Ensino

Agronegócio híbrido é oportunidade de formação qualificada e flexível

25/11/2021

10:23

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Carla Vailatti

Nova modalidade oferecida pela UPF, os Cursos Híbridos apresentam um currículo mais dinâmico e que permite autonomia ao estudante. Inscrições estão abertas

Proposta inovadora e inédita na área da educação, a UPF lançou recentemente uma nova modalidade de ensino: os cursos híbridos. Com um formato que contempla atividades presenciais, on-line e conteúdos gravados, ela vem ao encontro das necessidades dos novos tempos. As inscrições estão abertas e entre os cursos oferecidos está o Agronegócio Híbrido. Com um currículo dinâmico e ações práticas, o curso busca fazer a diferença na formação dos profissionais. Inscreva-se aqui.

Como um dos grandes diferenciais, a modalidade dá a possibilidade de o estudante poder acompanhar as aulas de qualquer lugar e em qualquer momento, além de exercitar a criatividade e estudar sob a orientação do professor responsável pela disciplina e da equipe multidisciplinar da UPF Online. O curso mescla a experiência de ter aulas ao vivo pela plataforma de transmissão, aulas presenciais e atividades que podem ser desenvolvidas à distância.

O curso, coordenado pela professora Ana, oportuniza a vivência na estrutura multicampi

De acordo com a coordenadora, professora Dra. Ana Claudia Padilha, da mesma forma que o curso de Gestão do Agronegócio (CST), o curso híbrido nasceu de uma demanda da comunidade regional. Para ela, a oferta respalda-se, especialmente, na trajetória e inserção da Universidade no agronegócio. “Destacamos nesse processo o conhecimento interdisciplinar que integra a participação de diferentes cursos, tais como o da Ciência da Computação, Engenharia de Alimentos, Direito, Agronomia, Medicina Veterinária, Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Gestão do Agronegócio, cursos reconhecidos pela formação de profissionais que geram e difundem conhecimento por meio de pesquisas científicas no campo complexo do agronegócio”, pontua.

Teoria e prática para uma formação completa

Como parte da formação, o estudante fará o Projeto de Prática no Agronegócio (PPA), onde irá desenvolver atividades práticas no campo de atuação profissional, embasadas em referencial teórico do módulo. As ações são voltadas à identificação de demandas e proposição de alternativas aplicáveis, com apresentação dos resultados no formato de Relatório Técnico.

Ao final do curso, ele também deverá elaborar uma pesquisa acadêmica, dentro do Estágio Supervisionado, aplicada à prática profissional no agronegócio. Para a coordenadora, o profissional que atua ou deseja atuar na área deve ser dotado de uma visão ampla de todos os elementos que compõem o funcionamento das operações que interligam os elos das cadeias produtivas. E essa formação é oferecida pelo curso híbrido. 

Padilha pontua que pesquisas acadêmicas realizadas junto às principais agroindústrias do Brasil mostram que as características profissionais exigidas por tais empresas podem ser agrupadas, por exemplo, em qualidades pessoais, comunicação e expressão, economia e gestão, métodos quantitativos, tecnologias de produção, entre outras. Em outras palavras, ela ressalta que o mercado demanda profissionais capazes de aliar competências de gestão, comportamentais e técnicas. “A estrutura curricular incorpora esses aspectos desafiadores do agronegócio, ao buscar a qualificação, solidez teórica e experiências da realidade dos seus estudantes, contribuindo para o desenvolvimento de um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que deem conta de responder a estas demandas que as organizações integrantes do agronegócio demandam no mundo contemporâneo e cada vez mais competitivo”, pondera, ressaltando que a iniciativa de ofertar um curso na modalidade híbrida vai ao encontro da atual demanda em Passo Fundo, mas também nos demais campi, como Sarandi, Carazinho, Soledade, Casca e Lagoa Vermelha.

O que um profissional do agronegócio precisa ter?

- O profissional deve ser capaz de analisar mercados; 
- Saber elaborar projetos de investimento; 
- Formular e implementar estratégias competitivas e cooperativas no setor; 
- Diagnosticar, modelar e operacionalizar atividades de logística e informações gerenciais, enfocando, assim, a compreensão, análise e tomada de decisão a partir do domínio dos processos de gestão e das cadeias produtivas, de forma a contribuir para a competitividade no agronegócio;
- Capacidade estratégica e gerencial de pensar e repensar o contexto geral dos negócios
- Iniciativa para renovar continuamente suas competências, internalizar a cultura de confiança, ética e honestidade, atuando com autonomia em equipes estruturadas sob a ótica de um aprendizado constante, compartilhado e disseminado por toda a organização empresarial e cadeias produtivas. 

Onde ele poderá atuar?

O profissional poderá atuar na gestão de empresas rurais, cooperativas, agroindústrias, operadores logísticos, organizações comerciais do atacado e varejo e entidades ligadas ao setor, bem como nos vários órgãos da administração pública.
 
Um curso focado nas demandas

Ana Claudia Padilha lembra que o curso surgiu, também, a partir da identificação da carência de mão de obra qualificada para atuar na região em empresas que se dedicam à produção agropecuária, empresas de comercialização de insumos e produtos agropecuários, empresas de distribuição de produtos do agronegócio, empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assessoramento técnico, consultorias e outras que estão direta ou indiretamente relacionadas com a gestão do agronegócio. 
 
Por isso, o curso foi pensando de forma a contemplar diversas áreas do conhecimento que integram o agronegócio, como Gestão do Agronegócio, Agricultura Digital, Controles e Patrimônio, Estratégia e Marketing, Produção Vegetal, Produção Animal, Ampliação de Competências Profissionais, Logística e Distribuição, Desenvolvimento Rural, Direito no Agronegócio, Projetos no Agronegócio, Agroindustrialização, Tendências no Agronegócio, Responsabilidade Socioambiental, Agronegócio e Mercado, entre outros. 

Conforme a coordenadora, o lançamento do curso vem da experiência vivenciada pelos professores, que sustenta padrões importantes de formação sólida do egresso que se pretende formar. “Adicionalmente, sublinha-se a competitividade instalada em um cenário de negócios cada vez mais globalizado em que o profissional do agronegócio é cada vez mais desafiado em termos de empregabilidade e resultados concretos nas organizações em que atua ou deseja atuar, ressaltando a necessidade constante de monitoramento e inclusão de novos conhecimentos exigidos pelo mercado de trabalho, uma preocupação constante de se oferecer um curso que esteja alinhado com as demandas de mercado local, nacional e internacional”, observou.