Extensão

Liga Acadêmica de Psiquiatria da UPF promove a 2ª edição do Setembro Amarelo

30/09/2025

13:47

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Arquivo Pessoal

A Liga Acadêmica de Psiquiatria da Universidade de Passo Fundo (Lapsique/UPF) promoveu, nos dias 23 e 24 de setembro, no Anfiteatro da Escola de Medicina, a segunda edição do Setembro Amarelo. Neste ano, o evento teve como tema “Sentidos roubados: do preconceito à solidão – a dimensão do sofrimento psíquico”.

A iniciativa buscou ampliar o diálogo sobre saúde mental, prevenção ao suicídio e enfrentamento do preconceito, reunindo acadêmicos e professores em dois dias de programação. O encontro também foi um espaço de acolhimento e aprendizado, reforçando a importância de cuidar da vida e fortalecer as redes de apoio.

No primeiro dia, a programação contou com as palestras “A dor que gesta: saúde mental materna e prevenção do suicídio”, ministrada por Rita Maynart; “Cuidar de si em um mundo que fere: prevenção ao suicídio e realidade LGBT”, conduzida por Bruna Chaves Lopes e Bianca Santos; além da fala de Jorge Alberto Salton sobre “Expressar é viver: a arte como ponte para a prevenção”.

Já o segundo dia iniciou com a palestra “O grito de socorro por trás do vício: estratégias de manejo e acolhimento na crise”, conduzida por José Saraiva Júnior. Após o coffee break, Rafael Mota do Nascimento e Felipe Franceschi falaram sobre “Entre muros que acolhem: o papel do hospital psiquiátrico na luta pela vida”, trazendo reflexões sobre acolhimento e cuidado em contextos hospitalares.

Para Marco Poletto, presidente da Lapsique, o evento foi uma oportunidade de trazer à tona dores muitas vezes invisíveis e silenciadas: “No Setembro Amarelo, mês dedicado à valorização da vida, o evento abriu espaço para refletir sobre realidades que pedem escuta, empatia e cuidado. Mais do que palestras, foi um convite à reflexão: compreender que por trás do sofrimento há sempre uma história, um pedido de ajuda, um chamado à vida. O evento reforçou que prevenir o suicídio é também construir redes de cuidado, respeito e esperança”, ressaltou.

 

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