UPF é parceira do CRPO Planalto no Programa de Qualidade de Vida do Policial Militar

O Comando Regional de Polícia Ostensiva Planalto da Brigada Militar (CRPO Planalto) apresentou o Programa de Qualidade de Vida do Policial Militar na quarta-feira, 23 de agosto. O lançamento ocorreu durante um seminário sobre a saúde mental policial, realizado no auditório da escola Notre Dame Menino Jesus, que reuniu policiais dos 83 municípios abrangidos pelo CRPO Planalto. A Universidade de Passo Fundo (UPF) está entre as parceiras do Programa, que vai disponibilizar aos policiais atenção à saúde em seus mais diversos aspectos.

Diretor do Instituto da Saúde (IS), Unidade Acadêmica da UPF que abrange diversos cursos da área, o professor Me. Fabiano Chiesa participou da apresentação. Chiesa destaca que, neste primeiro momento, o programa tem como foco principal a saúde mental. “O curso de Psicologia vai realizar algumas intervenções nos espaços da Brigada Militar, além de atendimentos no Campus I, na Clínica Integrada”, relata o professor. A UPF e o CRPO Planalto já possuem parcerias, que serão fortalecidas e ampliadas. “Além dos atendimentos na área da Psicologia, serão incorporadas novas ações na sequência, com o envolvimento de outros cursos, como Educação Física e Fisioterapia, ampliando ainda mais o atendimento a esse público”, explica.

Cuidado integral

O comandante do CRPO Planalto, Tenente Coronel Cilon Freitas da Silva, afirma que a intenção do projeto é cuidar da saúde dos policiais de forma integral. “A UPF nos acolheu muito bem, assim como sempre acolheu as propostas da Brigada Militar. O que estamos buscando agora é estabelecer um convênio mais amplo, no qual a rede de saúde da própria UPF, com seus estagiários e professores, possa atender com certa priorização os policiais. Também buscamos englobar a possibilidades de acesso a cursos específicos, de extensão, de atualização, para o desenvolvimento pessoal dos policiais ”, relata.

Manter-se nas melhores condições de saúde, tanto física quanto mental, pode ser um desafio para os policiais, e é para auxiliar nessa questão que o programa foi criado. “Ganham todos os envolvidos, porque ganha a rede da própria UPF, com a evolução dos alunos nesse processo. Ganham os policiais, que têm acesso a atendimentos que às vezes é um pouco mais difícil nas redes públicas. E ganha comunidade, porque daqui a pouco um policial que teria uma questão emocional, de uma ocorrência de serviço, ele vai ter um atendimento psicológico, e aquilo vai trazer já uma tranquilidade pra ele, vai aliviar aquela dor emocional, e isso evita que o copo fique muito cheio, e não transborde em algum momento de atendimento, usando uma metáfora”, conta o tenente Cilon.

Além da UPF, o programa inclui serviços de outras instituições de ensino superior, bem como dos municípios que integram o CRPO Planalto.

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