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Alunos da Medicina UPF realizaram Trote do Bem no HSVP

01/08/2018

18:06

Por: Colaboração: Assessoria de Comunicação HSVP/ Edição: Assessoria de Imprensa UPF

Fotos: Caroline Silvestro

Os calouros da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (FM/UPF), por meio da Atlética de Medicina, em parceria com o Centro Oncológico do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), realizaram na tarde de terça-feira, 31 de julho, mais uma edição do Trote do Bem. O momento especial, proporcionou que os calouros tivessem seu primeiro contato com o hospital e ao mesmo tempo, vivenciassem o trote da faculdade, feito pelas crianças em tratamento oncológico.

Enquanto cortar o cabelo é um gesto tradicional para quem passa no vestibular, raspar o cabelo para uma criança ou adolescente em tratamento oncológico não é um momento tão fácil. A iniciativa idealizada pela Atlética de Medicina da UPF e abraçada pelo Centro teve sua primeira edição no início de 2018. Devido a aprovação das crianças e alunos, foi novamente realizada neste semestre. O projeto se chama Trote do Bem, pois além dos acadêmicos participarem da brincadeira, eles já conhecem o ambiente hospitalar e trabalham a questão da humanização. O Trote não é forçado, participa quem quer, meninos raspando o cabelo e meninas fazendo a doação de uma mecha de 15cm para a doação. “Temos essa proposta de um ritual de passagem, mas que também demonstra a humanização do médico, que é o que a nossa faculdade propõe. Os calouros gostaram e ver a alegria das crianças em participar do momento foi muito gratificante”, destacou a coordenadora da área social da Atlética, Amanda Lapp Guasso.

Os calouros foram recebidos pelo médico oncologista pediátrico e coordenador do Centro Oncológico, Pablo Santiago que falou sobre a importância de vivenciar esse ritual de passagem, justamente em um ambiente onde pacientes perdem o cabelo em função do tratamento. “Hoje é um ritual de passagem, vocês deixaram para trás o material do cursinho e entram no universo da Medicina. Nada melhor que no primeiro dia vir até a oncologia pediátrica, onde encontramos pacientes cheios de esperança, lutando pela cura e que, tem toda uma vida pela frente”, ressaltou.

Sanderson de Oliveira, 11 anos, passou por tratamento para combater um tumor gastrointestinal. Perdeu o cabelo e venceu a batalha. Internado no hospital para realizar exames e fazer acompanhamento, ele se divertiu cortando o cabelo dos calouros. “Muito legal fazer isso. Cortei o cabelo de vários”, comentou o menino, que antes de passar a máquina, abraçava os estudantes.

Ao todo, oito mechas de cabelo foram doadas e 10 meninos rasparam o cabelo. Mas, mais do que alegria e a experiência de cortar os fios, os calouros levaram para as crianças a empatia, tornaram a perda de cabelo algo mais leve e, levaram consigo uma lição que servirá para o curso e a vida toda: humanização.