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Direito UPF promove mais uma edição do “Do Direito para a Vida”

14/03/2024

15:54

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Carolina Lima e Luís Henrique de Melo

Evento reuniu egressos do curso que contaram suas experiências à estudantes dos níveis iniciais

As possibilidades de carreiras que um estudante pode seguir após concluir sua graduação são infinitas. A universidade, enquanto instituição de ensino, pode oportunizar que os novos acadêmicos conheçam trajetórias já desenvolvidas por quem esteve na mesma posição anteriormente. Foi pensando nisso que o curso de Direito da Universidade de Passo Fundo realizou nessa quinta, 14 de março, o “Do Direito Para a Vida”, evento que evidencia aos estudantes dos primeiros níveis as carreiras de sucesso que egressos seguiram depois da graduação.

Nesta primeira edição de 2024, o evento trouxe os egressos Caroline Damitz, que é diretora de sustentabilidade no Raiffeisenbank, na Áustria, Guilherme Lourençon, consultor jurídico da Coasa, e Leonardo da Silva, advogado empresarial. Os ex-estudantes contaram aos novos acadêmicos suas experiências durante a graduação, as oportunidades encontradas dentro do ambiente universitário e suas trajetórias profissionais.

A professora Me. Salma Ribeiro Makki recepcionou os estudantes e reforçou esperar que os jovens se inspirem nas experiências apresentadas. “Nós queremos que isso fomente os sonhos dos novos alunos. Recebemos estas pessoas que antes estudavam aqui para mostrar como chegaram nessa etapa profissional, o que fizeram e quais foram os obstáculos”, disse Salma.

Sucesso no exterior

A Caroline Damitz, egressa do curso de Direito, concluiu sua graduação em 2015 e logo ingressou no mestrado, também na UPF. “Eu concluí meu mestrado em 2018 onde pesquisei sobre o revenge porn no âmbito jurídico. Em 2019 eu me mudei para a Áustria e comecei a trabalhar no Raiffeisenbank, e hoje sou diretoria de sustentabilidade e trabalho também na área de responsabilidade social e diversidade, onde questionamos ações como igualdade salarial, por exemplo”, contou.

Ela reforça que participar das pesquisas e da extensão foi altamente proveitoso para sua carreira se consolidar. “Eu me encontrei na pesquisa quando entrei no mestrado, onde desenvolvi um trabalho sobre revenge porn no âmbito jurídico. Aproveitei muito a extensão e os projetos de pesquisa que existem na Universidade, e isso ajudou muito a me tornar a profissional que sou hoje”, destacou.

Atuação em cooperativas da região

O egresso Guilherme Lourençon ingressou no Direito UPF em 2015 e aproveitou todos os projetos de pesquisa que pode participar. “Participei de projetos de pesquisa da Universidade e isso me ajudou a aprimorar meus conhecimentos. Aproveitem os estágios oferecidos, a extensão, os grupos de pesquisa, tudo isso ajudará o estudante a trilhar um caminho brilhante”, disse aos acadêmicos.

Hoje, Guilherme atua como consultor jurídico na Coasa, uma das maiores cooperativas agrícolas do Rio Grande do Sul. “É uma cooperativa onde o caixa gira em torno de 80 milhões de reais, então vocês [estudantes] devem imaginar que minha jornada de trabalho passa de nove horas diárias”, falou o advogado, descontraindo a plateia.

Incentivo à extensão e aos estágios

Leonardo da Silva ingressou no curso de Direito em 2014, exatos 10 anos. Durante sua graduação, teve a oportunidade de atuar em diferentes projetos e estágios, o que o tornou experiente na advocacia, já que hoje é advogado empresarial.

Para ele, fazer estágios sempre foi uma excelente opção. “Eu tive o privilégio de poder fazer somente estágios enquanto estava na graduação. Atuei no Balcão do Consumidor aqui na UPF. Um adolescente de 18 anos ouvindo experiências e problemas de consumidores foi essencial para iniciar essa trajetória. Depois disso entrei na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, onde permaneci por quase dois anos”, contou aos estudantes.

Ele também aproveitou o Programa de Intercâmbio Acadêmico da UPF (Piac) para expandir seus conhecimentos em outro país. “Tive a oportunidade de estudar em Madri, na Espanha, onde fiquei seis meses estudando na Universidade Carlos III. Foi uma experiência riquíssima, e costumo dizer que lá eu aprendi a estudar. Sempre estude, mas nunca tive as melhores notas. Fazer o intercâmbio me trouxe um novo olhar sobre os estudos”, finalizou Leonardo.