Pesquisa da UPF recebe recursos da Fapergs

A relação entre a temperatura ambiente e a unidade da pele resulta em um conceito conhecido como microclima da pele. Essa temática é pesquisada na Universidade de Passo Fundo dentro do curso de Enfermagem. Recentemente, o estudo ganhou um novo impulso com um auxílio de um edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (FAPERGS). Os recursos serão utilizados para compra de equipamentos e ampliação das atividades.

A coordenadora da pesquisa é a professora Dra. Thaís Eberhardt. Ela explica que o microclima da pele é um dos fatores que alteram a tolerância aos diversos tipos de tecidos, favorecendo, assim, o aparecimento das lesões. Para entender melhor o processo e pensar em alternativas que melhorem a qualidade de vida de pessoas com essas lesões, o projeto de pesquisa "Microclima da pele de diferentes áreas corporais em adultos saudáveis: parâmetro clínico para prevenção de lesões por pressão", segue recrutando pessoas saudáveis e que queiram auxiliar na compreensão do processo. “Realizamos estudos buscando saber mais sobre esse microclima. O projeto que estamos desenvolvendo é para entender qual a temperatura e umidade de pessoas saudáveis e ver como a pressão atua nessas variáveis”, complementa.

De acordo com Thaís, existem muitos pacientes com lesão por pressão, uma realidade bastante comum na atuação clínica. “Hoje sabemos que o microclima da pele é um dos fatores que alteram a tolerância dos tecidos e favorece o aparecimento das lesões. Então, estudamos essa relação entre a temperatura e umidade da pele, analisando várias intervenções como o tipo de lençol usado, o colchão, a roupa”, salienta.

O trabalho conta com a ajuda dos demais docentes do curso enfermagem, além de acadêmicos voluntários. Além disso, Thaís destaca que o projeto é acompanhado pelo professor Dr. Paulo Alves, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), referência na pesquisa na Europa.
 

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