Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Arquivo pessoal
O Projeto de extensão da Universidade de Passo Fundo atua de diversas formas com a comunidade, seja na conscientização, cuidado e orientação sobre temas importantes
O projeto de extensão ComSaúde faz parte do P5 Territórios da Saúde e do Cuidado, programa que abrange a área da saúde. O ComSaúde trabalha subdividido em três frentes de trabalho, denominadas, qualidade de vida, doação de órgãos e tecidos para transplante e o sorriso voluntário.
A área, voltada para a qualidade de vida, atua no desenvolvimento de oficinas de autocuidado e qualidade de vida em escolas, empresas, estimulando para que as pessoas busquem cuidados e hábitos de vida saudáveis visando não adoecer. As ações também atuam no caso de as pessoas terem alguma doença, que possam mante-las sempre monitoradas, com ações de prevenção para evitar complicações. Já a área voltada para a doação de órgãos e tecidos para transplante, trabalha em escolas de educação infantil diretamente com as crianças através de histórias lúdicas, voltadas para a importância e conscientização da doação. O projeto também realiza formação para os professores para reforçar as histórias.
A acadêmica do curso de enfermagem Nathália Serena, faz parte dessa frente do projeto que trata da doação de órgãos e tecidos, ela conta que participa do projeto desde o primeiro semestre do curso, e conta que poder fazer parte é algo que a transformou como profissional, principalmente no quesito do acolhimento dos pacientes e seus familiares, “Nós aprendemos sobre a comunicação sensível, assertiva e não violenta voltada para a promoção de saúde da população e eu consigo aplicar a temática no meu dia a dia tanto profissional como pessoal.
Além dessas duas áreas, a terceira é o Sorriso Voluntário, projeto que atua nas sextas e sábados, com estudantes caracterizados de palhaços que vão ao Hospital São Vicente para levar alegria na hemodiálise também em enfermarias de adultos.
Pietra Dutra Brandoli é estudante do Integrado UPF e participa do projeto. Ela conta que estar no grupo a faz ter uma visão diferente das coisas e de qual a melhor forma de lidar com as mesmas. “De fato o projeto faz com que sejamos mais humanos e assim nos colocarmos um ao lado do outro, além disso, temos um ampliamento de conhecimentos acadêmicos”, ela ainda destaca a importância de tratar destes temas principalmente para desmistificar e tornar de senso comum.
A coordenadora do projeto, professora Dra. Cristiane Barelli, fala que o projeto tem grande relevância em todas as frentes que atua, pois consegue desmistificar muitas incertezas a respeito da doação de órgãos e tecidos, além trazer segurança e humanização para os pacientes. “Então, a ideia é que essa interação com a comunidade permita que os alunos que fazem parte do projeto realmente sejam agentes de transformação, como é a missão da UPF”, comenta, ressaltando que tudo é feito com uma comunicação que seja sensível, assertiva e não violenta, sempre de forma criativa, lúdica, diferente, que estimule que as pessoas.
A professora ainda destaca que esse projeto é um momento extremamente fundamental na formação dos estudantes. “Eles são futuros profissionais de saúde, eles precisam desenvolver essa habilidade da comunicação sensível, então esse projeto é muito importante. E também para mim, como pessoa, sem ser professora, é muito gratificante ter essa oportunidade, não só de formar melhores profissionais, mas desenvolver objetivos mesmo que eu tenha de vida, de transformar a sociedade, nem que seja uma gotinha no oceano”, observa.
Além das áreas da saúde, o projeto também conta com participantes dos cursos de jornalismo e artes visuais, mais informações sobre o projeto você pode obter através do Instagram do projeto.
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