Universidade

UPF inicia atividades do PET-Saúde: Equidade

15/05/2024

11:34

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Carla Vailatti

No início de abril, a UPF teve seu projeto aprovado para mais uma edição do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde: Equidade), do Ministério da Saúde. Após a seleção dos 40 estudantes participantes, os acadêmicos, tutores, preceptores e a coordenação do projeto reuniram-se na manhã de segunda-feira, 13 de maio, para iniciar as atividades. O encontro foi realizado na Escola de Medicina, Campus II, e incluiu orientações sobre os primeiros passos do Programa.

Entre os participantes, estão estudantes de vários cursos da área da saúde, das ciências sociais e humanas. Eles vão atuar em cinco espaços de saúde pública da Prefeitura de Passo Fundo, e, durante a reunião realizada na segunda-feira, conheceram seus grupos e locais de trabalho pelos próximos dois anos.

Marina Lazaretto, uma das professoras da UPF que está à frente do projeto, destaca que o PET-Saúde atua de forma totalmente interdisciplinar. “É um projeto pensado sempre na saúde integral das pessoas, no conceito ampliado de saúde. O projeto vai durar dois anos, nos quais os estudantes vão poder qualificar a rede do município”, explica.

Junto com os 40 acadêmicos, participam do PET-Saúde: Equidade 10 preceptores e 10 tutores, que são profissionais da rede de saúde de Passo e professores da Universidade que vão acompanhar as ações dos estudantes. Esta edição do Programa tem como foco aspectos como gênero, raça, etnia, deficiências e maternidade. “São assuntos que entram no grande tema da equidade em saúde, que transversaliza várias políticas públicas. Vamos trabalhar formando e cuidando das trabalhadoras e trabalhadores da rede do município aqui de Passo Fundo”, relata a professora Marina.

A vontade de conhecer novas realidades foi um dos motivos que levou Ana Carolina da Silva, estudante do 5º nível de Nutrição, a participar do PET-Saúde. Ela acredita que será uma oportunidade de relacionar a alimentação com aspectos psicológicos. “É um público muito atingido por questões sociais, e a gente vai mostrar mais o alimento como um lado afetivo do que uma regra”, planeja a futura nutricionista.

Ângela Maito, estudante do 3º semestre do mesmo curso, acredita que a Nutrição pode chegar nas pessoas de forma simples, de modo que elas consigam aderir a práticas alimentares saudáveis. Nesse contexto, ela destaca a maternidade: “a alimentação é algo muito importante, tanto para a saúde da mãe quanto do bebê”, comentou.

Esta edição do PET-Saúde será desenvolvida no Centro de Referência de Saúde da Mulher e da População LGBTQIA+, na UBS Independente, no Cais Hípica, na Vigilância em Saúde do Trabalhador e no Núcleo de Saúde Mental.