Cultura

Exposição no MAVRS une arte, arqueologia e ancestralidade indígena

01/08/2025

11:15

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Guilherme Severo

“Maria Tomaselli, entre povos e linhas” pode ser visitada até o final de setembro

O Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS) abre suas portas para uma nova exposição: “Maria Tomaselli, entre povos e linhas”. A mostra reúne obras da artista austro-brasileira Maria Tomaselli (Innsbruck, 1941) e fragmentos arqueológicos produzidos por diferentes povos indígenas anônimos, de tempos remotos.

As obras selecionadas fazem parte do acervo do próprio Museu e constroem uma narrativa que entrelaça arte contemporânea e ancestralidade. São pinturas, gravuras, fragmentos de cerâmica e líticos, objetos moldados em pedra, que testemunham, de forma silenciosa, a permanência dos saberes originários no tempo.

A exposição tem curadoria da professora e arqueóloga Dra. Jacqueline Ahlert, coordenadora do Laboratório de Cultura Material e Arqueologia (LACUMA) da UPF. A iniciativa representa uma parceria entre o MAVRS e o LACUMA, unindo arte e arqueologia em uma proposta que ultrapassa o olhar estético e mergulha em reflexões antropológicas e científicas.

Para a coordenadora do Museu, Patrícia Vivian, a mostra reafirma o papel dos museus universitários como espaços de diálogo entre diferentes campos do conhecimento, “A realização desta exposição reforça a importância das parcerias entre espaços museais e laboratórios de pesquisa. Essas colaborações ampliam as possibilidades curatoriais, enriquecem o conteúdo apresentado ao público e promovem o diálogo entre diferentes áreas do saber. Quando arte e arqueologia caminham juntas, o museu se torna um espaço ainda mais agregador, não apenas de objetos, mas de saberes, experiências e reflexões que atravessam o tempo.”

A exposição permanece aberta para visitação até o final de setembro e convida o público a refletir sobre memória, pertencimento e continuidade. Em um país que abriga centenas de línguas indígenas e milhares de expressões artísticas originárias, cada traço, fragmento ou gravura ecoa a vitalidade de mundos que seguem vivos, ensinando outras formas de habitar o tempo. A entrada é gratuita e toda a comunidade está convidada a visitar.

Para escolas, grupos ou interessados em visitas mediadas, é possível fazer o agendamento com a equipe do museu, através do e-mail mavrs@upf.br
 

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