“Tudo é programação”

Desenvolver lógica, potencializar conhecimentos matemáticos e físicos e, mais do que isso, se divertir. Aprender programação envolve todos esses aspectos e muitos outros. E foi isso que estudantes de quatro escolas da região da UPF Casca puderam aprender durante mais uma edição da Olimpíada de Robótica, realizada entre os meses de maio e junho. No sábado, dia 17 de junho, ocorreu a última etapa do semestre. Ao longo de toda a manhã, os estudantes participaram de provas e desafios realizados no Campus. 

Durante a Olimpíada, as atividades foram conduzidas pelos estudantes Bruna Baldissera e Paulo Isotton e coordenadas pelos professores Marco Trentin e Jaqson Dalbosco ao longo do mês de maio, com três etapas, que ocorreram nos colégios Estadual Carneiro de Campos, de Serafina Corrêa; Estadual Divino Mestre, de Paraí, e Estadual Pe. Colbachini, de Nova Bassano; e na Escola Estadual Professor Wilson Luiz Maccarini, de Casca. 

Acadêmica do curso de Ciência da Computação, Bruna Baldissera destacou que trabalhar a programação nas escolas foi uma experiência incrível e que ajudou no seu desenvolvimento enquanto futura profissional da área. “Consegui aprender muito mais ministrando as aulas para eles e acredito que isso vai ajudar muito eles no futuro, afinal, tecnologia é uma área que vem crescendo cada vez mais e é muito importante termos logo cedo uma experiência com isso. Nós não lidamos somente com tecnologia, desenvolvemos lógica, um pouco de conhecimentos matemáticos e físicos e isso vai ser muito importante para eles, com certeza, independente da área que decidirem seguir”, pontuou. 

Ao todo, três equipes participaram da etapa final. Acompanhando os estudantes da sua escola, o professor de Física do Colégio Estadual Divino Mestre Rudinei de Moraes ressaltou a importância da atividade para os estudantes, como uma oportunidade de conhecer algo novo e participar de ações para além da sala de aula. “É algo que sempre vai contribuir para o conhecimento deles. Hoje, tudo é programação. Então, além de precisarmos de pessoas atuando nessa área, é bom fomentar isso nos estudantes. Mesmo que eles não sigam nessa área, eles podem passar esse conhecimento para os outros estudantes, que não participaram, e incentivar eles a participar no próximo ano”, acrescentou. 

Para o Diretor do Campus Casca, Henrique Bertosso, a Olimpíada é uma excelente oportunidade de estimular os estudantes quanto ao conhecimento lógico e de programação. Já o professor Marco Trentin frisou a importância de aprender programação para resolver situações diversas, ressaltando que programar não é um bicho de sete cabeças. “Fico muito feliz de ver vocês aqui e gostaria de dizer que a programação está ficando cada vez mais fácil. Em pouco tempo, vocês rapidamente tiveram alguma noção e hoje conseguem fazer o robô andar. E essa é a nossa intenção, mostrar que é fácil, que é uma possibilidade legal e, acima de tudo, nossa intenção é que vocês se divirtam”, concluiu. 

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