Estudante da residência da UPF desenvolve aplicativo que ajuda pacientes com câncer

Orientação e atendimento individualizado em casa. Essa foi uma necessidade de pacientes em tratamento oncológico que o farmacêutico e estudante Otávio Castro identificou durante sua residência no Programa de Atenção ao Câncer UPF/HCPF/SMSPF. Para atender a demanda, ele criou uma solução que cabe no bolso, na palma da mão e acompanha os pacientes e familiares onde quer que eles estejam: um aplicativo para celular.

A ferramenta, chamada Relaty, consiste num chat automatizado por inteligência artificial. Equipado com um banco de dados sobre uma série de medicamentos utilizados no tratamento do câncer, ao conversar com o robô, os pacientes podem sanar dúvidas sobre o uso, armazenagem e efeitos colaterais dos remédios.

A criação da ferramenta é produto do trabalho de conclusão de residência de Otávio. Segundo ele, além de auxiliar os pacientes, o recurso também contribui com os profissionais da saúde. “Tanto os pacientes quanto os acompanhantes têm utilizado a plataforma, isso contribui para que possamos colher os dados e melhorar a efetividade do tratamento”, explica.

“Começamos com um medicamento cadastrado, depois ampliamos dentro da oncologia”, conta o acadêmico, que revela que o objetivo agora é expandir para outras áreas. “Pretendemos aprimorar a inteligência artificial para atender também a cardiologia e a neurologia, por exemplo”.