Universidade

Dia do Amigo: dividir, partilhar, crescer e fortalecer laços

20/07/2022

10:02

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Arquivo pessoal

Amizades nascidas dentro da Universidade mudaram perspectivas e foram fundamentais para a vida acadêmica

Os mesmos medos, as mesmas expectativas, os mesmos desafios. Muitas coisas unem duas ou mais pessoas durante o tempo que passam na universidade. E aí, nascem as amizades. Algumas, duram o mesmo período de uma graduação. Outras, criam laços tão fortes que ultrapassam o pórtico de entrada e nos acompanham para o resto da vida. E são essas as histórias que queremos contar neste 20 de julho, Dia do Amigo: quatro mulheres que se conheceram durante suas trajetórias acadêmicas aqui na UPF e deram início a uma grande amizade

Amizade de longa data
Assim como muitas amizades que nascem durante a faculdade, a de Carine Dessbesell e Laura Anklam começou com um objetivo em comum: ambas precisaram sair de suas cidades natal para poder estudar. O ano era 2010 e as duas eram estudantes do primeiro nível do curso de Estética e Cosmética e logo de cara se identificaram. “A Laura é natural de Santo Ângelo e eu de Panambi. Na época, ela procurava alguém para dividir o apartamento e eu queria morar mais perto do trabalho e aí fomos morar juntas”, lembra Carine. 

As colegas de apartamento viraram amigas e dividiram muito mais do que as aulas. “Íamos juntas para a faculdade, fazíamos os trabalhos juntas, estudávamos juntas para as provas, além de dividirmos as coisas do cotidiano, da casa, as contas, as alegrias, tristezas, aniversários, família”, contam. O resultado? Nem a formatura foi capaz de separá-las e Carine e Laura permaneceram morando juntas por mais três anos. 
Hoje, apesar de Laura morar em São Borja, as duas mantém os laços e foram ainda mais adiante. Carine foi madrinha de casamento de Laura e, hoje, ela e o noivo são ainda padrinhos do Vini, o filho da Laura. “A nossa amizade tem um valor muito grande pra mim, ganhei mesmo uma irmã, uma segunda família - o pai e a mãe da Laura me chamam de filha -  alguém que eu sei que posso confiar e que posso dividir a minha vida. A Laura vai ser sempre uma das pessoas mais importantes da minha vida, da minha história e nada vai mudar isso!”, finaliza Carine. 

Compartilhar a caminhada, os desafios e as conquistas
Iniciar a vida acadêmica é desafiador e, até encontrar o tempo certo, organizar as rotinas e se inserir nos grupos, tudo fica inseguro. Mas a amizade é um dos acontecimentos que pode mudar essa realidade. E foi isso que aconteceu com a Rayssa Moraes e a Lea Engelman.

As duas se conheceram no segundo semestre do curso de Veterinária. Mesmo não sendo da mesma turma, elas faziam parte do mesmo grupo de amigos. Segundo Rayssa, a energia entre elas teve uma conexão desde o primeiro momento. “A energia entre nós bateu de primeira, assim que nós conhecemos, aquela sensação de conforto, de segurança, onde o silêncio entre ambas não gera constrangimento, sabe?! A gente primeiramente começou a conversar mais sobre assuntos da faculdade, mas em questão de dias já estávamos dividindo histórias de vida e compartilhando momentos juntas. Desde o início eu vi nela um lugar de porto seguro, aquelas coisas que raramente acontecem na vida, uma sintonia única”, lembra. 

