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Doação de medula óssea: ação promove o cadastro de novos voluntários

12/09/2023

15:37

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Caroline Lima e Divulgação

Comemorado no próximo domingo, 17 de setembro, o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea visa conscientizar sobre a importância desse gesto de solidariedade, que é fundamental para salvar vidas de pessoas que sofrem com doenças crônicas relacionadas ao comprometimento da produção normal de células sanguíneas. Para marcar a data e incentivar as pessoas a se tornarem doadoras, a Universidade de Passo Fundo (UPF) promoveu, nessa segunda-feira (11), uma ação para cadastro de novos voluntários.  

A iniciativa foi promovida pela Divisão de Gestão de Pessoas da UPF, por meio da Campanha Encorajar, em parceria com os cursos de Farmácia e Enfermagem, o Laboratório de Análises Clínicas Escola (Labe) e o Hemopasso. Também participaram da ação representantes do Serviço de Hemoterapia do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e do projeto de extensão "Os 4 pilares da segurança transfusional: educação, saúde, cultura e inovação tecnológica", da Escola de Medicina, fazendo uma ação de sensibilização à doação de sangue.

Dados do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), ligado ao Ministério da Saúde, mostram que o Brasil tem o terceiro maior banco de doadores do mundo, com mais de 5 milhões de pessoas cadastradas. A ação buscou expandir esse número, já que muitas vidas são salvas por meio do transplante de medula óssea. “Fazer o cadastro como voluntário é muito importante porque as pessoas que necessitam da doação e têm dificuldade de achar alguém na família para doar têm a chance de ampliar a possibilidade de encontrar um doador compatível por meio desse banco de doadores”, explica a farmacêutica do Laboratório de Análises Clínicas Escola da UPF, Aline Klein Mastella.

Durante o dia de ação na UPF, diversas pessoas fizeram o cadastro e se tornaram doadoras. Uma delas foi a Julia Savi, estudante do curso de Farmácia. “Quis me cadastrar como doadora porque tem muitas pessoas que o transplante é a única chance de elas terem um tratamento e uma vida normal, então se um dia houver uma compatibilidade comigo esse gesto vai fazer a diferença na vida de alguém”, disse.

Como ser um doador

Para ser um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos; estar em bom estado de saúde; não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite); e não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide). 

A realização do cadastro leva em torno de 15 minutos, e é necessária apresentação da carteira de identidade e CPF para o preenchimento do formulário. Os dados serão incluídos no Redome e, em caso de identificação de compatibilidade com um paciente, o doador é contatado para realizar outros testes. Se a compatibilidade for confirmada, ele é consultado para decidir ser fará a doação.

O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para doenças relacionadas com a fabricação de células do sangue e com deficiências no sistema imunológico. O procedimento é rápido, como uma transfusão de sangue, e dura, em média, duas horas. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. Já a doação de medula óssea, feita pelo doador voluntário, pode ser feita de duas formas: punção ou aférese. A decisão sobre o método é exclusiva dos médicos.