Colocar a paixão no que se faz, para fazer mais e melhor

Marcelo Pimenta é um entusiasta da inovação, seja ela na área que for. Jornalista de formação, ele sentiu necessidade de empreender e viu, ao longo da caminhada, que mais pessoas tinham esse desejo. Nas conversas, percebeu que uma das coisas que faz um projeto dar certo é a paixão. Quando você coloca paixão em qualquer atividade, as probabilidades de acerto são infinitamente maiores. Foi com isso em mente que escreveu o livro “Economia da paixão: como ganhar dinheiro e viver mais e melhor fazendo o que ama”. Ele conversou sobre o tema durante a Semana Global do Empreendedorismo, realizada pelo UPF Parque.

Em sua fala, contou algumas histórias que o ajudaram na construção do livro e dos desafios vividos durante a pandemia da Covid-19. Marcelo também trouxe alguns dados sobre o comportamento do mercado, das relações e das mudanças de consumo da sociedade. Ele destacou que tudo se transforma numa velocidade muito intensa hoje e que algo que era fundamental hoje, pode não ser mais amanhã. Da mesma forma, um produto que não tinha tanta relevância, pode se tornar indispensável de uma hora para outra. 

O encontro contou com a participação do diretor da Escola de Ciências Jurídicas da UPF, Dr. Rogerio da Silva, representando a reitoria, além da Gestora do UPF Parque, Teofanes Foresti, e representantes do Sebrae.

Diante de tudo isso, ele pontuou que, mais do que olhar para todas essas realidades, é fundamental que cada pessoa saiba o que quer, porque quer e quanto vai se dedicar ao que vai fazer. Essas respostas vão nortear o trabalho que, acima de tudo, deverá ter em sua essência a paixão.

Segundo o palestrante, o mundo hoje se mostra frágil, ambíguo, não-linear e incompreensível, por diversos fatores, por isso, muitas oportunidades de empreender surgem tanto para quem já tem um negócio, quanto para quem quer começar a inovar. Ele pontua que com as ferramentas e conhecimentos certos em mãos, é possível transformar as realidades. “A criatividade é hoje a habilidade mais importante da atualidade. Temos que ter uma conexão com propósito. Vimos a pandemia fortalecer a necessidade de novos métodos, destacar a importância da saúde mental e de uma vida material diferente da que estávamos acostumados. Tudo isso são oportunidades, basta apaixonar-se por algo”, complementou.