicas e mestre em Ciências Ambientais pela UPF. Acadêmico do doutorado em Zoologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), ele utiliza suas redes sociais não apenas para diversão, mas para compartilhar conhecimento com seus seguidores. Nos seus perfiis no Instagram e no TikTok, ele aborda temas como evolução, ecologia, alimentação e muito mais. 

Para ele, a combinação do “mundo pop” com a ciência pode salvar vidas. “Meu conhecimento em imunologia, se divulgado para o público em geral, com uma boa linguagem, evitará que pessoas não se vacinem por desconhecimento, ou que tomem vermífugo para se curar de um vírus. Acredito que se adaptarmos a linguagem acadêmica para o mundo pop, por exemplo, levaremos a ciência de forma leve para milhões de pessoas”, aponta.

De forma simples e rápida, os vídeos de Douglas vêm conseguindo uma ótima recepção do público: são mais de 11 mil curtidas no TikTok, e reels que chegam a alcançar 300 mil visualizações no Instagram. Independente dos números, a divulgação da ciência e o incentivo dela são os principais objetivos do biólogo. “Se queremos atingir as massas, devemos produzir conteúdos leves, com pouca linguagem acadêmica, como se estivéssemos tentando convencer uma pessoa aleatória na rua, trazendo curiosidades. Tudo com uma base científica extremamente sólida, mas com um fundo de entretenimento, descontração e pouca duração. É o que a internet entrega atualmente, e ir contra a corrente não faz sentido”, explica.

“Comunicar ciência não é uma tarefa fácil. Por isso, temos que divulgar a biologia de forma leve. São coisas que dentro do Instituto de Ciências Biológicas são comuns de se saber, e que teriam um impacto global se tal informação fosse entregue para milhões de pessoas, via redes sociais, por exemplo”, finaliza o pesquisador.