Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Caroline Simor
UPF sediou mais uma edição do Fórum Democrático do Rio Grande do Sul. Reitora foi umas das debatedoras da atividade
Educação, meio ambiente, tecnologia, mercado e desenvolvimento. Todos estes temas foram abordados durante o Fórum Democrático do Rio Grande do Sul, iniciativa que integra o programa Pacto RS 25, liderado pela Assembleia Legislativa do Estado. A Universidade de Passo Fundo (UPF) foi a anfitriã da edição de reunião que reuniu lideranças políticas e a comunidade para debater o crescimento do Rio Grande do Sul por meio de iniciativas sustentáveis, planejadas e eficazes.
Durante o encontro participaram representantes da Região Funcional 9, que abrange os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) Alto da Serra do Botucaraí, Médio Alto Uruguai, Nordeste, Norte, Produção e Rio da Várzea. Em sua fala, a reitora da UPF, Bernadete Maria Dalmolin, destacou a importância de espaços coletivos de debate e de enfrentamento das adversidades.
Ela ressaltou que é fundamental abordar o desenvolvimento pelo viés da educação, buscando, com isso, diminuir as desigualdades sociais e regionais. “Essa é uma das chaves que me chama a atenção desse espaço. Como nós cuidamos das capacidades humanas, desde o nascimento até o fim da vida? Nós precisamos, de fato, enfrentar o desperdício de talentos. Precisamos falar muito sério sobre a educação. Vivemos uma sociedade chamada sociedade do conhecimento, uma sociedade que precisa de mais produtividade, portanto ela precisa de mais pessoas bem preparadas para isso, porque são as pessoas que inovam, que criam, são as pessoas que sofisticam as diferentes cadeias, são as pessoas que pensam as cidades e, portanto, é com elas e por elas que nós devemos lutar”, destacou.
Presidente da Assembleia Legislativa, o Deputado Pepe Vargas esteve presente no evento e ressaltou que os recursos investidos para recuperar cidades devastadas pelas enchentes poderiam ter sido destinados para outros fins caso os municípios tivessem evitado a tragédia. Ele lembrou que foram 15 bilhões aportados pela União e 14 bilhões pelo Governo do Estado. Valores que, em sua opinião, poderia ter melhorado estradas, estruturas e construído mais oportunidades. “Imaginem quantas outras necessidades de estrutura, seja de logística ou estrutura social, poderíamos ter visto supridas com todos esses recursos. Se precisamos discutir um processo de crescimento econômico nesse contexto que vivemos, ele precisa ser discutido dentro desse conceito da sustentabilidade. Precisamos pensar quais as políticas públicas que precisamos para que possamos ter um desenvolvimento mais sustentável”, disse.
A mesa de debates contou com a presença de lideranças públicas e da comunidade. Durante o evento, os presentes também puderam fazer perguntas e considerações. Ao final do ano, quando o Fórum encerrar as discussões, um relatório será realizado e encaminhado aos governos Estadual e Federal.
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