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Meditação: Lasepics promove momento para se reconectar e acalmar a mente

31/03/2023

16:29

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Carla Vailatti

Trânsito, compromissos, distrações: parece que o tempo para acalmar a mente e voltar a atenção para nós mesmos é cada vez mais raro. Para criar um momento de leveza e conexão, a Liga Acadêmica de Saúde, Espiritualidade, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Lasepics) realizou na terça-feira, 28 de março, a sua primeira prática de meditação aberta, chamada Instituto da Saúde Medita. A ação foi conduzida pela estudante de Psicologia Stefany Ansolin, e foi um momento de autocuidado para os participantes.

“A meditação é uma prática versátil, que pode ser feita em qualquer lugar”, lembra Stefany. Ela conta que a meditação está entre as práticas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde estudadas pela Lasepics, que integra diferentes graduações da área da saúde, como Medicina, Psicologia, Farmácia e Enfermagem.

Entendendo as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

A professora Dra. Carla Beatrice Crivellaro Gonçalves integra a Lasepics, e explica o que são as práticas integrativas e complementares, e qual a sua importância no contexto da saúde:

“As práticas integrativas são todas as práticas utilizadas no processo do cuidado em saúde que vão se agregar, são complementares às práticas de cuidado tradicionais. Então, por exemplo, uma pessoa que está em um processo de sofrimento mental, com crises generalizadas de ansiedade. Essa pessoa pode usar estratégias como acompanhamento psiquiátrico e psicoterápico e o uso de medicamentos, mas pode também lançar mão de outras práticas, como a meditação. Essas práticas se relacionam com a nossa constituição de forma mais ampla, porque não somos só corpo físico, biológico, nós somos toda nossa questão psicológica, mental e espiritual. As práticas integrativas conseguem contemplar essa nossa constituição ampla enquanto pessoas, em uma lógica que chamamos de saúde integrativa. 

As práticas integrativas fazem parte de uma política do Sistema Único de Saúde (SUS), que é a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Elas podem ser desenvolvidas tanto no processo de cura, de manejo de algum problema de saúde já estabelecido, mas elas também podem ser utilizadas com o objetivo da prevenção do adoecimento ou da piora de alguma situação em saúde que a pessoa já tenha”.