Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
Ação deu início ao projeto “Construindo a cidadania: carrinhos de rolimã - transportando esta ideia”, ligado à Faculdade de Engenharia e Arquitetura
Aproximar os jovens estudantes da Universidade é um dos objetivos do projeto “Construindo a cidadania: carrinhos de rolimã – transportando essa ideia”. Promovido pelo curso de Engenharia de Produção Mecânica da Faculdade de Engenharia e Arquitetura (Fear) da UPF, o projeto movimentou estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio Ernesta Nunes, de Carazinho, nessa quinta-feira (26).
De acordo com o professor Me. Nilo Alberto Scheidmandel, que coordenou a atividade, os carrinhos de rolamentos são o caminho lúdico para o desenvolvimento das competências comportamentais. “Por meio da ação, os estudantes atuam na construção da consciência coletiva, do trabalho em equipe e da realização cidadã. Eles exercitam seus papeis de protagonistas de suas realizações. Utilizam os recursos disponíveis para concretização de seus projetos”, destacou, ressaltando que, ao final da oficina de carrinhos de rolamentos, os grupos apresentarão os carrinhos na praça central da cidade, no sábado (28).
A iniciativa contou com o apoio da direção da UPF Carazinho. A diretora, Munira Awad, destacou a importância do projeto para que comunidade e Universidade estejam cada vez mais próximas. “Os estudantes gostaram muito. Foi bom ver o envolvimento e o empenho de todos. Os professores da escola também participaram e pontuaram a relevância da UPF para a comunidade”, considerou.
Proximidade e construção coletiva de saberes
Para a professora Carla Moroni, da escola Ernesta Nunes, mais do que um momento lúdico, a ação inspirou os estudantes em diversos aspectos, tanto pessoais quanto coletivos.
Para Carla, os jovens de hoje têm uma postura mais acomodada, muito em função das tecnologias disponíveis. Por isso, em sua opinião, o projeto desenvolvido junto com o curso de Engenharia de Produção Mecânica, envolvendo acadêmicos e professores, despertou neles uma vontade de fazer com as próprias mãos. “Eles esperavam que iriam encontrar tudo pronto, mas tiveram que sair da zona de conforto e produzir. Eles ficaram empolgados com isso, com o trabalho em grupo. Trabalharam o dia todo, foram buscar peças pela comunidade, e agiram como protagonistas. Hoje, vemos uma geração muito acomodada e que não se empolga facilmente. Essas ações mostram que eles têm potencial e que podem fazer as coisas que eles querem”, frisou.
Ela destacou que a escola também realiza atividades que colocam o estudante em movimento, mas que os colocar em contato com a Universidade fez toda a diferença no processo de aprendizagem e no envolvimento deles com a atividade. “Enquanto escola, fazemos ações assim, mas vindo da UPF, de uma instituição grande e comunitária, fez com que eles vissem a ação de maneira diferente. Somos muito felizes com a parceria que temos com a Universidade, em vários setores. A UPF prima pela qualidade do estudante, dentro e fora da instituição, e isso nos motiva a fazer melhor. Só temos a agradecer”, declarou a docente.
Além da Escola Ernesta Nunes, também participarão a Escola Estadual de Ensino Médio Conego Joao Batista Sorg, Escola Estadual de Ensino Médio Paulo Frontin e Escola Estadual de Ensino Médio Marquês de Caravelas. O grande encontro de todos os participantes ocorre no sábado (28).
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