Intercâmbio virtual: acadêmicos de Letras trocam experiências com estudantes de universidade de Nova York

Os estudantes da disciplina Prática de Compreensão e Produção Oral em Língua Inglesa, do curso de Letras da Universidade de Passo Fundo (UPF), tiveram a oportunidade de participar do intercâmbio virtual KOSKO Future Teachers durante os meses de março, abril e maio de 2023. A implementação do projeto foi uma parceria entre a professora Me. Jancileidi Hübner, da UPF, e a professora Dr. Christina Wright Fields, da Marist College de Poughkeepsie, cidade do estado de Nova York, nos Estados Unidos.

A sigla KOSKO significa Knowing Our Students, Knowing Ourselves (Conhecendo nossos (as) alunos (as), conhecendo a nós mesmos (as) e a ideia central deste projeto é aprender com o mundo e não apenas sobre o mundo. Dessa forma, nesta edição, os estudantes puderam comparar perspectivas de falantes nativos e não-nativos da língua inglesa sobre educação e diversidade e refletir sobre língua, poder e cidadania. O projeto contou com quatro fases, que incluíram a apresentação de lemas enquanto futuros professores, comparações de sistemas educacionais dos dois países e reflexões acerca do inglês como língua franca, bem como questões de sotaque e aceitação do diferente.

Ao descrever sua experiência durante o projeto, a acadêmica Vanessa Scolari ressalta. “Pudemos compartilhar nossas visões acerca de conceitos basilares para nossa formação enquanto professores de língua, como questões sobre sotaque e identidade, além da possibilidade de debate acerca do ponto de vista dos nossos colegas americanos sobre esses e outros aspectos linguísticos”, disse.

A estudante Ana Paula Tomazzini da Silva comenta sobre a importância do intercâmbio. “Um projeto de intercâmbio virtual nos agrega muito conhecimento, tanto do sistema educacional, didática, anseios da vida de um professor de língua e exercitar o inglês em sí”, afirma.

O intercâmbio virtual é um modelo de interação internacional, que possibilita a participação de um maior número de estudantes. Não demanda investimentos financeiros e faz uso da internet, proporcionando uma aplicação real para as produções dos estudantes a fim de ampliar suas competências interculturais e seus conhecimentos linguísticos. A acadêmica Camila Docena salienta que este tipo de experiência pode trazer aprendizados de percepção e visão dos outros, que transformam a realidade. 

Este movimento de internacionalização do ensino superior é considerado um passo importante, que ganha ainda mais relevância ao envolver futuros professores de língua inglesa e futuros agentes da internacionalização das escolas.

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