Ter a oportunidade de partilhar com alguém essa etapa tão importante da vida é fundamental para ela, que garante que poder ter amigos de verdade na rotina acadêmica faz uma grande diferença. Até porque, conforme pontua Rayssa, a maior parte dos dias são vividos na UPF, já que o curso de Medicina Veterinária é integral), então, algumas pessoas passam a fazer parte da família. “Nem todos os dias vão ser fáceis, então tu ter com quem contar, ter quem chamar de amigo, faz toda diferença. Por que num dia ruim, tudo o que tu precisa é de um abraço e um conforto com palavras. Nossa amizade sempre foi assim, desde o início, uma incentiva a outra, dá apoio, dá suporte, e isso tudo faz com que a jornada acadêmica se torne mais leve e mais alegre. Acredito que sem a Léa ao meu lado, durante esses 5 anos, a caminhada não teria sido tão prazerosa”, comenta.

Da faculdade para vida
Agora Médicas Veterinárias, Rayssa e Lea seguem amigas e presentes na vida uma da outra. Ainda que de maneira mais on-line do que presencial, em função da distância, da rotina e das demandas do trabalho, a amizade segue a mesma. “Agora somos médicas Veterinárias em continentes diferentes, mas que estão sempre presente na vida uma da outra de forma on-line. Sempre, sempre dando força e coragem uma para outra. É o que mais amo entre nós, que apesar da distância, nada mudou”, relata, destacando que o incentivo mútuo foi a chave para que cada uma tivesse coragem de seguir seus sonhos”, conta.

Lea tem uma palavra para definir a amizade das duas: inexplicável. Segundo ela, a conexão formada em pouco tempo se tornou única e especial. “Poder viver toda a trajetória acadêmica de 5 anos ao lado de uma amiga é realmente inexplicável, e digo que essencial e necessário. A faculdade nos exige muito em questão de tempo. O curso de Medicina Veterinária é integral, então passávamos praticamente 12h-16h por dia dentro da faculdade, entre aulas, práticas e estágios extracurriculares. Encontrar bons amigos e poder compartilhar desses momentos com eles é realmente reconfortante, aquele sentimento de família e acolhimento”, relembra, pontuando que, às vezes, apenas um cochilo ou um almoço nos intervalos já eram suficientes para recarregar as energias. 

“Agora somos médicas veterinárias morando em países diferentes e isso não mudou em absolutamente nada na nossa amizade. Desde o início nunca fomos aquelas amigas de vivermos 24h grudadas fisicamente, mas com certeza vivemos muito presente na vida uma da outra. Somos aquelas amizades de áudios longos no WhatsApp, memes o dia todo no Instagram, chamada de vídeo quando conseguimos e de fato a distância não mudou absolutamente nada na força da nossa amizade”, relata Lea.

Lea para Rayssa:
“Para mim a Léa significa coragem, empatia e bondade. A gente sempre incentivou uma a outra a ir atrás dos seus sonhos, e eu vejo nela a realização de todos eles. Para mim, como amiga, ela é meu maior orgulho. A Léa é carinhosa e atenciosa com quem ama, te faz se sentir parte da família dela. Então para mim, ela representa um misto de coisas boas e representação da força da mulher no mundo equino”.

Rayssa para Lea:
“Cada ato de amor que a Ray tem comigo, demonstrando preocupação, carinho e afeto, para mim, é o verdadeiro significado de amizade. São poucas as pessoas que eu admiro e chamo de amiga, e a Rayssa com toda certeza és uma das melhores que tenho. A Ray para mim representa acolhimento, aconchego e liberdade. Com ela eu posso ser quem eu realmente sou, sem julgamentos, sem barreiras, sem filtro. E ela sabe que pode ser exatamente do jeitinho dela comigo, porque é o jeitinho dela que me encanta, me diverte e torna-a tão única na minha vida. Nós sempre incentivamos muito os sonhos uma da outra, e sempre fizemos questão de falar tudo isso. Acho que esse é o ponto chave, ter pessoas que nos incentivam, que se orgulham e que sonham junto contigo. Por isso amo dividir minhas conquistas com a Ray, porque com ela a comemoração e o sentimento é realmente sincero. Tenho orgulho da mulher é Médica Veterinária que a Rayssa de 5 anos atrás se tornou. Os pets têm sorte em tê-la”.