Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação/UPF
Atividade foi desenvolvida por estudantes do curso de Fonoaudiologia
Os acadêmicos do curso de Fonoaudiologia da Universidade de Passo Fundo (UPF) realizaram, no dia 26 de agosto, uma ação relativa ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), na Praça do Teixeirinha. Supervisionados pelas professoras Ana Rita Brancalioni e Vanessa Giacchini, o grupo prestou orientações e entregou fôlderes informativos à comunidade sobre a importância do trabalho do fonoaudiólogo em pacientes com TEA.
O TEA é um transtorno do comportamento infantil que se caracteriza por deficiências nas habilidades sociais relacionadas ao desenvolvimento da linguagem e por dificuldade na interação social e nas sensibilidades sensoriais. As crianças autistas comumente evitam o contato visual, exibem movimentos corporais estereotipados, apresentam interesse restrito por determinado tema, preferem brincar sozinhas ou quase sempre do mesmo jeito, mantêm rotinas intensas e problemas ao lidar com a alteração dessa rotina, não respondem quando são chamadas, têm pouca sensibilidade à dor e sensibilidade aumentada a sons e texturas.
Além disso, no que se refere ao contexto de fala e da comunicação, as pessoas diagnosticadas com o Transtorno tendem a mostrar atraso no desenvolvimento da linguagem, sendo a comunicação, muitas vezes, expressada por meio do choro. Ainda, a fala, quando presente, costuma apresentar um nível inferior à de seus pares de mesma idade, com características telegráficas e marcada por repetições de palavras. Outra característica comum é a de que muitos autistas apresentam dificuldades para compreender a linguagem corporal e as expressões faciais.
Importância do diagnóstico precoce
As características do Transtorno surgem nos primeiros anos de vida da criança. É importante estar atento aos sinais, pois, quanto antes for diagnosticado e iniciado o tratamento, melhor será o desenvolvimento da criança. É essencial a intervenção precoce para que os melhores resultados sejam alcançados e o jovem paciente possa se comunicar melhor.
A terapia fonoaudiológica para crianças com TEA é fundamental, pois ela objetiva ampliar o uso de diferentes funções comunicativas, incentivar o discurso verbal, favorecer a compreensão verbal, aumentar a participação da criança em atividades dialógicas e na troca de turnos comunicativos. Também emprega recursos alternativos e suplementares de comunicação nos quadros em que a linguagem verbal não se desenvolve.
A atividade dos alunos faz parte da Campanha da Linguagem, proposta pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.